Um dia, durante seu trabalho como treinador da Seleção Brasileira, Wanderley Luxemburgo disse que “jogador que chorasse durante a execução do Hino Nacional não poderia vestir a Amarelinha”.
O tempo passou e, nesta Copa do Mundo caseira, vimos muitos atletas chorando emocionados com o “Hino à Capela”. Até aí, nada que assustasse, já que se tornou um fato patriótico dos torcedores que impressionou a todos.
Entretanto, o estranho é o número de atletas que choraram como se fossem crianças em desespero contra o Chile!
Ora, chorar de alegria após o jogo com uma conquista, ou de tristeza pela perda de um campeonato, é entendível. Mas na hora de bater um pênalti?
Foi assustador o capitão da Seleção Brasileira Thiago Silva desabar em lágrimas após o término da prorrogação, no aguardo da decisão por tiros penais. Ele pediu para não bater nenhuma das cobranças.
Um líder não é aquele que deveria chamar o seu grupo no meio de campo e motivá-lo? Tranquilizar e passar confiança?
Você imaginaria Dunga, Cafu, Carlos Alberto Torres, Bellini ou Mauro Ramos, os capitães que ergueram a Taça do Mundo, precisando ser consolados pelos seus treinadores no meio de uma disputa?
Eu escolheria outro capitão. David Luís se tornou um líder natural. Até o jovem Neymar estava emocionalmente mais preparado do que Thiago! E isso requer outra reflexão: estaria o zagueiro bem condicionado psicologicamente para o próximo jogo?
Aliás: Thiago Silva disse que o Felipão falou pós jogo a eles que “Se o time melhorar 10% chegamos ao ideal”.
Aí complicou. O feedback do treinador é ruim, os atletas estão fragilizados e o jogo é contra a surpresa positiva Colômbia, que chega confiante ao Maracanã.
Outro problema: o último jogo foi no sábado, descansaram no domingo, e só treinarão na 4a feira para o jogo de 6a?
Ai ai ai…



