– O que esperar de Marco Rodríguez na partida Brasil x Alemanha?

Marco Antonio Rodríguez Moreno, 41 anos, mexicano, apitará a semifinal da Copa do Mundo entre Brasil x Alemanha. Tem 15 anos como árbitro da FIFA, já apitou final do Mundial Interclubes e está na sua 3a Copa do Mundo.

Seu apelido é de “Chiqui Drácula”, em alusão a um personagem de TV inspirado no Conde Drácula no qual a torcida do México lhe creditou o nome pela semelhança física (vide suas sobrancelhas). Lá, é considerado uma celebridade e dá autógrafos a aficcionados torcedores.

Suas características: costuma ser rigoroso na aplicação dos cartões amarelos e vermelhos, não vacila em marcar pênaltis e é muito bom tecnicamente.

Irá colocar em prática essas qualidades?

Talvez. Neste Mundial apitou Bélgica x Argélia (sem polêmicas) e Uruguai x Itália (bem polêmico). E neste clássico disputado entre as potências mundiais, utilizou a desastrosa orientação da FIFA de poupar cartões e não marcar faltas. Em especial, expulsou Marchisio após uma forte solada em Arévalo Rios. Seria correto pelo seu estilo, mas na partida não deu diversos cartões amarelos para faltas quase tão fortes quanto essa, irritando os italianos. E no lance histórico da mordida de Luizito Suárez em Chiellini, não viu o lance e deixou de expulsar o uruguaio. Considerando o histórico de mordidas de Suárez, faltou bom senso em não entender que a marca da mordida no ombro do italiano poderia ter sido realmente dele pelas justas e insistentes reclamações do italiano.

A minha grande dúvida é: será que pelo fato das semifinais terem os cartões zerados para a finalíssima, voltará a apitar no seu estilo, ou se prendará ao horroroso critério da FIFA?

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– Entendendo como o árbitro errou no lance da contusão de Neymar. Será punido ou não?

O leitor do Bom Dia já sabia que teríamos lambança por parte do árbitro na partida da última sexta-feira: publicamos a temeridade da escala do espanhol Carlos Velasco para o jogo entre Brasil x Colômbia (para ler novamente, acesse: http://is.gd/EscalaBRACOL), ressaltando que era um desastre disciplinarmente (ruim para o jogo) e que sua fragilidade seria boa para o Brasil (aceitaria a pressão do time da casa).

E, de fato, foi uma tarde/noite muito fraca do juizão (sobre a análise do desempenho da arbitragem no jogo de sexta-feira, acesse: http://is.gd/AnaliseBRA2COL1)!

Tão ruim que até nos lances de gravidade falhou, e em especial no erro da interpretação da contusão de Neymar.

A impressão que eu tinha é que o árbitro estava atrás da jogada, perdendo a noção de profundidade do lance e assim não observando o joelho nas costas pelo próprio corpo do atleta da Colômbia encobrindo o lance. Mas não foi nada disso! Após a cobrança de escanteio contra o Brasil, quando Neymar tenta o domínio de bola para armar o contra-ataque, o árbitro já estava fora da grande área e numa perfeita paralela com os jogadores envolvidos. Ele estava correndo para o meio de campo, voltando com os demais atletas e na melhor posição possível para ver a joelhada. Ele viu e errou na interpretação, entendendo como falta simples e aplicando a vantagem (a Seleção ficou com a posse de bola e armou um ataque nessa jogada).

Quando há uma falta grave (e na hora o árbitro não teve essa percepção), se deve abdicar da vantagem e parar o lance, aplicando de imediato o cartão vermelho e chamando o pronto-atendimento médico. Foi essa a falha nesse lance específico.

E o árbitro assistente, vulgo bandeira?

Estava tão bem colocado quanto o árbitro. Poderia na paralisação ter dito ao árbitro que não foi somente uma simples falta de jogo por “carga” (um erro comum em lances assim), mas sim uma joelhada intencional, passível de expulsão.

