Esperei um momento não eufórico da atuação da Seleção Brasileira para falar sobre os 4×1 conquistado pelo Escrete Canarinho sobre a Celeste Olímpica. Também esperei um momento em que não estivesse fulo para escrever sobre o Estatuto da CBF.
É claro que seria utopia que a Seleção Brasileira não fosse propriedade da CBF. Sim, a entidade é dona do time e fatura alto com ele.
Tite, que admiro demais (o considero um ser humano sensacional e treinador de ponta), conquistou os jogadores e os torcedores, trazendo a grandeza do selecionado e a graça de voltar a assistir os jogos (mesmo tendo traído seu próprio discurso anti-Del Nero).
Del Nero, na calada, deu uma “pedalada” no estatuto da CBF: aumentou o peso das Federações Estaduais em relação aos clubes de Futebol da Série A e B, conseguindo que os presidentes estaduais (os mesmos que recebem o nefasto “mensalinho” de Marco Polo) pudessem o reeleger por mais vezes.
Pense: o sucesso de Tite, sem o treinador ter imaginado, abafou toda a crise política e as acusações contra o mandatário da CBF, preso em seu bunker no RJ. Dessa forma, voltou a reinar temendo apenas uma coisa: as viagens internacionais!
Como escreveu Juca Kfouri recentemente, a CBF não merece sua Seleção…


NÃO ADIANTA O TITE GANHAR TODAS AS PARTIDAS E PERDER APENAS UMA, QUE É A DECISÃO DA COPA DE 2018 NA FINAL. TODO O TRABALHO VAI PARA O “VASO” DA BANHEIRA.
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Verdade! O que valerá, ao final das contas, será o título!
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