– Árbitro do Jogo do Paulista vai para Jundiaí ou Rio Preto?

Marcos Cesar Philomeno, 40 anos de idade e só 5 anos de carreira, apitará Paulista x Independente no importante e decisivo jogo para o Galo de Jundiaí na Copa Paulista. Mas para a FPF, talvez o jogo seja para cumprir tabela. Em jogos profissionais, o árbitro tem pouquíssima experiência, trabalhando nas categorias profissionais (4a divisão) como árbitro reserva.

Pior de tudo: não é que ele foi escalado para este jogo as 10h no domingo, e ao mesmo tempo, está escalado em São José do Rio Preto as 10h15 para apitar uma partida sub 13?

Uma verdadeira piada… desconsideração total!

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– Prevenção de Drogas não está no Debate Eleitoral?

Vejo muita gente falando sobre a liberação ou não da Maconha. Na campanha política, ela aprece timidamente. Mas o que me deixa profundamente triste é que não há um presidenciável sequer que alardeou para campanhas de prevenção contra o uso de drogas.

Falar para pessoa que usar drogas faz mal para saúde é perder voto? Existe interesse por trás disso ou é puro descuido e esquecimento do plano de governo?

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– O Processo de Emburrecimento da Regra

Está cansando falar sobre a Mão na Bola e Bola na Mão. E parece que a CBF se esforça em complicar tais lances e tentar nos convencer de que o mundo está errado e ela está certa.

Pois bem: nesta quarta feira, a entidade divulgou um vídeo da CBF TV com a diretora da Escola de Árbitros Ana Paula de Oliveira ilustrando e explicando as alterações da orientação da Regra 12.

Para mim, uma tremenda “forçação de barra”. Chega a ser constrangedor o processo de “emburrecimento” promovido aos árbitros!

Explico de maneira didática: em qualquer infração, se deve avaliar 3 itens: Imprudência, Intenção ou Força Excessiva, exceto no uso indevido das mãos na bola (e entenda “mão” como mão ou braço), pois tal infração só se deve avaliar a INTENÇÃO.

A International Board alterou o Texto da Regra onde se fala em observar a “intenção” pelo termo “Mão Deliberada” e acrescentou nas diretrizes a necessidade de se avaliar o movimento anti-natural dos braços para se marcar a infração.

Ora, dá na mesma avaliar intenção ou mão deliberada, é apenas uma questão redacional! Deliberada, na língua portuguesa, quer dizer “proposital, de maneira intencional”. Mas para a CBF a palavra deve ter outro sentido ainda não compreendido! É incrível como alguns árbitros estão justificando a marcação de lances com a desculpa de que “não se avalia mais a intenção, e sim a mão deliberada”.

Ora bolas, estamos querendo enganar a quem? Intenção e deliberação são sinônimos. “Acidentalmente” é antônimo, e mão acidental não é pênalti.

O problema é a diretriz da regra: quando se usou o termo “anti-natural”, nada mais era do que observar se os braços tomam uma ação incomum numa bola que se aproxima. Por exemplo, uma bola que é chutada onde o reflexo natural é o jogador tentar tirar o braço: se ela vier muito rápida, provavelmente existirá o risco do braço bater nela pela velocidade do chute. Mas se for possível que o jogador desvie o braço e não o fizer, é essa a ação antinatural; assim como também é saltar com os braços esticados para cima da cabeça ou pular numa dividida com as mãos abertas desejando que a bola bata no braço.

Em suma, a FIFA quer que se tenha uma atenção a intenções disfarçadas e aí nascerá uma subjetividade muito grande.

No vídeo da CBF TV, há a explicação de que se deve marcar o pênalti em lances onde o atleta corre o risco de bater o braço na bola, e tal fala nos leva a lembrar da marcação de faltas por imprudência. Se um jogador vai tentar roubar uma bola, não consegue e acaba fazendo a falta sem ter tido intenção, é lance imprudente e deve ser marcada a falta. Mas nas faltas de mão não se pode usar a interpretação da imprudência! É somente a intenção, ou se preferir, a mão deliberada. O pior de tudo é avaliar e exibir no seu site como correto o lance de Fluminense x Palmeiras no Maracanã, usando-o como exemplo de pênalti a ser marcado. Como um atleta irá dar um carrinho legal na bola com os braços grudados ao corpo? A própria regra nos lembra: a posição dos braços (se estão abertos ou grudados ao corpo) não deve ser determinante para avaliar se foi pênalti ou não.