O lance de Zuñiga foi deliberado, ninguém pula acidentalmente com o joelho nas costas do adversário numa disputa de bola.

PUNIÇÃO – A FIFA pune lances nos quais o árbitro não vê. Nos que ele vê, ela respeita a interpretação do árbitro e nada faz.

Será que ela vai punir Zuñiga, entendendo que o árbitro não o advertiu por cartão vermelho pois não teve a percepção da jogada e não viu a joelhada (como fez com Luizito Soares e a mordida em Chiellini, determinando uma pena pelo fato de ser necessária a análise da imagem pós jogo) ou entenderá que o árbitro viu o lance, tomou sua decisão lá dentro de campo ao deixar o jogo seguir interpretando como falta leve e posterior vantagem (como fez com a cotovelada de Neymar no adversário croata na rodada 1, onde recebeu somente o Cartão Amarelo e a FIFA respeitou a interpretação do árbitro que não o expulsou)?

Em suma: jogada / atitude infracional fora do campo de visão do árbitro vai a julgamento pela FIFA. As que estavam no seu campo de visão e que tomou conscientemente uma atitude, a FIFA faz prevalecer a decisão do árbitro.

Fica a pergunta: Velasco viu a joelhada e tomou uma má decisão ou o árbitro não percebeu o real desenrolar da jogada?

Particularmente, entendo que viu sim e foi traído pela sua avaliação sobre a gravidade.

Importante: a Seleção Brasileira continuou o jogo, foi ao ataque e só depois percebeu o ocorrido, com Marcelo, que estava por perto e viu que era uma contusão séria.

Que não se mude o foco para “injustas perseguições da arbitragem contra o Brasil”, pois no jogo de hoje tivemos em faltas: BRA 31 x 23 COL (em que pese as não marcadas para cada lado). Nos cartões, apesar de 30% a mais de infrações brasileiras, empate em 2×2 nos Amarelos. Nos cartões vermelhos não aplicados, 1×1 (Zúñiga em Neymar e Júlio César no pênalti cometido).

E não vale reclamar do cartão amarelo que tirou Thiago Silva da semifinal, foi erro claro do zagueiro que de tão valorizado e badalado que é, deveria conhecer a regra (aliás, por pouco o goleiro não chuta o pé do zagueiro acidentalmente pela falta chamada de “ação temerária” do brasileiro impedindo a reposição de bola).

O medo e que se concretizará é: Felipão criou uma história de complô contra o Brasil e que está sendo comprada por muitos. O caso de Neymar é pontual, pois no jogo em si não houve arbitragem inimiga (desastrosa disciplinarmente para ambas equipes e que “amarelou” para o vermelho do goleiro Júlio César). Contra o Chile, inventou-se a desculpa de gol mal anulado para Hulk e pênalti não marcado. E contra a Croácia, Nishimura ficou na lembrança no discurso de Scolari de que se “marcaria 10 vezes o pênalti em Fred” (inexistente).

Como Felipão é inteligente! Aproveitou-se de uma fatalidade para reforçar uma tese inventada e agora propagada pelos atletas e por alguns setores mais apaixonados da imprensa!

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– Entendendo como o árbitro errou no lance da contusão de Neymar. Será punido ou não?

O leitor do Bom Dia já sabia que teríamos lambança por parte do árbitro na partida da última sexta-feira: publicamos a temeridade da escala do espanhol Carlos Velasco para o jogo entre Brasil x Colômbia (para ler novamente, acesse: http://is.gd/EscalaBRACOL), ressaltando que era um desastre disciplinarmente (ruim para o jogo) e que sua fragilidade seria boa para o Brasil (aceitaria a pressão do time da casa).

E, de fato, foi uma tarde/noite muito fraca do juizão (sobre a análise do desempenho da arbitragem no jogo de sexta-feira, acesse: http://is.gd/AnaliseBRA2COL1)!

Tão ruim que até nos lances de gravidade falhou, e em especial no erro da interpretação da contusão de Neymar.

