– A “Alegria do Amor”, um documento preciso e precioso sobre as famílias!

A Exortação Apostólica “A Alegria do Amor”, ou, no original “Amoris Laetitia”, divulgada nesta semana pelo Papa Francisco é um espetacular documento sobre as famílias. Nela, o Pontífice aborda tradicionais e modernas formas de famílias, e o faz de maneira sábia e santa.

Me chamou a atenção um trecho em especial:

As famílias não são um problema, são principalmente uma oportunidade”.

Perfeito!

Leia outros trechos, extraídos de: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2016/04/veja-os-trechos-do-documento-do-papa-francisco-sobre-a-familia-5757254.html

VEJA OS TRECHOS DO DOCUMENTO DO PAPA FRANCISCO SOBRE A FAMÍLIA

Trechos da segunda exortação apostólica do papa Francisco, “Amoris Laetitia” (A alegria do amor), divulgada nesta sexta-feira pelo Vaticano.

– “Quero reafirmar que nem todas as discussões doutrinais, morais ou pastorais devem ser resolvidas com intervenções magisteriais”.

– “Na Igreja, é necessária uma unidade de doutrina e de praxe, mas isso não impede que subsistam diferentes maneiras de interpretar alguns aspectos da doutrina ou algumas consequências que derivem dela”.

– “Em cada país ou região, é preciso buscar soluções mais culturalistas, atentas às tradições e aos desafios locais”.

– “Considerarei a situação atual das famílias em ordem de manter os pés na terra”.

– “As famílias não são um problema, são principalmente uma oportunidade’.

– “Não tem sentido ficarmos em uma denúncia retórica dos males atuais, como se com isso pudéssemos mudar algo. Tampouco serve pretender impor normas por força da autoridade”.

– “Às vezes nosso modo de apresentar as convicções cristãs, a forma de tratar as pessoas, ajudou a provocar o que hoje lamentamos, pelo que nos corresponde uma saudável reação de autocrítica”

– “Durante muito tempo acreditamos que apenas insistindo em questões doutrinais, bioéticas e morais (…) sustentaríamos suficientemente as famílias, consolidaríamos o vínculo dos esposos e encheríamos o sentido de suas vidas compartilhadas”.

– “A escolha do matrimônio civil ou, em outros casos, da simples convivência, frequentemente não está motivada pelos preconceitos ou resistências à união sacramental, e sim por situações culturais ou contingentes. Nestas situações, poderão ser valorizados aqueles sinais de amor de que, de algum modo, refletem o amor de Deus”.

No capítulo sobre o amor no matrimônio, Francisco fala do “erotismo saudável que, se bem está unido a uma busca do prazer, supõe a admiração e, por isso, pode humanizar os impulsos“. Outras frases:

– Quando há violência, ‘a separação é inevitável’. Às vezes, pode chegar inclusive a ser moralmente necessária, quando precisamente se trata de subtrair do cônjuge mais fraco, ou dos filhos pequenos, as feridas mais graves causadas pela prepotência e violência, o desalento e a exploração, a distância e a indiferença”.

– “Às pessoas divorciadas que vivem em nova união, é importante fazê-las sentir que são parte da Igreja, que não estão excomungadas, e não são tratadas como tal, porque sempre integram a comunhão eclesial”.

– “Estas situações exigem um atento discernimento e um acompanhamento com grande respeito, evitando qualquer linguagem e atitude que as faça se sentir discriminadas, e promovam sua participação na vida da comunidade”.

– “Não existem receitas simples”.

– “Não existe uma normativa geral de tipo canônica aplicável a todos os casos”.

– “Desejamos antes de tudo reiterar que qualquer pessoa, independente de sua tendência sexual, deve ser respeitada em sua dignidade e acolhida com respeito, procurando evitar ‘qualquer sinal de discriminação injusta’ e, particularmente, qualquer forma de agressão e violência”.

– “Não existe nenhum fundamento para assimilar ou estabelecer analogias, nem mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o desígnio de Deus sobre o matrimônio e a família”.

– “É inaceitável que as Igrejas sofram pressões nessa matéria e que os organismos internacionais condicionem a ajuda financeira aos países pobres à introdução de leis que instituam o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo”.

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