– Análise da Arbitragem de Paulista 1 x 1 Bragantino. Como foi o árbitro?

Se os bandeiras e adicionais passaram desapercebidos no Jayme Cintra, o árbitro Leonardo Ferreira Lima não. Fraca arbitragem, com um importante erro para cada lado. Vamos falar da atuação de maneira holística?

TECNICAMENTE, o árbitro não foi exigido.

Porém, desapontou pelo número de faltas marcadas / não marcadas. Em especial, seu erro principal contra o Bragantino: a anulação do gol legal de Tássio (BRA) aos 17 minutos do 2o tempo. Após um bate-rebate na área, a bola vem por cima e o goleiro Yan (PAU) a soca, lançando-se sobre o atacante e na sequência sai o gol. O árbitro entende como falta de ataque e anula o tento. Errou, Tássio estava parado, não impedido e nem salta na bola. Prejuízo ao Massa Bruta.

Ainda no item técnico, o árbitro tem uma virtude: a aplicação da Lei da Vantagem. Por 3 oportunidades teve a sensibilidade de deixar de marcar a falta e acertou.

FISICAMENTE, correu pouco.

Entrou no caminho da bola e teve que se esquivar por duas vezes no 1o tempo e uma vez no 2o. Parecia querer acabar o jogo logo, pois caminhou bastante e não agilizava a partida (em que pese o resultado do jogo não exigir rapidez na reposição de bola do visitante, que gostou da demora).

DISCIPLINARMENTE, ruim.

Deixou de dar o segundo cartão amarelo para Mateus (BRA) no primeiro tempo. Imediatamente o treinador Marcelo Veiga o substituiu, aproveitando o vacilo do juizão.

Aos 5m do segundo tempo, Guilherme (BRA) cometeu uma falta muito forte em Felipe Diadema (PAU) e não levou Amarelo. Dois minutos depois, Felipe fez uma falta menos forte e levou cartão. Faltou critério…

O lance capital contra o Paulista: aos 28 minutos, na lateral do campo, Denner (BRA), camisa 15, deu um pontapé em Felipe Diadema (PAU), que protegia a bola. Nada de interpretar como ação temerária, foi conduta violenta mesmo. Tanto que o atleta precisou ser substituído porque não conseguiu voltar ao campo devido a forte lesão e o infrator nem cartão levou…

IMPORTANTE: Nas primeiras escalas (até a partida do Sorocaba), tivemos ótimas atuações da arbitragem. Mas depois disso, viraram da água para o vinho. Menosprezo a um time rebaixado / em vias de?

paulista_jundiai.jpg

– Análise da Arbitragem de Paulista 1 x 1 Bragantino. Como foi o árbitro?

Se os bandeiras e adicionais passaram desapercebidos no Jayme Cintra, o árbitro Leonardo Ferreira Lima não. Fraca arbitragem, com um importante erro para cada lado. Vamos falar da atuação de maneira holística?

TECNICAMENTE, o árbitro não foi exigido.

Porém, desapontou pelo número de faltas marcadas / não marcadas. Em especial, seu erro principal contra o Bragantino: a anulação do gol legal de Tássio (BRA) aos 17 minutos do 2o tempo. Após um bate-rebate na área, a bola vem por cima e o goleiro Yan (PAU) a soca, lançando-se sobre o atacante e na sequência sai o gol. O árbitro entende como falta de ataque e anula o tento. Errou, Tássio estava parado, não impedido e nem salta na bola. Prejuízo ao Massa Bruta.

Ainda no item técnico, o árbitro tem uma virtude: a aplicação da Lei da Vantagem. Por 3 oportunidades teve a sensibilidade de deixar de marcar a falta e acertou.

FISICAMENTE, correu pouco.

Entrou no caminho da bola e teve que se esquivar por duas vezes no 1o tempo e uma vez no 2o. Parecia querer acabar o jogo logo, pois caminhou bastante e não agilizava a partida (em que pese o resultado do jogo não exigir rapidez na reposição de bola do visitante, que gostou da demora).

DISCIPLINARMENTE, ruim.

Deixou de dar o segundo cartão amarelo para Mateus (BRA) no primeiro tempo. Imediatamente o treinador Marcelo Veiga o substituiu, aproveitando o vacilo do juizão.

