Ann Arbor é uma pequena cidade americana e lá se situa o Michigan Stadium. No último sábado, protagonizou um fato histórico: o maior público de soccer dos EUA!
No amistoso entre Manchester United 3 x 1 Real Madrid, quase 110 mil pessoas estiveram presentes (e a população da cidade curiosamente é de 116 mil moradores).
De fato, o futebol está se tornando uma febre nos Estados Unidos, promovendo bons jogos de fortes equipes europeias em pré-temporada, além dos investimentos locais.
Enquanto isso, no Brasil… vamos na contramão! O que dizer de apenas 10 mil pagantes no Maracanã para assistirem o glorioso e histórico Botafogo contra o líder Cruzeiro pelo Campeonato Brasileiro?
A verdade é que o futebol nacional vai mal dentro e fora de campo, seja com os clubes ou com a Seleção. Até na TV a audiência caiu. Pudera, estamos com uma grande entressafra de “pé-de-obra”, com craques indo embora cada vez mais cedo e mau trabalho na formação das categorias de base. Os clubes pequenos e do interior, antes celeiros de craques, padecem! Vide a ‘Copa Paulista”, onde o recém promovido Red Bull, que tem suas finanças em ordem, levou 135 torcedores ao Moisés Lucarelli, onde manda as partidas. O Paulista de Jundiaí, contra seu tradicional rival XV de Piracicaba, conseguiu apenas 461 torcedores e teve prejuízo de R$ 1.944,31.
Cadê o torcedor?
Deve estar nos Shoppings, nos Parques, em casa, ou assistindo pela TV jogos do Barcelona, do Chelsea, do Bayern…
Será que veremos os estádios lotados com regularidade por aqui? Difícil crer… Contraditoriamente, enquanto agonizamos com média de público baixa (12.983 torcedores em 2013), a MLS (liga americana) sorri com os seus 18.807 pagantes por jogo.

