– Um país que está parando: agora, Professores Universitários!

E nesse momento em que as greves estão estourando em todos os locais, é a vez dos Professores e Servidores das Universidades Estaduais: Usp e Unicamp estão parando por tempo indeterminado.

Extraído de: http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2014/05/1458346-professores-da-unicamp-decidem-entrar-em-greve.shtml

PROFESSORES DA UNICAMP DECIDEM ENTRAR EM GREVE

Por Lucas Sampaio

Professores e servidores da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) decidiram, nesta quinta-feira (22), entrar em greve por tempo indeterminado.

A decisão foi tomada em assembleias realizadas pela Adunicamp (associação de docentes) e pelo STU (sindicato dos trabalhadores) no início da tarde.

Os docentes da universidade pública de Campinas (a 93 km de SP) vão cruzar os braços na próxima terça (27), e os demais trabalhadores param suas atividades a partir de amanhã.

Ambos são contra a proposta dos reitores das três universidades estaduais paulistas -USP, Unesp e Unicamp- de não conceder reajuste salarial à categoria neste momento.

Ontem, funcionários e docentes da USP (Universidade de São Paulo) já haviam aprovado paralisar totalmente as atividades a partir de terça (27). Horas depois, um grupo de estudantes da universidade decidiu aderir à greve e fazer uma passeata.

Segundo o coordenador do STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp), João Raimundo Mendonça de Souza, 51, a assembleia do servidores aprovou a greve com poucas abstenções e nenhum voto contrário.

O objetivo da greve, disse Souza, é mostrar que “os reitores precisavam voltar à mesa de negociações e apresentar uma proposta que reponha as perdas salariais”.

Cerca de 500 funcionários e cem professores participaram das assembleias, segundo os respectivos sindicatos. Para o STU, a adesão à paralisação deve ser de 70% dos trabalhadores -com exceção da área de saúde da universidade.

A Unicamp possui atualmente 2.042 docentes (99% deles doutores) e 7.818 servidores, além de 34.533 alunos (18.338 na graduação e 16.195 na pós-graduação).

Segundo a universidade, os salários dos docentes vão de R$ 1.592 (professor doutor em turno parcial de 12 horas semanais) a R$ 13.653,62 (professor titular com regime de dedicação integral de 40 horas semanais). O vencimento dos servidores não foi informado.

ZERO DE REAJUSTE

O estopim da greve foi a decisão do Cruesp (entidade que representa os reitores de USP, Unesp e Unicamp) de prorrogar as discussões sobre o aumento salarial para setembro deste ano, embora a data-base das duas categorias seja maio.

No ano passado, o reajuste foi de 5,39%. Os dirigentes universitários, no entanto, dizem que o comprometimento do orçamento com folha de pagamento em 2014 já está acima do adequado.

Deveria estar próximo dos 85%, afirmam, mas os níveis de comprometimento em abril atingiram 95,42% na Unesp, 97,33% na Unicamp e 105,33% na USP.

Eles dizem que só poderão voltar a negociar a partir de setembro, após reavaliar os repasses que as universidades receberão do ICMS (principal imposto estadual, que financia a educação superior no Estado).

IMPASSE

Em nota, a reitoria da Unicamp informou que reitera as informações do Cruesp.

“No entanto, consciente da importância de manter o poder aquisitivo dos salários e, ao mesmo tempo, preservar o necessário equilíbrio financeiro das três Universidades, o Cruesp agendou reuniões mensais de acompanhamento da arrecadação do ICMS para avaliar a situação orçamentário-financeira”, afirmou a assessoria de imprensa da universidade.

A última greve dos professores, segundo a Adunicamp, ocorreu em 2009 –quando a PM entrou no campus da USP. A última paralisação devido aos salários foi em 2004, quando também houve proposta de reajuste zero.

Entre os servidores, a última paralisação foi em 2010, segundo o STU, quando os trabalhadores receberam metade do reajuste dado aos professores.

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– Nenhum Paulista Apitando no Brasileirão

Sinal dos tempos: nenhum árbitro da FPF irá apitar na próxima rodada do Campeonato Brasileiro da Série A.

Por quê?

Apenas deficiência técnica; Escalas injustas; ou Política de “Integração Nacional” da CBF?

Ou nada disso?

Coisa triste… São Paulo era o exemplo da arbitragem nacional!

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– Rio de Janeiro e o Prefeito Brincalhão

Piada?

Nada disso. É sério: Eduardo Paes, prefeito carioca, mandou publicar no Diário Oficial uma medida curiosa do seu programa cultural chamado “Pró-Carioca”.

Qual é ela?

