Igor Junio Benevenuto é jovem árbitro da Federação Mineira de Futebol. Ontem apitou o jogo mais importante da sua carreira, na Arena de Itaquera: Corinthians x Bahia pela Copa do Brasil.
Arbitragem razoável; disciplinarmente ruim, correu bastante, inverteu uma ou outra falta. Entretanto, sofreu para se impor às reclamações do time do Bahia, que me pareceu “pilhado”.
Boa parte das reclamações se deram por supostos favorecimentos do juizão ao Corinthians.
Bobagem. O time baiano não jogou bem e o time paulista soube se impor em seu estádio.
Porém…
Um lance inegavelmente irregular foi marcado provavelmente pelo peso da camisa: o cruzamento do Corinthians para a grande área onde o árbitro entendeu mão do zagueiro do Bahia e marcou pênalti.
Entenda: Fagner cruza a bola e Rafinha se joga para interceptá-la. A bola corre no peito e bate no antebraço, sendo que visivelmente o jogador tenta desviar o corpo para não se marcar “mão na bola” (braço e antebraço são considerados infração).
Lembre-se: só se deve marcar pênalti se houver intenção do atleta, ou seja, deve ser um ato deliberado. Entretanto, desde o ano passado a FIFA orienta a se observar uma “intenção subjetiva”, ou seja, se o jogador disfarçadamente quer que a bola bata no braço, sem demonstrar essa intenção. Foi isso que o árbitro entendeu. Eu, não. Para mim, errou o árbitro.
E para você? Marcaria aquele tiro penal? Deixe seu comentário:

