– São Paulo 1 x 1 Corinthians e o pênalti de Livro de Regras!

Há certos questionamentos de torcedores de futebol que adoram trazer à tona o comparativo em determinados lances: “se fosse na Libertadores, ninguém marcava isso”. Ou ainda: “lá na Europa isso não é falta, segue o jogo”.

Tais situações ocorrem principalmente em jogadas de contato físico, onde atletas caem pedindo a marcação de faltas cavadas. Algo parecido aconteceu na partida deste domingo, na Arena Barueri, no clássico Majestoso. Vamos a ele?

– Aos 44 minutos do 1o tempo, o atacante Osvaldo (SPFC) foi lançado em profundidade. Ele dispara tendo como marcador o zagueiro Cleber (SCCP). Ao entrar na grande área e vencê-lo na corrida, se prepara para chutar ao gol e seu calcanhar é tocado pela perna esquerda do corinthiano, desequilibrando-o levemente.

E aí? Pênalti ou não?

Entendamos: o zagueiro realmente o toca e isso seria infração por imprudência (falta simples, sem aplicação de cartão amarelo). E dentro da área, tiro penal. Mas é a interpretação fria, gelada, aquela do árbitro que “apita com o livrinho de regras embaixo do braço”.

Leve em conta o seguinte: Osvaldo, apesar de sofrer o toque e do leve desequilíbrio (em um primeiro momento, parece até que ele tropeçou por estar em velocidade), prefere seguir o lance e chutar ao gol. E assim o fez! Cleber não quer cometer uma falta, mas seu toque é sim uma falta desprezada pelo atacante são-paulino. Dessa forma, Osvaldo preferiu a oportunidade em estar de frente com o gol do que cavar um tiro penal.

Pense: e se Osvaldo cai imediatamente ao toque?

Sem dúvida: pênalti.

E essa é a grande diferença dos jogos daqui com os da maioria da Europa e em alguns da Libertadores da América: a tentativa do jogador continuar a jogada e não buscar a falta!

Compare com a seguinte situação: um jogador está no ataque e seu adversário puxa levemente a camisa. Esse sutil puxão impede ou não que ele consiga prosseguir na jogada? Lá fora, o atleta segue o lance de ataque. Aqui, ele pára, põe as mãos na cintura e pede cartão amarelo. O puxãozinho é diferente de um agarrão que rasga a camisa e atrapalha o jogador!

Por fim: se o atleta não fosse Osvaldo, mas sim Valdívia, Marcelinho Carioca, Robinho ou outros que adoram ficar no chão, imediatamente teriam preferido a queda do que a continuidade da jogada.

O atacante do São Paulo, neste jogo, foi a exceção e o árbitro Raphael Claus interpretou corretamente. Mas tais situações não são costumeiras. E a propósito: na 4a feira, o lateral Luís Ricardo também sofreu uma situação parecida com o CRB, não parou na jogada para reclamar pênalti e continuou na disputa da bola (o árbitro catarinense Ronan Marques da Silva nada marcou); e no sábado anterior, contra o Coritiba, numa jogada idêntica no meio campo, Pabón preferiu continuar correndo do que reclamar (em lance não marcado pelo árbitro sergipano Cláudio de Lima e Silva). Será que sabiamente os atletas do São Paulo estão orientados a permanecer na jogada do que parar no lance e ficar reclamando de faltinhas bobas?

Creio que sim. E você, o que pensa sobre tudo isso? Deixe seu comentário:

Obs: reveja o lance em: http://is.gd/CleberOsvaldo

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– São Paulo 1 x 1 Corinthians e o pênalti de Livro de Regras!

Há certos questionamentos de torcedores de futebol que adoram trazer à tona o comparativo em determinados lances: “se fosse na Libertadores, ninguém marcava isso”. Ou ainda: “lá na Europa isso não é falta, segue o jogo”.

Tais situações ocorrem principalmente em jogadas de contato físico, onde atletas caem pedindo a marcação de faltas cavadas. Algo parecido aconteceu na partida deste domingo, na Arena Barueri, no clássico Majestoso. Vamos a ele?

– Aos 44 minutos do 1o tempo, o atacante Osvaldo (SPFC) foi lançado em profundidade. Ele dispara tendo como marcador o zagueiro Cleber (SCCP). Ao entrar na grande área e vencê-lo na corrida, se prepara para chutar ao gol e seu calcanhar é tocado pela perna esquerda do corinthiano, desequilibrando-o levemente.

E aí? Pênalti ou não?