A impressão que eu tinha é que o árbitro estava atrás da jogada, perdendo a noção de profundidade do lance e assim não observando o joelho nas costas pelo próprio corpo do atleta da Colômbia encobrindo o lance. Mas não foi nada disso! Após a cobrança de escanteio contra o Brasil, quando Neymar tenta o domínio de bola para armar o contra-ataque, o árbitro já estava fora da grande área e numa perfeita paralela com os jogadores envolvidos. Ele estava correndo para o meio de campo, voltando com os demais atletas e na melhor posição possível para ver a joelhada. Ele viu e errou na interpretação, entendendo como falta simples e aplicando a vantagem (a Seleção ficou com a posse de bola e armou um ataque nessa jogada).

Quando há uma falta grave (e na hora o árbitro não teve essa percepção), se deve abdicar da vantagem e parar o lance, aplicando de imediato o cartão vermelho e chamando o pronto-atendimento médico. Foi essa a falha nesse lance específico.

E o árbitro assistente, vulgo bandeira?

Estava tão bem colocado quanto o árbitro. Poderia na paralisação ter dito ao árbitro que não foi somente uma simples falta de jogo por “carga” (um erro comum em lances assim), mas sim uma joelhada intencional, passível de expulsão.

O lance de Zuñiga foi deliberado, ninguém pula acidentalmente com o joelho nas costas do adversário numa disputa de bola.

PUNIÇÃO – A FIFA pune lances nos quais o árbitro não vê. Nos que ele vê, ela respeita a interpretação do árbitro e nada faz.

Será que ela vai punir Zuñiga, entendendo que o árbitro não o advertiu por cartão vermelho pois não teve a percepção da jogada e não viu a joelhada (como fez com Luizito Soares e a mordida em Chiellini, determinando uma pena pelo fato de ser necessária a análise da imagem pós jogo) ou entenderá que o árbitro viu o lance, tomou sua decisão lá dentro de campo ao deixar o jogo seguir interpretando como falta leve e posterior vantagem (como fez com a cotovelada de Neymar no adversário croata na rodada 1, onde recebeu somente o Cartão Amarelo e a FIFA respeitou a interpretação do árbitro que não o expulsou)?

Em suma: jogada / atitude infracional fora do campo de visão do árbitro vai a julgamento pela FIFA. As que estavam no seu campo de visão e que tomou conscientemente uma atitude, a FIFA faz prevalecer a decisão do árbitro.

Fica a pergunta: Velasco viu a joelhada e tomou uma má decisão ou o árbitro não percebeu o real desenrolar da jogada?

Particularmente, entendo que viu sim e foi traído pela sua avaliação sobre a gravidade.

Importante: a Seleção Brasileira continuou o jogo, foi ao ataque e só depois percebeu o ocorrido, com Marcelo, que estava por perto e viu que era uma contusão séria.

Que não se mude o foco para “injustas perseguições da arbitragem contra o Brasil”, pois no jogo de hoje tivemos em faltas: BRA 31 x 23 COL (em que pese as não marcadas para cada lado). Nos cartões, apesar de 30% a mais de infrações brasileiras, empate em 2×2 nos Amarelos. Nos cartões vermelhos não aplicados, 1×1 (Zúñiga em Neymar e Júlio César no pênalti cometido).

E não vale reclamar do cartão amarelo que tirou Thiago Silva da semifinal, foi erro claro do zagueiro que de tão valorizado e badalado que é, deveria conhecer a regra (aliás, por pouco o goleiro não chuta o pé do zagueiro acidentalmente pela falta chamada de “ação temerária” do brasileiro impedindo a reposição de bola).

O medo e que se concretizará é: Felipão criou uma história de complô contra o Brasil e que está sendo comprada por muitos. O caso de Neymar é pontual, pois no jogo em si não houve arbitragem inimiga (desastrosa disciplinarmente para ambas equipes e que “amarelou” para o vermelho do goleiro Júlio César). Contra o Chile, inventou-se a desculpa de gol mal anulado para Hulk e pênalti não marcado. E contra a Croácia, Nishimura ficou na lembrança no discurso de Scolari de que se “marcaria 10 vezes o pênalti em Fred” (inexistente).

