A arbitragem de Leandro Pedro Vuaden na tarde de domingo no Morumbi lembrou seu início de carreira em alguns momentos: deixava o jogo correr e não marcava “faltinhas bobas”. Em outros lances, voltava ao “caiu, marcou”.
Em geral, foi muito bem tecnicamente, mas um lance me chamou a atenção: a não aplicação do cartão amarelo ao zagueiro Dedé quando cometeu pênalti!
Nem todo lance de pênalti é para cartão amarelo. Mas naquela ocasião, o calço aplicado em Ganso é o clássico lance de advertência por ação temerária. Ele para deliberadamente a jogada, e isso é cartão amarelo seja na lateral do campo, no meio do gramado ou na grande área.
Não quero pensar que a aplicação da advertência (que seria a segunda de Dedé no jogo) e que resultaria no cartão vermelho teve como condicionais:
– as duas recentes reclamações formais do Cruzeiro à Comissão de Arbitragem chiando dos árbitros e publicamente divulgadas pela imprensa;
– o fato de ser ainda no 1o tempo;
– a acomodação pelo fato do jogador já estar amarelado e não querer “prejudicar” o time.
Em consequência disso, Kaká foi advertido com Amarelo por reclamação – e, para tristeza dos sãopaulinos, cartão correto pelo exagero dos protestos. Parecia até que o pênalti não houvera sido marcado!
Ficará na curiosidade do torcedor: e se o Cruzeiro jogasse o segundo tempo com 10 atletas?Teríamos mais gols ou a Raposa se fecharia e não levaria o segundo tento?
A resposta seria puro “achismo”…

