Cresci ouvindo falar do Maracanazzo de 50 e da falha de Barbosa, o maior vexame brasileiro em Copas e que calou o Maracanã.
À época, a literatura conta que, por jogar pelo empate, já se fazia festa no Rio de Janeiro pelo título. O clima de oba-oba fez com que a Seleção Brasileira relaxasse e sucumbisse na decisão.
Ora, se fala de uma falha do goleiro Barbosa no gol decisivo do Uruguai. Mas quem deixou Ghiggia bater? E o restante do time? O certo é que creditaram injustamente a derrota ao arqueiro.
Perder do então bicampeão olímpico e campeão Mundial numa decisão era “Campanha Vexatória”?
Claro que não. Resultado que acontece. O verdadeiro vexame foi o protagonizado na última terça-feira (7×1). Ser goleado em casa, humilhado (independente do adversário) e jogando mal, mostrando deficiências táticas e técnicas, foi o cúmulo!
Honestamente, sabemos que a campanha brasileira foi ruim, passando de fase jogando mal. Nunca dependemos tanto de um jogador (Neymar) como nesse Mundial. Em 94, Romário foi decisivo, mas tinha Bebeto ao seu lado no ataque. Viola, Ronaldo Fenômeno e Muller eram os reservas e Evair nem convocado houvera sido. Agora, Fred era o cara a ser convocado; não por seus méritos, mas por falta de opção.
Talvez esse seja o grande vexame: a escassez de bom futebol do Brasil!

