Sobre a Educação no Brasil, veja que frase de efeito:
“Uns fingem que ensinam. Outros fingem que aprendem. E tudo termina em diploma.”
Eduardo Giannetti
Com dor no coração, tenho que admitir que esse panorama, em alguns locais, é verdadeiro.

Sobre a Educação no Brasil, veja que frase de efeito:
“Uns fingem que ensinam. Outros fingem que aprendem. E tudo termina em diploma.”
Eduardo Giannetti
Com dor no coração, tenho que admitir que esse panorama, em alguns locais, é verdadeiro.

Gostei muito da entrevista do presidente do Paulista FC, Djair Bocanella, ao Danilo Sanches no BOM DIA (domingo, 23/03/2014).
Abriu seu coração, falou das dificuldades, angústias, críticas, liberdade de trabalho aos treinadores e tantas outras coisas. Ressaltou que nunca usou o clube para se beneficiar ou fazer política. Ótimo!
É gente boa. Idem ao Cristiano Mingotti, seu vice. Mas…
Ficará a constatação: o trabalho foi difícil, eles se esforçaram, o time não tinha dinheiro. Porém, de quem foi a infeliz ideia de aceitar José Macena como Supervisor de Futebol e dar a ele tantos poderes no clube? Que histórico ele tinha? O de subir clubes da A3 para a A2? Know how de série A1 é algo que nunca teve!
Questiono: por que ele permaneceu forte no clube por tanto tempo? Isso precisaria ser esclarecido. Robinson Machado Berró, comentarista da Rádio Difusora, sabiamente havia alertado diversas vezes sobre o péssimo trabalho de José Macena no Taubaté, e tudo o que o especialista previu, de fato, aconteceu. Pífia campanha e rebaixamento.
Por qual motivo tal trabalho ruim no Vale do Paraíba credenciava ele para trabalhar no Galo?
Esse talvez tenha sido o grande erro do Paulista, além, claro, da pindaíba que atrapalha qualquer gestor de qualquer negócio. É aí que deve entrar a Criatividade do pessoal do Marketing. E entrou?
Agora, é trabalhar. O centenário Paulista Futebol Clube já passou por muita coisa e vencerá essa fase difícil. Aproveito e desejo boa sorte ao Djair e ao Mingotti no restante do ano. Não os critico pelo trabalho realizado, pois se esforçaram em meio a inúmeros obstáculos. Mas a observação é pontual: Macena foi um erro!

No Estadão deste domingo, algo assustador (OESP, pg A28-29, por Adriana Ferraz, Daniel Trielli e Edison Veiga): os gastos dos vereadores de São Paulo reembolsados por verba pública!
Por exemplo: o vereador Masataka Ota (PROS) aluga um Toyota Corolla todos os meses (por R$ 5.300,00), bancado pelo dinheiro do povo, pagando o dobro do que a Câmara paga de um Fiat Linea, oferecido a eles.
Outro exemplo? Rubens Calvo (PMDB) lavou e higienizou 10 vezes seu carro particular, um BMW, pagando R$ 180,00/cada! Verba do Município…
Por fim: até massinha de modelar, giz de cera e guache (vereador Aurélio Miguel, do PR) comprou com dinheiro dos cofres públicos. Vai fazer o quê com isso?
Sabe quanto essa gastança acumulada custa ao ano? Em 2013, cerca de R$ 9 milhões!
Gastar o dinheiro dos outros é fácil, não?

Já ouviu falar da economista e consultora britânica Noreena Hertz?
Ela leciona na University College London, e foi orientadora de vários governantes em diversos assuntos: questões econômicas, negociações de paz e imbrólhos diplomáticos. E entrevista à Revista Época desta semana (pg 68-71, ed 824 à Marcos Coronato), falou sobre a idolatria a alguns especialistas e aos modelos pré-definidos para tomadas de decisões. Disse ela:
“É claro que as opiniões, educação e treinamento com especialistas são importantes e devem ser levados em conta, mas especialistas erram muito (…) Nunca ouça um especialista só, questione as opiniões deles e busque informações”.
Mas gostei mesmo sobre quando ela fala da influência digital! Veja:
“Vivemos uma era de distração digital, de e-mails e redes sociais. Mantemo-nos num estado hormonal de estresse constante e podemos ficar viciados. Recomendo que você tire folgas digitais, ao menos uma vez por semana, sem checar e-mail ou entrar nas redes sociais. Um dos melhores procedimentos que você pode adotar antes de tomar uma decisão, privada ou profissional, é delimitar um tempo e espaço para apenas pensar. É incrivelmente difícil fazer isso hoje”.
Concordo e assino embaixo. Precisamos muitas vezes buscar a calmaria para a reflexão e para podermos melhor pensar!

Certa vez, fiz a experiência de ler a Bíblia do Capítulo 1 de Gênesis ao último do Apocalipse. Experiência de 5 anos de leitura… Muitas vezes prazerosa, outra cansativa, em especial ao Antigo Testamento. É claro que a Bíblia é um conjunto de livros de fé, que precisa ser lida com os cuidados devido às questões históricas e cultura judaica, pois, ao invés de levar a mensagem de amor do Cristo ressuscitado, alguns podem cair na tentação da prática do preceito fundamentalista de entender o olho-por-olho, dente-por-dente (pregado em vários momentos do AT) ao pé da letra.
Não se deve tirar algo do contexto maior. Mas em alguns momentos (e foram muitos), os livros dos Provérbios e da Sabedoria foram fundamentais para meu crescimento interior, além dos Evangelhos (em especial, o de São João Evangelista).
Diante disso, extraio um lembrete de valorização da vida. Quando se sentir deprimido, cansado, cobrado ou desesperançoso, vale a pena dar uma lida!
Abaixo:
ODE À VIDA
Refleti sobre tudo,
e compreendi que os justos, os sábios e suas ações
estão todos nas mãos de Deus.
O homem, por si só, não conhece nem o amor nem o ódio,
embora tudo isso se desenvolva diante dele.
Tudo têm o mesmo destino,
Tanto o mau como o bom,
O puro e o impuro,
Quem se sacrifica e quem não se sacrifica (…).
Todos eles se dirigem para junto dos mortos.
Enquanto há vida, há esperança,
Porque é melhor um cão vivo do que um leão morto.
Portanto, vá!
Coma o seu pão com alegria
E beba seu vinho com satisfação,
Porquê com isso Deus mostra que é bondoso para você (…).
Goze a vida com a esposa que você ama,
Durante todos os dias da vida fugaz que Deus lhe dá.
Faça-o enquanto tem forças,
Porque no mundo dos mortos, para onde todos irão,
Não existe ação, pensamento ou ciência.
O mais veloz nem sempre vence a corrida,
Nem o mais forte vence a batalha.
O pão não é para os mais sábios,
Nem as riquezas para os mais inteligentes,
Nem o favor para os mais cultos,
Porque tudo depende do tempo e do acaso.
Além disso, o homem é como os peixes,
Que são pegos na rede!
Ou como os pássaros,
Que caem presos em arapucas.
Pois assim, da mesma forma,
Pode lhe cair a desgraça surpreendo-o. (Prov 9, 1-12 c/ adapt).
Portanto, viva! Viva em abundância! Trabalhe, mas viva. Preocupe-se, mas não se esqueça de viver. Olhe para a sua volta e agradeça por mais um dia de vida.
E, simplesmente, viva!