Entendamos: o zagueiro realmente o toca e isso seria infração por imprudência (falta simples, sem aplicação de cartão amarelo). E dentro da área, tiro penal. Mas é a interpretação fria, gelada, aquela do árbitro que “apita com o livrinho de regras embaixo do braço”.

Leve em conta o seguinte: Osvaldo, apesar de sofrer o toque e do leve desequilíbrio (em um primeiro momento, parece até que ele tropeçou por estar em velocidade), prefere seguir o lance e chutar ao gol. E assim o fez! Cleber não quer cometer uma falta, mas seu toque é sim uma falta desprezada pelo atacante são-paulino. Dessa forma, Osvaldo preferiu a oportunidade em estar de frente com o gol do que cavar um tiro penal.

Pense: e se Osvaldo cai imediatamente ao toque?

Sem dúvida: pênalti.

E essa é a grande diferença dos jogos daqui com os da maioria da Europa e em alguns da Libertadores da América: a tentativa do jogador continuar a jogada e não buscar a falta!

Compare com a seguinte situação: um jogador está no ataque e seu adversário puxa levemente a camisa. Esse sutil puxão impede ou não que ele consiga prosseguir na jogada? Lá fora, o atleta segue o lance de ataque. Aqui, ele pára, põe as mãos na cintura e pede cartão amarelo. O puxãozinho é diferente de um agarrão que rasga a camisa e atrapalha o jogador!

Por fim: se o atleta não fosse Osvaldo, mas sim Valdívia, Marcelinho Carioca, Robinho ou outros que adoram ficar no chão, imediatamente teriam preferido a queda do que a continuidade da jogada.

O atacante do São Paulo, neste jogo, foi a exceção e o árbitro Raphael Claus interpretou corretamente. Mas tais situações não são costumeiras. E a propósito: na 4a feira, o lateral Luís Ricardo também sofreu uma situação parecida com o CRB, não parou na jogada para reclamar pênalti e continuou na disputa da bola (o árbitro catarinense Ronan Marques da Silva nada marcou); e no sábado anterior, contra o Coritiba, numa jogada idêntica no meio campo, Pabón preferiu continuar correndo do que reclamar (em lance não marcado pelo árbitro sergipano Cláudio de Lima e Silva). Será que sabiamente os atletas do São Paulo estão orientados a permanecer na jogada do que parar no lance e ficar reclamando de faltinhas bobas?

Creio que sim. E você, o que pensa sobre tudo isso? Deixe seu comentário:

Obs: reveja o lance em: http://is.gd/CleberOsvaldo

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– Beleza atrapalhando a Competência?

A moça é muito bonita: Fernanda Colombo Uliana vem despertando vários sentimentos nos boleiros: de suspiros a manifestações odiosas.

Acontece que ela é árbitra assistente do quadro de Santa Catarina. Naquele estado, muitas bandeirinhas têm surgido, embelezando o futebol catarinense. O problema é que a ascensão meteórica de Fernanda é discutida no meio da arbitragem.

Vejamos: com apenas 23 anos, ela trabalhou no jogo entre São Paulo x CRB pela Copa do Brasil. De fato, teve atuação muito ruim… E mesmo tão jovem e inexperiente, foi escalada para um jogo do Campeonato Brasileiro da série A! Pasmem: para Atlético Mineiro x Cruzeiro, clássico envolto de muita rivalidade (onde também foi mal).

Ora, cá entre nós: Fernanda foi recentemente indicada para a relação de aspirantes à FIFA, só tendo 1 jogo na Primeira Divisão. Respeitosamente, mas não é preciso ter rodagem para tal honraria? Qual o histórico dela para trabalhar em clássico nacional com tal pouca idade?

Alguns falarão da sua beleza. Claro, incontestável. Mas não se pode usar isso como questão discriminatória. Seria preconceito?

Nada disso… Beleza e competência não andam de mãos dadas ou por si só brigadas. Vide a conterrânea de Fernanda, Nadine Bastos, bandeira tão bonita quanto ela e que foi muito bem no Brasileirão do ano passado.

O bom árbitro / bandeira é o “competente” e ponto final. O problema é: por que a ela foi dada tão importante oportunidade, mesmo com atuações ruins, e a outros não?

Os críticos fatalmente ligarão suas boas escalas à sua formosura. E na hora das reclamações, ocorrerão os preconceituosos ditos como o do diretor cruzeirense Alexandre Mattos:

Estão tentando promover ela, porque ela é bonitinha, e não é por aí, ela tem de ser boa de serviço, ela tem de ser profissional, competente. O erro dela foi muito anormal de quem está começando uma carreira, aquilo não é normal“.