Isso tudo me parece teimosia em defender uma tese equivocada. Só no Brasil essa confusão está acontecendo! Alguém viu pênalti como esses defendidos pela CBF serem anotados na Copa do Mundo (que é o supra sumo do futebol)? Assistam ao Campeonato Inglês, Italiano, Alemão, Espanhol ou Francês: na última rodada, nenhum pênalti como esse foi marcado. E por aqui, só no Maracanã, em 2 jogos, 2 pênaltis errados (FLU x SEP e FLA x COR).

Ô assunto chato… E o gozado é que Sérgio Correa elogia a arbitragem do Brasileirão e no mesmo instante José Maria Marin chuta o balde criticando os erros dos árbitros na coletiva da convocação da Seleção.
Quem está com a razão?

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– O Processo de Emburrecimento da Regra

Está cansando falar sobre a Mão na Bola e Bola na Mão. E parece que a CBF se esforça em complicar tais lances e tentar nos convencer de que o mundo está errado e ela está certa.

Pois bem: nesta quarta feira, a entidade divulgou um vídeo da CBF TV com a diretora da Escola de Árbitros Ana Paula de Oliveira ilustrando e explicando as alterações da orientação da Regra 12.

Para mim, uma tremenda “forçação de barra”. Chega a ser constrangedor o processo de “emburrecimento” promovido aos árbitros!

Explico de maneira didática: em qualquer infração, se deve avaliar 3 itens: Imprudência, Intenção ou Força Excessiva, exceto no uso indevido das mãos na bola (e entenda “mão” como mão ou braço), pois tal infração só se deve avaliar a INTENÇÃO.

A International Board alterou o Texto da Regra onde se fala em observar a “intenção” pelo termo “Mão Deliberada” e acrescentou nas diretrizes a necessidade de se avaliar o movimento anti-natural dos braços para se marcar a infração.

Ora, dá na mesma avaliar intenção ou mão deliberada, é apenas uma questão redacional! Deliberada, na língua portuguesa, quer dizer “proposital, de maneira intencional”. Mas para a CBF a palavra deve ter outro sentido ainda não compreendido! É incrível como alguns árbitros estão justificando a marcação de lances com a desculpa de que “não se avalia mais a intenção, e sim a mão deliberada”.

Ora bolas, estamos querendo enganar a quem? Intenção e deliberação são sinônimos. “Acidentalmente” é antônimo, e mão acidental não é pênalti.

O problema é a diretriz da regra: quando se usou o termo “anti-natural”, nada mais era do que observar se os braços tomam uma ação incomum numa bola que se aproxima. Por exemplo, uma bola que é chutada onde o reflexo natural é o jogador tentar tirar o braço: se ela vier muito rápida, provavelmente existirá o risco do braço bater nela pela velocidade do chute. Mas se for possível que o jogador desvie o braço e não o fizer, é essa a ação antinatural; assim como também é saltar com os braços esticados para cima da cabeça ou pular numa dividida com as mãos abertas desejando que a bola bata no braço.

Em suma, a FIFA quer que se tenha uma atenção a intenções disfarçadas e aí nascerá uma subjetividade muito grande.

No vídeo da CBF TV, há a explicação de que se deve marcar o pênalti em lances onde o atleta corre o risco de bater o braço na bola, e tal fala nos leva a lembrar da marcação de faltas por imprudência. Se um jogador vai tentar roubar uma bola, não consegue e acaba fazendo a falta sem ter tido intenção, é lance imprudente e deve ser marcada a falta. Mas nas faltas de mão não se pode usar a interpretação da imprudência! É somente a intenção, ou se preferir, a mão deliberada. O pior de tudo é avaliar e exibir no seu site como correto o lance de Fluminense x Palmeiras no Maracanã, usando-o como exemplo de pênalti a ser marcado. Como um atleta irá dar um carrinho legal na bola com os braços grudados ao corpo? A própria regra nos lembra: a posição dos braços (se estão abertos ou grudados ao corpo) não deve ser determinante para avaliar se foi pênalti ou não.

