– Ficou barato para Claus. Por sorte, Abel não o expulsou.

Já abordamos que Raphael Claus era o único árbitro com “passe livre” de Abel Ferreira (leia essa importante postagem para entender: https://wp.me/p4RTuC-NjA).

Os elogios do treinador ao árbitro na entrevista da final do Paulistão, se acontecessem na Inglaterra, não ficariam (acredite) impunes. E isso teve reflexo no jogo de ontem, pelo Brasileirão. Um exemplo:

O técnico Rafa Benitez (na ocasião no Chelsea) elogiou um árbitro e foi punido pela Premiere League. E a lógica era:

  • Quando se critica o árbitro, se desrespeita a autoridade. Quando se elogia, se assedia (e isso pode gerar uma benesse posterior, pressionando o árbitro).

Na partida São Paulo x Palmeiras (onde tecnicamente Claus não comprometeu, errando em um pênalti inexistente e corrigindo posteriormente pelo VAR), Abel intimidou Calleri num lance atípico, de pura indisciplina e que não deveria acontecer – recebendo apenas Cartão Amarelo. No segundo tempo, após seu assistente João Martins ser advertido pelo Cartão Amarelo, Abel aplaudiu ironicamente a decisão do árbitro (que é atitude para Cartão Amarelo). Ainda assim, não recebeu a advertência, que geraria a expulsão (repare que Claus adverte João Martins e Lucas Silvestre, e durante a caminhada para a advertência, Abel tenta interpelar o árbitro que até dá uma ameaçada de ir para o técnico mas só o adverte verbalmente).

Está ficando chato ver, rodada a rodada, o mau comportamento do vencedor treinador (mas que é muito folgado). Nesta partida, a autoridade em campo foi de Abel, e não de Claus. Se bobear, o técnico expulsaria o juizão e Seneme ficaria com seu time desfalcado para a próxima escala.

São Paulo x Palmeiras: onde assistir, horário e escalação das equipes - Estadão

Imagem extraída de: Estadão.com.br

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