– Joaquim Barbosa, Frei Beto e Lula

Li e achei muito curioso: Joaquim Barbosa foi indicado por Lula ao STF. Mas sabem como?

Segundo Gisele Vitória, na sua coluna semanal na “IstoÉ”, Márcio Thomaz Bastos, então Ministro da Justiça, disse a Frei Breto que Lula tinha vontade de colocar um jurista negro no Supremo, já que não havia nenhum no Judiciário. Sendo assim, Frei Beto recomendou Joaquim Barbosa, que houvera conhecido num aeroporto em 2002!

Em suma: Barbosa foi indicado por nenhum critério político, ideologia, competência ou qualquer outra coisa de mérito; mas sim pelo fato de ser negro. Uma espécie de “racismo às avessas” ou “escolha por inclusão racial”.

Felizmente, a cega decisão de indicar Barbosa resultou num acerto magnífico! E, por caráter, não se ouve falar de “retribuição ao presidente Lula ou alívio aos mensaleiros”.

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– Maracanã de 50 há uma semana do início do Mundial

Li trechos do livro “1950: o Preço de uma Copa”, de Diego Salgado, Beatriz Farrugia, Gustavo Zucchi e Murilo Ximenes (Editora Letras do Brasil).

Vejam que curioso e como a história se repete:

1) O grande problema às vésperas do Mundial de Futebol há 64 anos atrás era a influência econômica e política, além dos atrasos nos estádios. Faltando 7 dias para a abertura da Copa, o Maracanã, estádio do primeiro jogo, possuía andaimes!

2) Na abertura do torneio, o entorno do estádio estava repleto de obras inacabadas.

3) Carlos Lacerda, influente político na época, discursou: “as obras são eleitoreiras; há muito interesse que se construa certos estádios para pares políticos, a fim de ganhar o povo com demagogia.

4) Quando o Brasil aceitou ser sede de 50, houve a afirmação de que não haveria investimento público, somente privado. Soa familiar?

5) “Por que essas obras não são revertidas para construção de hospitais e escolas?”, reclamava a oposição da época.

Se a organização da 1a Copa do Mundo se assemelha demais com a da 2a, tomara que a final (cujo palco será o mesmo) tenha desfecho diferente.

Em tempo: em valores corrigidos, o Maracanã de 1950 foi orçado em 260 milhões de reais. Ao final das contas, custou 410 mi.

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– O Comunista que quer acabar com a PM e apoiar incondicionalmente os Black Blocs

Eles começam assim: radicais, dizendo libertar o povo. Mas depois mostram a sua face ditatorial.

Os “libertários” como Fidel Castro e Hugo Cháves foram grandes exemplos de ditadores de esquerda. E seus fanáticos seguidores agem e pensam como eles.

Aqui no Brasil, Mauro Luís Iasi é pré candidato a Presidência da República pelo PCB – Partido Comunista Brasileiro, e simplesmente como base para um país melhor defende o fim da Polícia e o apoio das ações dos Black Blocs.

Taí. Há maluco para tudo no mundo.

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