Cada vez mais o futebol brasileiro se deixa levar pela passionalidade, truculência e golpismos. Vide o caso Lusa: ainda no imbrólho Heverton (quase 6 meses depois do ocorrido), se discute a permanência da Portuguesa na série A, o aceite do clube na série B e ainda o rebaixamento para a série C devido ao jogo abandonando em Joinvile.
Amigos, estamos com as 3 competições em curso. O que pode ser feito?
Agora, com o julgamento próximo, o procurador Paulo Schmitt deixa a entender que o documento que levou o time do Canindé a abandonar o campo, era, popularmente dito, fajuto! Disse ele:
“Não havia uma intimação oficial aos árbitros, ao delegado, à CBF, para que a partida não fosse realizada, não havia oficial de Justica. E pura e simplesmente um dirigente invadiu o campo de jogo, entregou um papel ao delegado e determinou ao técnico, que, de uma forma inusitada, retirou a equipe do campo de jogo. Em análise do que estava acontecendo, o árbitro determinou o retorno da equipe para o jogo e não foi atendido. Esses fatos todos foram avaliados, à luz das justificativas da Portuguesa, de que estaria, entre aspas, cumprindo uma liminar.”
Quer dizer que foi tudo forjado?
Será?
O árbitro não citou a presença de Oficial de Justiça tampouco algum documento, mas sim o abandono de campo. E aí fico realmente com a pulga atrás da orelha: ninguém da Portuguesa pensou em anexar uma cópia do documento da suspensão da partida junto aos documentos da arbitragem?
Custa a crer que em meio a essa situação, tudo ficou esquecido simplesmente. Todos estavam nervosos e enviar a íntegra da decisão judicial ficou em segundo plano? Ou o documento não era “quente”? Aliás, quem tem esse documento exposto publicamente e qual o Nome e o RG de quem, a mando da Justiça Brasileira, o entregou naquela 6a feira da partida?
Quanto mais se desenrola esse caso, mais se mostra enrolado. Incrível!

