Historicamente, o racismo imperou nos gramados de futebol da Europa e da América do Sul. Com leis frágeis e a falta de voz na sociedade, os negros sucumbiam às ofensas.
Felizmente, a mentalidade humana mudou em muitos lugares e gritos racistas, sexistas, homofóbicos e de qualquer origem de indignidade se tornaram condenáveis. Porém, ainda assistimos atônitos os imbecis gritando.
Na Copa do Mundo da Rússia, os capitães das Seleções faziam um pronunciamento antes do jogo contra o Racismo. Funcionou?
O River Plate foi multado em 30 mil dólares por atos racistas dos seus torcedores contra o Fortaleza, em 2022. Mas em 2023, repetiu atos contra o Fluminense (ontem). Adiantou a multa?
Torcedores do Newell’s ironizaram e praticaram racismo em plena Vila Belmiro contra o Santos. E daí? O que dará?
Desde a década passada, a CBF faz a campanha “Somos Iguais”. Mas acabou o racismo no Brasil? Claro que não… Lembram do diretor do Brusque-SC?
A Conmebol “tirou uma casquinha” no caso Vinícius Jr, mas o que ela está fazendo em nosso continente?
A questão é: o que fazer para acabar com o racismo de verdade?
O problema parece não ser exclusivo ao futebol. A sociedade está doente.
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Imagem extraída da Web
