Mesut Ozil, alemão de origem turca e que foi um dos protagonistas do título da Alemanha na Copa do Mundo 2014, mostrou como um digno campeão deve proceder.
Ao receber sua premiação de quase 1 milhão de reais pela campanha vitoriosa, resolveu doar seu dinheiro a uma ONG que cuida de 23 crianças brasileiras doentes e que pedia ajuda para bancar as cirurgias delas.
O mais bacana: antes da Copa, Ozil já havia ajudado essa entidade com outras 11 crianças doentes, e agora em sua página oficial na Internet resolveu explicar a doação (ele havia sido vítima de boataria que o acusava de financiar fanáticos religiosos na Faixa de Gaza):
“Queridos fãs, antes do Mundial ajudei na cirurgia de 11 crianças doentes. Já que vencemos a Copa, lembro que a vitória não ocorreu por causa de 11 titulares, mas de uma equipe inteira. Portanto, farei uma nova doação para 23 crianças. A doação integral do prêmio é o meu agradecimento pessoal pela hospitalidade do povo brasileiro”.
E pensar que Gana ameaçou fazer greve se não recebesse no hotel uma quantidade absurda de dólares em dinheiro vivo da federação local; que Camarões brigou entre os jogadores por culpa de achar pouca a premiação da Copa, e que o Brasil dividiu entre si o valor de 44 milhões de reais pelo 4o lugar…
Um campeão pode se tornar um conquistador de títulos respeitado. Ou mais: um herói, dependendo dos seus gestos!
Parabéns, Ozil.
DISCUTINDO CONTEMPORANEIDADES 
Custa só isso para virar herói? Pra mim, deu porque era apenas mais um dinheirinho na conta, só isso. Não acho que jogadores e artistas vão salvar o mundo nem tirar a dor de todo mundo. CLARO QUE O GESTO É BONITO, MAS TAMBÉM É MIDIÁTICO.
Pergunta se ele aceita, em nome das criancinhas do mundo todo, reduzir o contrato mensal dele a 10% do que ganha, que já daria uma fortuna, pergunta pra ver. Duvido!
Então, foi tão somente uma doação de valor emblemático, só isso. Como ele tem toda mídia a seu favor, virou “bom moço”, apenas isso. (Opinião, cada um tem a sua. Essa é a minha).
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Sr. José Reginaldo Matias de Souza, como disse é sua opinião, portando, emitida por um “ente pensante”. Contudo, prefiro ficar com minhas idiossincrasias encarando a doação como ação principal e como consequência os efeitos midiáticos. Meu caro, nem é pretensão de personalidades famosas resolverem os desconfortos da humanidade. A doação, até mesmo independente do seu montante, tem valor símbólico.Nesta hipótese, a importância real (e não meramente emblemática) reside no fato do doador ser um formador e multiplicador de opiniões… sacou???
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continuando … Aliás, as vitórias mais acachapantes dos alemães sobre os brasileiros residem nos seguintes “scores”: Prêmio nobel= Alemanha 103 gols, Brasil ) (zero), na qualidade de vida e na escolaridade mais ou menos 80 gols de diferença… Pena que nossa população, vitima de um sistema político/econômico perverso, ainda vai permanecer por muito tempo desescolarizada, despolitizada, desdentada e não terá discernimento “para voltar os olhos” a tão alarmantes diferenças. Saude e sucesso “pocê” meu caro.
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Ha falta de acessibilidade nos transportes públicos, nos prédios públicos e privados de uso coletivo, em restaurantes, em universidades, em hotéis e em espaços públicos, em geral.
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