Aos 5m do segundo tempo, Guilherme (BRA) cometeu uma falta muito forte em Felipe Diadema (PAU) e não levou Amarelo. Dois minutos depois, Felipe fez uma falta menos forte e levou cartão. Faltou critério…

O lance capital contra o Paulista: aos 28 minutos, na lateral do campo, Denner (BRA), camisa 15, deu um pontapé em Felipe Diadema (PAU), que protegia a bola. Nada de interpretar como ação temerária, foi conduta violenta mesmo. Tanto que o atleta precisou ser substituído porque não conseguiu voltar ao campo devido a forte lesão e o infrator nem cartão levou…

IMPORTANTE: Nas primeiras escalas (até a partida do Sorocaba), tivemos ótimas atuações da arbitragem. Mas depois disso, viraram da água para o vinho. Menosprezo a um time rebaixado / em vias de?

paulista_jundiai.jpg

– O Perdão da Petrobrás

Dias atrás falamos da crise da Petrobrás provocada pela suspeitíssima negociação da refinaria de Pasadena (vide em: http://is.gd/oLdl9w). Agora, outro escândalo financeiro: o perdão ao calote da venezuelana PDVSA na parceira para a construção da refinaria de Abreu Lima (PE). Desde o projeto inicial de R$ 2,5 bilhões até os investimentos em acordo (total de R$ 20 bilhões), nada foi pago.

O acordo foi assinado entre os ex-presidentes Lula e Hugo Cháves, mas Dilma não fez questão de cobrar e a Petrobrás perdoou…

Caramba, e ninguém se incomoda com isso?

petrobras.jpg

– A Fórmula do Paulistão 2014 foi justa?

Pense: os melhores de cada grupo classificaram-se para a fase seguinte do Campeonato Paulista. Os piores na tabela geral foram rebaixados. Justo?

Nos 4 grupos de 5 clubes, os times se enfrentaram sem confrontos na própria chave. Isso quer dizer que os adversários não foram todos iguais. E aí vem um detalhe interessante: o Grupo A (São Paulo, Penapolense, Linense, Comercial e Atlético Sorocaba) somou 85 pontos; porém, o Grupo B (Botafogo, Ituano, Corinthians, Audax e XV de Piracicaba) fez 122 – quase 44% a mais! O Grupo C alcançou 107 pontos e o D atingiu 106. Ou seja: foi mais fácil se classificar por estar no grupo A (que perdeu mais pontos) do que no B (que era mais forte, pelo total de pontos somados).

Mas o que chama a atenção é o seguinte: para a classificação, os dois melhores de cada chave entraram. Se esse critério fosse adotado para o rebaixamento (ou seja, o pior de cada grupo), o Comercial de Ribeirão Preto teria se salvado e o XV de Piracicaba rebaixado!

Fazendo a lógica inversa, se o critério de classificação fosse o mesmo do rebaixamento (por pontos na tabela geral), o Corinthians (7o colocado) teria se classificado e não a Penapolense (13o).

Fica a pergunta – o que foi mais justo: o critério para a classificação ou para o rebaixamento?

Curiosidades:

1- o São Bernardo e o Audax perderam apenas 4 jogos mas ficaram no meio da tabela. A Ponte Preta perdeu 7 partidas e foi goleada em casa na última rodada por 4×0 pelo Mogi Mirim, e se classificou como 6o! Motivo: a Macaca venceu 8 e foi o único time a não empatar. Veja como os empates parecem não ser tão bons resultados…

2- Ribeirão Preto está dividida entre o céu e o inferno. Numa ponta o classificado Botafogo, na outra o rebaixado Comercial! Aliás… Vagner Benazzi, treinador comercialino, plantou 7 pimenteiras no Estádio Palma Travassos antes do jogo contra o Paulista de Jundiaí e venceu o jogo. Mas depois disso… será que faltaram mais mudas?

3 – José Macena, técnico do Oeste de Itápolis, conseguiu um feito histórico: era o supervisor geral de futebol do Paulista FC, e, após rebaixar o time de Jundiaí foi contratado pelo Oeste para ser treinador. Caiu também! Duplo descenso no mesmo torneio.

4- Dos rebaixados, 3 são de cidades com PIBs excepcionais no estado de São Paulo: Jundiaí, Sorocaba e Ribeirão Preto. Somar-se-ão na A2 com Campinas (Guarani), Santo André e São Caetano. Quem disse que cidade rica faz time forte? Lembrando que na A3 temos São José do Rio Preto (América e Rio Preto), São José dos Campos, Bauru (Noroeste), Limeira (Internacional) e Guarulhos (Flamengo). Somadas, são mais ricas que muitos estados brasileiros…

e9171723-e17f-42e4-b648-8ff25e12eb54.jpg.png