– Há exatos 6 anos…

No dia 19 de Abril de 2017, o médico que cuidava da gravidez da minha mulher Andréia nos chamou e disse: “Está difícil, não tenho outra coisa a falar para vocês: a gravidez não chegará aos 9 meses, precisaremos tomar uma providência urgente. A bebê e a mãe correm riscos de morte, e como médico, tenho que salvar pelo menos a mãe”.

Assustado, eu disse: “Não, doutor, o senhor precisa salvar as duas”.

E ele, compreensível, me respondeu: “Eu sei da angústia de vocês, mas eu sou médico. São palavras duras e realistas, só que eu não posso enganar vocês. Eu quero salvar a mãe e a filha, mas a prioridade, nesses casos graves, é a mãe”.

NUNCA esquecerei aquele momento tenso. Nossa Estelinha estava perdendo peso e a mamãe estava acometida por Síndrome de Hellp (dê um Google e veja o quanto grave é essa síndrome). O médico saiu, combinei com a Andréia de que a Estela se chamaria Maria Estela, pois estávamos consagrando a vida dela à Nossa Senhora, para que ela pudesse testemunhar aquela graça que Jesus concederia a nós pela intercessão da Virgem Mãe. 

Chamamos o Pároco da nossa comunidade, o Padre Agnaldo Tavares, que ministrou a Unção dos Enfermos para minha esposa. A operação estava marcada para o dia seguinte, emergencialmente, às 7h.

Porém… a pressão subiu, a Andréia foi para a sala de cirurgia, e no dia 20, antes do horário previsto, eis que uma pequena anjinha se tornou gente, cheia de vida!

SEMPRE me lembrarei da médica-chefe da UTI pré-natal, que disse ao seu colega: “Doutor, mas essa menina é a mesma dos exames? Ela está perfeita, é um milagre.”

Milagres existem, Maria Estela Porcari é um deles e dou testemunho disso. E sempre testemunharei.

Ao nascer:

Hoje:

Tenha fé!

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