Já ouviu falar em Guilherme Boulos?
Ele é o líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), pessoal paralelo ao MST, que se classifica como “sem terra”.
Nas últimas duas semanas, o MTST vem protestando contra tudo! Invadiu propriedades particulares e, acreditem, manifestaram-se até contra a falta de antenas de telefonia!
O curioso foi: num dos acampamentos, onde se pregava o assentamento, havia 4000 barracas no Morumbi! Mas elas eram de… mentirinha! Foram montadas barraquinhas em espaço diminuto para apenas ocupar espaço!
Segundo a Folha de São Paulo, a maioria dos manifestantes do movimento TEM TETO e não ocupavam os assentamentos.
Abaixo, extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/07/1488391-sem-teto-inflam-invasao-na-zona-oeste-de-sao-paulo-com-barracas-vazias.shtml
SEM-TETO INFLAM INVASÃO NA ZONA OESTE DE SÃO PAULO COM BARRACAS VAZIAS
Por fora, o que se vê é um mar de barracas de lona cobrindo um terreno equivalente a oito campos de futebol. Dentro, o que não se vê é sinal de gente na maioria delas.
Nos 60 mil metros quadrados do Portal do Povo, área invadida no Morumbi (zona oeste), 4.000 famílias estão instaladas há quase um mês para reivindicar casa própria, segundo divulga a coordenação do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).
A Folha esteve por dois dias seguidos no local, em horários diversos, e verificou que a maioria das barracas só serve para demarcar território –e tentar vaga futura no cadastro da casa própria.
O movimento era pequeno tanto de dia como à noite, semelhante ao de algumas invasões de sem-terra no interior do país décadas atrás.
Com cerca de dois metros quadrados cada, as barracas estão fincadas na parte plana do terreno e também em uma encosta íngreme. Abertas nas laterais, a maioria tem os nomes dos “ocupantes” pintados com tinta branca.
Nas barracas, porém, não há espaço para a permanência de uma pessoa adulta ou mesmo de uma família. O que se vê dentro é apenas mato.
O comando do movimento alegou, após ser questionado, que as 4.000 famílias “ocupam” a área, mas que há um revezamento durante a noite.
“O fato de não dormirem 4.000 famílias lá não significa que não precisem de moradia. São pessoas que vivem no entorno em situação precária”, disse Natalia Szermeta, coordenadora do MTST.
Por volta das 19h, uma assembleia do MTST chegou a reunir cerca de 400 pessoas no Portal do Povo. Duas horas e meia depois, ele começou a ser esvaziado de novo.
Após assinar a lista de presença no final da assembleia, a maioria foi embora, formando fila no ponto de ônibus.

