Eu respeito toda e qualquer manifestação religiosa, política e sexual. Tenho a minha e não me perturbo com a dos outros. É coisa pessoal, íntima e merece ser privada.
Digo isso pois quando vou buscar informações sobre a Copa do Mundo Feminina, a maioria das buscas redireciona para “os relacionamentos e as namoradas das jogadoras“.
Não se fala de esquema tático ou coisas do jogo, mas sobre questões feministas e/ou LGBTQIAN+!
Ao contrário do que muitos possam defender, isso não é questão de empoderamento. Ao contrário: é tratar do assunto de forma sensacionalista, como se fossem pessoas “diferentes” ou “atrações” por algumas serem lésbicas, bissexuais, não-binárias ou qualquer outra condição. São pessoas! O atrativo é o esporte, não do que elas gostam.
Se elas desejarem expressar suas intimidades, que o façam. Mas quando a imprensa esportiva fica buscando esse tema, deixando o futebol de lado, é invadir a privacidade delas. E quem quer apenas discrição?
Deixem as moças em paz… Já foi o tempo de ficar “fuçando a vida pessoal” dos outros. Chega de preconceito.

Marta e Carrie Lawrence se conheceram no Orlando Pride, time em que jogam, e namoram há um ano –
