A senadora Gleisi Hoffmann (acusada de vários crimes de corrupção) aproveitou ontem sua palavra na Tribuna do Senado pedindo que as mulheres usem a data de hoje (08 de março, Dia Internacional da Mulher), para greves – seja bloqueando estradas, seja se recusando a fazer sexo!
Leia o discurso:
“Este ano é diferenciado, porque tem um movimento internacional das mulheres para que a gente, no mundo inteiro, se movimente de diferentes formas e por diferentes bandeiras, mostrando o que está em jogo na sociedade humana, mostrando os retrocessos que estão se fazendo em relação aos direitos conquistados pelas mulheres. Então, neste ano, o dia 8 de março será um dia de greves. Nós vamos fazer greves. Nós vamos fazer greves nas escolas, nós vamos fazer greves nas nossas casas, nós estamos chamando para fazer greves nas atividades domésticas, fazer greves na área de trabalho, fazer bloqueio de estradas, fazer marchas, fazer abstenção de todo trabalho doméstico, inclusive abstenção sexual.”
Ops! Mas fazer sexo ou não é condição de protesto para as mulheres livres e independentes? A mim, entendo que essa fala cairia bem na condição de mulheres como “objeto sexual”, coisa que nunca devemos encarar. O sexo feminino é forte o suficiente para uma Senadora da República usar o argumento de “greve de sexo” para chamar a atenção da sociedade.

