No último sábado, vimos um torcedor invadir o Gramado do Castelão (Arena Fortaleza/CE) na partida Alemanha x Gana. No jogo, os germânicos penaram para empatar com os africanos no segundo tempo.
E quem era o invasor?
Um neonazista, tatuado com diversas expressões e simbologias em alusão ao espírito preconceituoso: HHSSCC, significando entre os seguidores do grupo: “Heil Hittler”, a saudação tradicional da época, além do famigerado “SS”, marca das tropas de elite do Nazismo em alfabeto rúnico (a Schutzstaffel). O número estampado no corpo é de uma residência polonesa (que ironia, onde estavam grandes campos de concentração!), e o endereço do email é da associação racista a qual o rapaz pertence.
O problema é: a FIFA proíbe dentro de campo qualquer tipo de mensagem política, sexual, xenófoba ou religiosa. Faz o mesmo com camisetas e alegorias dos torcedores que adentram às arenas. Mas como fiscalizar tatuagens embaixo das roupas?
Que seja o único caso na Copa e que fora do Mundial não exista tolerância para esses bandidos.