Como Felipão é inteligente! Aproveitou-se de uma fatalidade para reforçar uma tese inventada e agora propagada pelos atletas e por alguns setores mais apaixonados da imprensa!

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– Pobre gosta da “Voz do Brasil”?

E o petista Jilmar Tato, defendendo a “Voz do Brasil”?

Segundo ele, há muita reclamação injusta sobre o Programa, que é uma triste lembrança da ditadura. Para os que são contrários à Voz do Brasil, ele deu um recado:

Quem não gostar que ouça um CD. Pobre gosta de ouvir”.

Diga isso ao motorista que está parado no trânsito, sem alternativas e o único socorro é o rádio… Aliás, quem disse ao nobre parlamentar que pobre gosta da Voz do Brasil?

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– China: a Maior Vendedora de Bíblias do Brasil!

Assustou com o título deste post? Pois é, o Estadão de hoje traz uma matéria impressionante. A maior parte das Bíblias comercializadas no Brasil são impressas em gráficas na China, a custo muito mais barato.

Tenho o pé atrás com a China. Não gosto de ditaduras. Hoje, projeções indicam que ela será a maior nação do mundo em 2022. Tenho medo de ser dominado por chineses, com pseudo-democracia e práticas abomináveis comercialmente.

Você sabia que só hoje, após pagar 60 milhões de dólares a um gaiato, que a Apple pode chamar seu tablet de iPad na China? A marca já estava registrada…

PAÍS IMPORTA ATÉ BÍBLIA DA CHINA

Por Marcelo Rehder

Índia e Chile também fornecem o livro a preço inferior; gráfica já demitiu e ameaça mais 40

Depois do livro didático, as gráficas brasileiras enfrentam agora forte concorrência das importações de bíblias. A Palavra de Deus está sendo impressa em português em gráficas na China, na Índia e no Chile, entre outros países, a custos considerados imbatíveis pela indústria.

Para driblar o chamado “custo Brasil” e ainda obter alguma vantagem com o câmbio, editoras de publicações católicas e evangélicas aceleraram as encomendas no exterior. A vantagem comparativa em relação ao impresso nacional chega a superar 50%.

“É um negócio estranho”, queixa-se Jair Franco, vice-presidente da Gráfica Imprensa da Fé, uma das grandes do setor, que trabalha com livros religiosos e didáticos. “Para fazer a Bíblia aqui, temos de comprar o papel de fora, a capa especial de fora e a cola de fora, e tudo isso vem com imposto. Aí, o editor vai lá e faz a Bíblia completa e vende aqui dentro sem pagar imposto nenhum. Como é que pode?”, questiona o executivo. De acordo com a Constituição Federal, as importações de livros, jornais, revistas e outras publicações são imunes e não pagam imposto.

O avanço das importações de bíblias e livros didáticos não aparece nas estatísticas oficiais porque não existe posições aduaneiras específicas para as publicações. Mas os efeitos são sentidos.

Só a Imprensa da Fé chegou a imprimir 3 milhões de bíblias por ano, há cerca de dois anos. Hoje, não passa de 1 milhão. A consequência foi que a gráfica demitiu 40 trabalhadores nos últimos seis meses e atualmente emprega 280 pessoas. Mas os cortes não devem parar por aí: “Vamos ter de dispensar mais 40″, admite Franco.

A situação da Imprensa da Fé não é diferente da vivida pelas demais empresas do mercado gráfico editorial. Tanto que as principais empresas do setor, com a Associação Brasileira da Indústria Gráfica, encabeçam um movimento em defesa da indústria nacional. Amanhã, eles vão se encontrar em Brasília com a senadora Ana Amélia (PT/RS), autora de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estende a imunidade de livros, jornais e periódicos para outros insumos.

A PEC 28/2012 está na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania desde 14 de junho, aguardando designação de relator. Nossa bandeira é desonerar o produto brasileiro”, diz Fabio Arruda Mortara, presidente da Abigraf.

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