As ociosas arenas da Copa do Mundo do Brasil não poderão ser usadas no Campeonato Brasileiro de 2017, após decisão da CBF, que proíbe a venda de mandos de campo (imitando a Inglaterra, como texto abaixo que compartilho).
Outra coisa, essa assustadora: a proibição de grama sintética para 2018 (mesmo as aprovadas pela FIFA), sugestão do presidente do Vasco da Gama, Eurico Miranda, e aceita pela entidade. Ora, se está na regra que pode, por que no Brasil não poderá? A tendência mundial, aliás, é a crescente mudança de piso.
Sobre a determinação da praça de jogo, republico texto que editamos no Jornal Bom Dia / Diário de São Paulo em 03 de agosto de 2015:
MANDO DE CAMPO NA INGLATERRA
Eis que na endinheirada Premiere League, uma decisão que bate de frente com o assunto “mando de jogo”: o Tottenham fechará o seu estádio, o White Hart Lane, a fim de aumentar a capacidade para 61 mil lugares. O clube planeja mandar suas partidas em alguns estádios durante a temporada 2015/2016: o mítico Wembley (90.000 lugares) e o Milton Keynes Stadium (30.500 lugares) estão na pauta, além de outras praças que fizeram convite ao clube.
Entretanto, Richard Scudamore, o CEO da Premier League, declarou ao “The Guardian”:
“Eles terão que jogar todos jogos no mesmo estádio a temporada inteira. Pela integridade da competição. Você não pode ser mandante em 19 partidas sendo que 10 no Stadium MK e 9 em Wembley. Isto seria completamente injusto. Eles não serão autorizados na nossa competição”.
Preste atenção: o Tottenham têm dois estádios com acertos financeiros e pretende (ou pretendia) aceitar mais convites; mas a Liga, em nome da igualdade de disputa a todos os adversários, proibirá.
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