– A tragédia de Cambé: morreu o assassino. Sobre o herói e a venda de armas:

Dois alunos morreram cruelmente num ataque à Escola Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé-PR, na última 2ª feira. O assassino foi encontrado há pouco morto na cela em que estava preso.

As vítimas Karoline Verri Alves, de 17 anos, e Luan Augusto da Silva, 16 anos, eram jovens que orgulhavam suas famílias e tinham grandes virtudes.

Segundo o Estadão, o assassino:

“Tinha essa ideia na cabeça há quatro anos. Ele comprou o revólver, já com um tempo considerável, há um mês e meio. Também comprou a machadinha no dia 10 de junho”, afirmou o delegado-chefe da Polícia Civil de Londrina, Fernando Amarantino Ribeiro, que investiga o caso. Ele revelou ainda que o suspeito esteve na escola há cerca de 30 dias para analisar o espaço antes de cometer o ataque.
Conforme mostrou o Estadão, a Secretaria de Segurança Pública do Paraná informou que, além dos itens citados anteriormente, foi encontrado com ele um caderno com anotações sobre ataques em escolas. Além disso, foi revelado que o agressor é esquizofrênico e estava em tratamento, de acordo com informações fornecidas por sua família.
O autor revelou, durante depoimento, que o ataque à escola ocorreu como forma de retaliação aos episódios de bullying supostamente sofridos por ele no período em que estudou na instituição. O suspeito frequentou o colégio por pelo menos sete anos e saiu em 2014.
O caso ainda permanece em investigação, mas deve ter mudanças no desdobramento após a morte do autor do crime. Ao menos seis pessoas foram ouvidas na segunda-feira. Outros familiares e profissionais devem prestar depoimento nos próximos dias.”

(Mais informações em: https://www.estadao.com.br/brasil/ataque-a-escola-em-cambe-no-parana-o-que-se-sabe-sobre-a-tragedia-que-deixou-2-estudantes-mortos-nprm/)

A matéria mostra ainda um herói:

“Após ouvir os sons dos tiros, Joel de Oliveira, 62 anos, foi até a escola, disse ao atirador que era policial e o imobilizou até a chegada das viaturas. Se não fosse a ação de Oliveira, prestador de serviços de uma clínica de fisioterapia próxima ao Colégio Estadual Professora Helena Kolody, o ataque à escola que matou dois alunos na segunda-feira, 19, poderia ter sido muito pior.
Na hora, afirma Oliveira, ele nem pensou nos riscos e agiu de forma instintiva. “Foi tudo muito rápido. Eu tenho muitos amigos que têm filhos que estudam lá na escola, então nem consegui pensar muito. Eu saí correndo e vi se conseguia ajudar de alguma forma”, disse. Ele não tem qualquer experiência na área de segurança e nunca teve preparação para esse tipo de situação. “Agi totalmente no instinto para ajudar aquelas crianças.”

Fico pensando: quanto mais armas nas ruas, pior. E quem vendeu a arma para esse maluco assassino, não deveria ser preso também?

 Foto: Filipe Barbosa/EFE

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