– Ronaldo, o Político Fenômeno?

Fidelidade às paixões não é o forte do Ronaldo Nazário.

Jogou no Barcelona depois debandou para o Real Madrid.

Aí foi para o Internazionale e depois para o Milan.

Defendeu Lula quando ele estava no Governo. Foi para o Comitê Local da Organização da Copa do Mundo e disse que “não se fazia Copa com hospital mas com estádio”, defendendo as caríssimas Arenas e afirmando que uma coisa não tinha nada a ver com a outra. Ele era “Copa do Mundo FC”!

Agora, com medo de vexame brasileiro na organização do Mundial, declarou que: “Minha indignação é a mesma do povo“, se referindo ao custo da Copa.

Mudou de time de novo?

Ontem, no Teatro Folha, falou em prol da defesa dos protestos, dizendo que a “polícia deve baixar o cacete contra vândalos.

Nesta fase bipolar de filosofia populista / elitista, como classificar o Fenômeno?

Impressionante foi apoiar Aécio Neves nas Eleições após a queda da popularidade da presidente Dilma. Convicção política ou casuísmo?

E sobre isso, disse:

“Não tenho relação com a Dilma, talvez porque ela não beba uma cachaça como o Lula bebia comigo”.

Tá explicado. O voto depende do teor alcoólico?

Parece-me que, se dentro do campo Ronaldinho Fenômeno buscava ser Pelé, fora dele o empresário Nazário superou e muito Edson Arantes (no campo dos negócios, claro).

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