Isso tudo me parece teimosia em defender uma tese equivocada. Só no Brasil essa confusão está acontecendo! Alguém viu pênalti como esses defendidos pela CBF serem anotados na Copa do Mundo (que é o supra sumo do futebol)? Assistam ao Campeonato Inglês, Italiano, Alemão, Espanhol ou Francês: na última rodada, nenhum pênalti como esse foi marcado. E por aqui, só no Maracanã, em 2 jogos, 2 pênaltis errados (FLU x SEP e FLA x COR).

Ô assunto chato… E o gozado é que Sérgio Correa elogia a arbitragem do Brasileirão e no mesmo instante José Maria Marin chuta o balde criticando os erros dos árbitros na coletiva da convocação da Seleção.
Quem está com a razão?

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– A Wikipedia da Militância?

Depois de jornalistas que criticaram a política econômica do Governo Dilma terem os seus perfis alterados na Wikipedia comprovadamente por funcionários públicos do partido da situação, agora a vítima foi Paulo Roberto Costa. E a máquina: de dentro da Petrobrás!

Parece que o esquema funciona assim: falou mal, uma militância fanática ataca. E ponto final.

“Torcedores” de partidos políticos estão mais fanáticos do que os mais fanáticos dos torcedores de futebol ou religiosos não ecumênicos. Que triste!

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– Convocações sempre trarão discussão!

Assisti a um pedaço do jogo do Zenit em Portugal pela Champions League. O atacante brasileiro Hulk foi o melhor em campo, jogou muito bem e fez gols. No dia seguinte, quando saiu a convocação de Dunga… Hulk não estava. Será que Tardelli é melhor do que o artilheiro do time russo? Aliás, em 2018, a Copa será lá!

Mas estavam Dodô e Mário Fernandes, que segundo o bem informado “Blog do Paulinho”, jogadores ligados ao empresário Kia Joorabchian, o mesmo iraniano da MSI.

Isso não quer dizer nada. Ou quer dizer muito?

Talvez. Como no futebol as críticas e teorias conspiratórias surgem aos montes (algumas com razão, outras sem) não há dúvidas de que haverá alguma reclamação cruzeirense ou corinthiana pela não convocação de são paulinos e colorados, além, claro do desfalque de seus atletas por 3 rodadas.

Fico pensando: o clube gosta ou não que seu atleta seja convocado? O que deve pensar o Santos, ao ver seu jogador mais caro, Robinho, não trabalhando tanto tempo para ele que é seu empregador e enchendo os cofres da CBF?

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– Escócia fora do Reino Unido muda o quê?

A Escócia votará hoje se quer deixar de ser uma nação pertencente ao Reino Unido. Alguns ultranacionalistas defendem a saída, alegando que o país seria mais rico e melhor atendido socialmente. Outros chegam a dizer que deixariam de ser uma colônia da Inglaterra (o que na prática não é).

Na verdade, parece mais populismo dos políticos de lá. E isso acabará reabrindo outras discussões de regiões autônomas, como Flandres/Bélgica, Qebec/Canadá e Catalunha/Espanha.

Aqui no Brasil, sinceramente, não muda nada!

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– Vergonha de quem?

Emerson Sheik e Valdívia protagonizaram o debate futebolístico nesta quarta-feira a noite.

O botafoguense havia recebido Cartão Amarelo e depois deu uma “patada” no adversário, recebeu a 2a advertência e foi expulso. Ao sair, procurou uma câmera de TV e disse que “a CBF é uma vergonha”. Tem lá suas razões, mas a hora foi inapropriada. Vergonha não é levar cartão vermelho tão infantilmente, sendo ele um jogador que adora ser taxado de experiente e malandro?

o palmeirense que tanto se ausenta do campo por inúmeras lesões e confusões, pisou no seu adversário e levou Vermelho. Brunoro, dirigente do Palmeiras, creditou a expulsão como erro do árbitro. Ora, não é vergonhoso o Palmeiras ser tanto auto-prejudicado mantendo um jogador tão caro que se tornou motivo de gozação e de prejuízo ao clube? Aliás, tenho curiosidade: quanto custou cada minuto jogado por Valdívia em 2014 aos cofres alviverdes?

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