– Gilmar Rinaldi como Coordenador da CBF. O que dizer?

Minha memória sobre Gilmar Rinaldi me remete quando saiu do Internacional para jogar no São Paulo. Depois, como reserva atuante na Seleção, pois com sua experiência trocava impressões com os titulares. Hoje, trabalha como agente de jogadores.

Tenho amigos em comum com o Gilmar. E todos me dizem maravilhas sobre ele – em especial, quanto a honestidade!

Sabem qual foi a 1a atitude do novo Coordenador quando aceitou o convite? Ligar para os jogadores aos quais trabalhava e se demitir!

Apesar do termo “empresário de jogador de futebol” ser pejorativo no país, ele era uma das exceções. Tentou salvar Adriano Imperador diversas vezes, mas o jogador sucumbiu à agência do Ronaldo Fenômeno e se perdeu na carreira.

Agora, sejamos sinceros: ser boa gente não significa ser competente! Gilmar não assumirá a função do Parreira como dizem, mas sim o cargo que houvera sido extinto de Andrés Sanches. E aí vem o problema: na sua entrevista, disse que fará o elo da Seleção Brasileira Principal com as das Categorias de base.

Eu penso ser um erro… Isso serve para os clubes, que precisam dessa integração no limite máximo! Mas em Seleção é diferente: nem todos os garotos da base se tornam jogadores de verdade. O menino tem que aparecer no time em que joga para chegar à Seleção, e não formá-lo na Granja Comary para tentar chegar à principal. E sabemos: as categorias de base são contaminadas por empresários que querem vender os jovens talentos não importando para onde.

Espero um começo difícil ao Gilmar Rinaldi, mas penso que com sua competência estudará um modelo de gestão adequando. Afinal, não dá para bolar um planejamento em 2 ou 3 dias do convite que lhe foi feito à apresentação.

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