Todos os alunos estão obrigados a cantar, uma vez por semana, a canção “Cidade Maravilhosa”.

Se Carmem Miranda (que cantou essa marchinha na década de 30) fosse viva, talvez ficasse pensativa se no Rio de Janeiro do século XXI não existisse coisas mais importantes para se fazer na Educação do que decorar sua música…

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– E Paulo César de Oliveira oficialmente encerrou a carreira!

Já havíamos escrito diversas vezes sobre as baixas dos árbitros FIFA do Estado de São Paulo: Sálvio Spínola, Wilson Seneme e de Paulo César (este último, a confirmar). E o bom árbitro PC deu baixa em seu prontuário na FPF nesta 5a feira e aposentou o apito.

Desde 1996, Paulo foi destaque na arbitragem. Me recordo quando saiu de camburão do Parque Antártica em um jogo do Palmeiras após cumprir a regra e não deixar Djalminha e seus companheiros crescerem para cima dele, um iniciante ainda bem jovem e mirrado. Naquele tempo, a FPF dava respaldo ao árbitro e, ao invés de veto ou geladeira, foi aplaudido pela casa.

PC teve 3 oportunidades para ir a uma Copa do Mundo. Em duas poderia realmente ter ido pelo seu desempenho; em outra a concorrência estava difícil, pois Carlos Eugênio Simon estava em elevadíssima fase.

Me parece que nos últimos tempos ele estava desmotivado. De que adiantava ótimos testes físicos, boas atuações ou comportamento irrepreensível fora de campo? Os jogos importantes estavam se rareando, perdendo espaço para novatos que não se firmavam e que subiam sabe-lá-como.

O trabalho da atual CEAF-SP é fraquíssimo. Prova disso é que, mesmo com a dupla Marin & Marco Polo no poder, não temos mais nenhum árbitro paulista no quadro da FIFA. Isso é incrível!!! Um dia a FPF foi referência no número e na qualidade de juízes de futebol…

Arrisco-me a dizer que o grande pecado de Paulo César de Oliveira nestes últimos anos foi não se meter na política do apito. E digo isso com pesar: ser neutro politicamente e desejar a meritocracia passou a ser defeito!

O folclórico “Zé Boca de Bagre”, amigo do Professor Reinaldo Basile, advogado renomado e jornalista ícone aqui de Jundiaí, diria que “se PC tivesse participado daquelas reuniões marcadas pelas cervejadas de um poderoso dirigente sindical, tudo teria sido diferente”.

Será?

Como não creio na existência desse viés e acredito no árduo trabalho desses dirigentes do apito (com incompetência, mas intenso), quero crer que faltou simplesmente a oportunidade.

Boa sorte na nova vida como comentarista de arbitragem da Rede Globo, PC. Torço por você!

(ops: abaixo, o Copo de Budweiser na mão, recolhido num Flamengo X Coritiba em Brasília, é sim uma imagem mais emblemática do que parece. Coincidente mensagem subliminar?)

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– Ferrovia Norte-Sul faz 27 anos e remete às lorotas de Sarney!

Quando foi anunciada em 1987, a Ferrovia Norte-Sul foi pregada como a grande, definitiva e verdadeira obra de integração do Brasil, segundo o presidente José Sarney.

Eu era adolescente e acreditei. Mas 27 anos depois… apenas 45% da obra foi concluída, já custou R$ 6,7 bilhões de reais e trechos como o de Anápolis (GO) até Palmas (TO) terão que se refeitos pelo péssimo serviço executado, onde os trilhos estão, acredite, desbitolados!

Acredite: Dilma Rousseff, em evento sobre a ferrovia nesta 5a feira, elogiou o andar das obras e parabenizou Sarney pela iniciativa.

Caramba… não tem nenhum assessor para avisar a presidente que certas coisas não devem ser ditas?

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– Brasil perde sua 1a Dama do Futebol

Para as coisas do amor não há explicação. Mesmo com a diferença de aproximados 50 anos de idade entre os enamorados nunca tendo sido um empecilho, Marco Polo Del Nero rompeu o seu noivado e deixará a CBF sem uma Primeira Dama.

Carolina Galan, a ex-noiva, é talvez quem tenha sofrido mais: com o casamento desmarcado, perdeu o noivo e o seu programa na TV FPF, que saiu do ar. Tudo logo após o pleito que elegeu o dirigente paulista ao comando do futebol nacional…

Assim como tudo começou fulminante (o olhar clínico de Marco Polo percebeu a estudante na Escola de Árbitros da FPF e logo viu o tato jornalístico da moça, galgando-a para outras searas e posteriormente se tornando um romance), acabou de maneira inesperada.

Vida que segue… o cargo ficará vago?

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