A contradição começa aqui: começar carreira num Atlético x Cruzeiro?

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– Quando “Pular” pode Valer uma Falta a favor?

Revendo jogos de outras temporadas da Libertadores, um me chamou a atenção: março de 2012, partida realizada no Pacaembu entre Santos X Juan Aurich. Neymar apanhou bastante naquele dia, e criticado após “pular de uma falta”, declarou:

Se não pulo, estaria no hospital.”

É nesse ponto que devemos ter atenção quanto às marcações das faltas: Quando é que o fato do atleta “Pular” invalida ou não uma infração?

A Regra 12 (Infrações e indisciplinas) diz que todo ato faltoso (dar um pontapé, agredir, cuspir) independe se atingiu ou não o atleta. O jogador que DAR ou TENTAR praticar a infração deve ser punido.

Se na disputa de bola, um zagueiro pratica um carrinho e, na iminência de atingir as pernas do seu adversário, este atacante pula para não se machucar, deve-se considerar falta (a mesma marcação de como se tivesse atingido), por essa condição da regra. A Regra do Jogo permite isso, pois, logicamente, se o atleta permanecesse esperando as travas de uma chuteira, fatalmente se lesionaria gravemente.

Portanto, pular para não ser atingido pode; e ainda ganha a falta ao seu favor.

O que não pode:

– Pular depois de perder uma disputa de bola, simulando a infração, tentando ludibriar a arbitragem/torcedores.

– Pular antes da disputa de bola se efetivar, abdicando da tentativa de domínio, deixando de jogar para tentar cavar uma falta.

A primeira situação, a da simulação, é um problema cultural brasileiro, onde os jogadores preferem enganar a arbitragem do que disputar lealmente o jogo, fato que não ocorre em torneios como a europeia Champions League

A segunda situação, a da abdicação do jogo, é outro problema tupiniquim, o de achar que “tudo é falta”, onde “encostou tem que parar o jogo”. Remete até mesmo a uma certa frouxidão, não obervada em torneios como a sulamericana Libertadores da América.

Portanto, pular para se preservar no momento de ser atingido, pode.

Claro, os jogadores agem aqui no Brasil dessa forma, e nas partidas internacionais, mudam de comportamento. É visível. Também os árbitros procedem da mesma forma, diferenciando o comportamento em partidas domésticas e internacionais. Um dia, Leandro Pedro Vuaden ousou mudar esse mesmo comportamento. Parece que não deu certo…

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– Hobby Desestressante!

Gosto de correr, de mexer com jardinagem, de curtir  natureza e de assistir um bom filme. Gosto mais é de passar o dia com a família!

Entretanto, nos últimos dias tenho curtido um novo hobby: fotos! Já escrevi que nunca gostei de ser fotografado, tampouco de fotografar. Mas, talvez pelas correrias da semana, comecei a pegar gosto!

Neste último final de semana, deixei os temas sobre administração, futebol ou política um pouco de lado. É para o sábado e domingo não ser tão sisudo…

Uma amostra?

– E se os Eventos Esportivos mudassem de sede?

Copa nos EUA? Olimpíadas em Tóquio? Cancelamento das Atrações Globais no Brasil?

Em alguns momentos da caminhada rumo ao Mundial de Futebol, a boataria sugeriu entregar a sede da Copa para os EUA, para a Alemanha ou qualquer outro, trazendo a tona a justa desconfiança sobre os atrasos das obras.

Agora, jornais da Europa alegam que o Comitê Olímpico Internacional consultou informalmente a Inglaterra, querendo saber se Londres poderia sediar novamente os Jogos Olímpicos, tamanha a preocupação com o Rio de Janeiro e seu não cumprimento dos prazos.

Me recordo de Atenas! Na época, a Grécia quase faliu para terminar as obras da Olimpíada-04, entregues semi-prontas e com um legado questionado. Na do Rio-16, o atraso tem sido ainda maior.

E o que fazer? Vejamos a Copa do Mundo: Itaquerão levado a teste às pressas e com muitas coisas a fazer (com custo altíssimo numa conta que demorará para fechar). E como testar os equipamentos e praças olímpicos, sem prazo de conclusão e, na hora derradeira, com contratos emergenciais a elevado valor?

O que poderia ser algo para elevar a auto-estima do brasileiro, pode surtir o efeito contrário…

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