– E o pênalti em Jô no São Bento 0x1 Corinthians?

Aos 10 minutos do 2o tempo, Jô recebe a bola na meia lua, a protege, entra na área e Pitty supostamente o calça, ao mesmo tempo que ele está com a mão em seu ombro.

Pênalti ou não?

Lance dificílimo.

Vamos lá: na primeira vez, fiquei em dúvida se, estando com o apito na mão, eu marcaria ou não o tiro penal por ter percebido que houve ou não o suposto calço do defensor com seu pé esquerdo no pé direito do atacante. A mão de Pitty não tem força para empurrá-lo ou puxá-lo (não assista em câmera lenta, pois a imagem sem ser em tempo real deturpa a realidade e a dinâmica do jogo).

Assisti uma segunda vez e dirimi a dúvida: Jô usou da sua malandragem e ludibriou o árbitro Raphael Claus (repito: lance difícil). O atacante se projeta ao sentir o contato físico e se joga, caindo de maneira antinatural (perceba que ele simula como se tivesse sido tocado na outra perna). Talvez o árbitro estivesse encoberto e acabou entrando na simulação, “ajudada” pela virilidade do atleta são-bentino em colocar a mão desnecessariamente no ombro. Pênalti inexistente cavado pela experiência.

Em tempo: a paradinha na cobrança do tiro penal é a permitida pela Regra do Jogo. O que não pode é parar na hora do chute.

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