A CBF anunciou que o árbitro de vídeo no Brasileirão passará a trabalhar somente em 2018 porque custa caro.
Acreditou?
Quando a CBF falou que implantaria o VAR (árbitro de vídeo) no futebol brasileiro, em meio às inúmeras e constantes reclamações contra a Comissão de Arbitragem, era nítido que se tratava de estratégia para tergiversar. O projeto da CBF, bem simplório e falho se comparado com os das Federações dos EUA ou da Holanda, era “engana Mané”. Tanto é a certeza disso, que em 08 de março de 2016 (sim, há 1 ano), falamos que era conversa fiada e asseguramos que a CBF não iria implantar tal recurso. E durante o ano todo, várias datas foram marcadas para a “estreia” do recurso eletrônico (e nunca confirmadas).
Quando a FIFA descartou a ideia do VAR brasileiro, escrevemos e colocamos o cronograma do fiasco (entenda detalhadamente o “mico”, lendo atentamente esse link de dezembro de 2016, em: http://wp.me/p55Mu0-1eI), e ainda assim, um dos importantes cartolas do apito negava que a CBF desistiria e que os investimentos eram altos e certeiros.
Onde eles foram implantados?
O único investimento foi remanejar Sérgio Correa da Silva para um departamento criado exclusivamente para ele: a Diretoria de Desenvolvimento de Árbitro de Vídeo (que continuará ativa mesmo sem o VAR instalado).
Sabedor que algo precisará ser feito, o Coronel Marinho, que agora está no comando da CA-CBF, determinou a volta dos AAA (os árbitros assistentes da linha de meta). Mas os ressuscitou para quê, se a experiência foi considerada mal sucedida por eles próprios da CBF?
No Rio de Janeiro, os erros dos AAA são grandes. Relembre alguns absurdos em: http://wp.me/p55Mu0-1ki.
Enfim: qual alento que a arbitragem brasileira terá em 2017, não?
O pior é que um dirigente tripudiou das postagens sobre o VAR auto-enaltecendo seu trabalho. É mole?

