– Prêmio pelo Fracasso?

Gozação? Pegadinha? Brincadeira?

Pois é, leio em destaque do Site Esporte Jundiaí, do jornalista Thiago Baptista de Olim: José Macena será o novo treinador do Oeste de Itápolis!

Depois da péssima passagem em Jundiaí na área administrativa, ajudando a afundar o Paulista Futebol Clube e dando dores de cabeça aos esforçados Cristiano Mingoti e Djair Boccanela, vai tentar salvar o time do interior em dois jogos?

Como é que esses caras conseguem sempre estar em evidência mesmo quando estão em péssima fase…

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– Existe Ideologia Política no Brasil?

Os partidos políticos brasileiros são uma piada, infelizmente. Em número gigantesco, não possuem ideologia e coesão interna. E nesta semana um deles mostrou com perfeição essa cara: o PMDB.

Ora, é oposição ou situação? A barganha de cargos determina a vontade política da legenda? Há chantagem emocional / partidária nas votações?

Dá a grande impressão que a presidente Dilma está sofrendo doo seu próprio vice, Michel Temer, algo triste: a TRAIRAGEM.

Ou não?

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– Negócios obscuros do Futebol

Uli Hoeness, presidente do Bayern de Munique, foi preso por sonegação fiscal de mais de € 27 milhões. Cumprirá pena de 3 anos e meio.

Sandro Rossel, presidente do Barcelona, renunciou após o escândalo envolvendo o caso Neymar e evasão de impostos.

Roman Abramovich, magnata russo do Chelsea, já perdeu US$ 2,5 bilhões em operações no futebol desde que assumiu o clube. É acusado de ser mafioso na Europa.

Xie Yalong, diretor da Agência Nacional de Futebol Chinesa, é acusado de receber ¥ 1,7 milhões em propina para favorecer clubes que emergem em seu país.

Valentim Loureiro, presidente da Liga Portuguesa, e Jorge Nuno Pinto, presidente do Porto, há 10 anos foram acusados de arranjos em resultados, culminando com a confissão do árbitro Jacinto Paixão de que recebia serviços de prostitutas para fazer determinados placares. Apesar de tanto tempo, o caso “Apito Dourado” ainda está mal resolvido.

Edilson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon, árbitros, foram acusados de venda de resultados no Campeonato Brasileiro de 2005. As partidas tiveram seus placares anulados, mas nenhum dirigente ou superior deles foram responsabilizados ou presos.

Afinal… com tantos casos suspeitos de práticas ilícitas, por quê poucos são punidos de fato no futebol? É um ambiente onde tudo (ou quase tudo) é permitido?

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– As Empresas nas Mídias Sociais trazem Simpatia ou Amolação?

Como uma empresa pode se tornar transparente para o consumidor? Através do diálogo aberto com os seus clientes, as empresas conseguem ganhar a simpatia e a atenção daqueles que, afinal de contas, os sustentam!

John Elkington, um dos gurus da Administração de Empresas, escreveu dias atrás em sua coluna mensal na Revista Época Negócios (Maio/2010) sobre a importância dessas ações. Para ele, uma das formas das organizações entrarem em contato com as pessoas é através de redes sociais, como Twitter e Facebook.

Nós temos observados um sem número de empresas que assim procedem. Mas o que lhe parece o fato das mesmas usarem essas mesmas mídias para enviar propaganda de produtos? O contato vira Spam, aborrece e insatisfaz o cliente.

Uma das formas mais eficazes, incontestavelmente, ainda é o boca-a-boca. Independe do tamanho da empresa! A repercussão de um bom produto ou serviço acaba sendo um dos maiores índices de influência na decisão de compra. E esse tipo de mídia social, não virtual mas pessoal, pode ser visto em qualquer canto. Vá ao Centro de Jundiaí e use dos serviços de alguma loja local. Se for bem atendido, você fala aos seus amigos. Se for mal atendido, a cidade inteira saberá!

E você, o que pensa sobre os contatos das empresas: isso traz simpatia ou amolação?

Abaixo o artigo citado, extraído de ELKINGTON, John. A Voz das Empresas. Revista Época Negócios, pg 66., maio/2010:

A VOZ DAS EMPRESAS

O que se requer delas é que dialoguem nas mídias sociais de maneira franca e honesta, em vez de se buscar publicidade.

“Abrir-se é bom; fechar-se é ruim.” Ninguém esperava ouvir isso de um ex-executivo do alto escalão da Shell, mas quando Björn Edlund tomou a palavra durante o congresso “Só Meios”, sobre mídia social, sua franqueza foi brutal. Ele disse que “as grandes empresas têm a obsessão do controle, e não do diálogo”, mas acrescentou que o pensamento corporativo está começando a mudar.

Decorrida uma década de aventuras no mundo hipersaturado e prestes a entrar em colapso da Nova Economia, voltamos ao clima tenso em meados de 2009, com a realização de pesquisas sobre as implicações da nova onda de redes sociais para a transparência e a prestação de contas das empresas, bem como suas possíveis aplicações, tendo sempre a equação da confiança em mente.

Embora a presença das empresas na mídia social ainda esteja no início, são grandes as oportunidades de maior transparência, envolvimento e colaboração. O que se requer delas é que participem desse diálogo, talvez difícil, de maneira honesta e franca, em vez de usar esse canal para fazer publicidade. Na verdade, o conceito mais difícil de entender para muitas empresas é o de que é preciso assimilar uma certa perda de controle, e que deixar o diálogo fluir sem interrupções, filtros e de uma maneira que encontre seu próprio equilíbrio resultará no feedback indispensável tanto de partidários quanto de críticos.

Tome-se como exemplo a Timberland e sua plataforma Vozes do Desafio, que se abriu à discussão e às dificuldades próprias das questões fundamentais de sustentabilidade, que vão desde normas aplicáveis à mão de obra da cadeia de suprimentos até a política de mudança climática.

Mesmo as empresas mais sofisticadas passam, às vezes, por momentos difíceis quando têm de lidar com a mídia social. Quem acompanha a página da Nestlé no Facebook viu, em março, o que pode acontecer quando a empresa tenta controlar a conversa. Em resposta à exigência do moderador de que os participantes parassem de modificar os logos da empresa, um deles tentou, com muito empenho, educar a Nestlé em relação aos benefícios da mídia social. “Participar da mídia social significa abraçar o seu mercado, participar dele e cultivar o diálogo, em vez de passar sermões.” Infelizmente, o moderador não compartilhava desse ponto de vista e deu a seguinte resposta: “Obrigado pela lição de boas maneiras. Considere-se abraçado. Contudo, esta página é nossa, somos nós que criamos as regras, sempre foi assim”. Seguiu-se uma avalanche de comentários que foi acompanhada de um pedido de desculpas da empresa.

Nos dois casos, as empresas fizeram contato – a página do Facebook da Nestlé tem, por incrível que pareça, mais de 90 mil fãs ativos. O impacto de ambas também foi grande, em razão da natureza viral dos blogs e tweets. Ao final, porém, foram o tom e o estilo que deixaram a Nestlé do lado errado da equação e a Timberland, do lado certo.

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