– A Moeda Universal da Sociedade

Elie Horn, o bilionário empreendedor brasileiro dono da Construtora Cyrela, judeu praticante e notoriamente conhecido como empresário de sucesso, disse à Robson Viturino, da Revista Época Negócios (Ed 24, pg 108), que quer doar metade da sua fortuna à Caridade. E na entrevista, uma frase me chamou a atenção:

A única moeda universal é o BEM. Esta não tem Banco Central. O resto fica aqui na terra

Parabéns. Dispensa qualquer comentário!

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– Análise da Arbitragem de Corinthians 1 x 0 Paulista

Boa arbitragem de Flávio Rodrigues de Souza na partida Corinthians x Paulista. Poucos lances polêmicos e os jogadores – em parte – colaboraram.

Flávio começou o jogo um pouco preso; afinal, foram 5 faltas em 5 minutos. Com 8 minutos jogados, Romarinho já tinha caído duas vezes em campo e reclamado falta (ao todo, caiu 8 vezes em divididas, pediu infração em ambas e somente duas realmente foram).

Tecnicamente, o árbitro foi bem. Patrick pediu pênalti de Paulo André aos 11 minutos após um agarrão. Mas esse tipo de lance não evitaria o prosseguimento da jogada, pois nitidamente não o impedia de disputar a bola. Portanto, não foi pênalti. Já aos 17 minutos, outro lance: a bola bate despretensiosamente na mão de Diego Santos, que até se assusta com ela. Lance normal, acertou o árbitro, em que pese as reclamações de Guerrero (agora, com as novas orientações da Regra, toda “bola na mão” é motivo de pênalti para alguns jogadores).

Disciplinarmente, o árbitro foi razoável na aplicação dos cartões amarelos (os dois primeiros ao Paulista por faltas no 2o tempo foram perfeitos). Porém, Emerson Sheik deu uma entrada muito forte (por ação temerária) em Jeff Silva que pulou para não ser atingido, e ele nada deu. Era para Cartão Amarelo, errou ao relevar.

Aliás, Emerson Sheik entrou no 2o tempo, cometeu uma falta de ataque, praticou o carrinho citado e levou falta de Mineiro por agarrão (desabando e valorizando o lance), provocando um Amarelo. E o próprio Emerson só recebeu Cartão aos 43 minutos do segundo tempo, por atrasar uma cobrança de falta perigosa, a favor do Paulista, não mantendo a distância regulamentar. Que inferno para o árbitro!

Além desse, faltando 15 minutos para acabar, Raul sofreu falta dura de Guilherme e deveria receber o Amarelo. Passou batido.

Enfim: a arbitragem que parecia precavida demais no começo do jogo (não permitiu uma cobrança de falta rápida e perdeu uma vantagem do Paulista – e para reclamação da torcida de Jundiaí, permitiu uma falta rapidamente cobrada pelo Corinthians, logo no início da partida), virou positivamente aos 24 minutos: Mano Meneses reclamava acintosamente com o árbitro e sinalizava que ele só marcava faltas ao Paulista. Mero chororô: naquele instante, o Corinthians havia cometido 6 infrações contra 5 do Paulista. Flávio o advertiu verbalmente, e quando o árbitro se irrita com alguma desculpa desse tipo, o famoso “Migué” do treinador, resolve mostrar serviço. Deste momento em diante o juizão mostrou firmeza, e, claro, dentro das limitações existentes e considerações feitas acima apitou razoavelmente bem a partida.

Fica a curiosidade: e a FPF, que na Súmula On-Line (documento em que os árbitros lançam a escalação dos times), havia a numeração do Paulista com os atletas do Paulistão do ano passado? O goleiro Richard, os jogadores de linha Kasado, Diego Macedo, entre tantos, estavam escalados no documento eletrônico!

Em tempos de briga judicial de Portuguesa x CBF por conta da escalação ou não de atleta punido, já imaginou se algum cartão amarelo do jogo é contabilizado errado para outro atleta por conta da falha do sistema de informação da Federação Paulista?

Ai-ai-ai…

Abaixo, o lance-a-lance (rascunho) da análise:

Análise da Arbitragem – Rodada 2 –  Corinthians x Paulista (22/01/2014)

Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza

Bd1: Rogério Pablo Zanardo

Bd2: Alexandre Basílio Vasconcellos

AAA1: Aurélio Sant’Anna Martins

AAA2: Thiago Luís Scarascati

Reserva: Roberto Pinelli.

CORINTHIANS

27 Walter

23 Diego Macedo

4 Gil

13 Paulo André

16 Uendel

5 Ralf

19 Guilherme

17 Rodriguinho

20 Danilo

31 Romarinho

9 Guerrero

Reservas

1 Julio Cesar

28 Felipe

3 Cleber

11 Sheik

10 Douglas

18 Ibson

7 Pato

1o T faltas – 8

2o T faltas – 7

PAULISTA

1 Juliano

2 Raul

4 Gian Mariano

3 Diego Santos

6 Jeff Silva

5 Mineiro

7 Ewerton

8 Lusmar

9 Patrick

10 Dinelson

11 David Batista

Reservas

12 Jaime

13 Henrique

14 Emerson

15 Lucas Pivato

16 Esquerdinha

17 Jô

18 Thiago Cavalcanti

1o T faltas – 5

2o T faltas – 10

PRIMEIRO TEMPO

1 minuto, Guerrero na falta de ataque e Ralf pegando no meio de campo (2 faltas seguidas)

3 minutos: falta para o Paulista, perdeu a vantagem e não deixou bater a falta.

4 minutos: Mineiro em Romarinho, aí permitiu a cobrança rápida.

5 minutos, 5 faltas.

8 minutos: Romarinho cai novamente, força e ele não entra.

9 minutos: Gil em Dinelson faz falta.

11 minutos: Paulo André puxa (sem força suficiente) Patrick que valoriza.

17 minutos: a bola bate totalmente de maneira involuntária em Diego Santos , acertou em seguir.

24 minutos: Flávio Souza adverte Mano Meneses, que reclama (sem motivo) da arbitragem. Uma bronca indevida vai bem para o árbitro “pegar no breu”.

25 minutos: erro de marcação de impedimento (difícil) de Rogério Zanardo, Patrick tinha condições (havia acertado 2 lances).

27 minutos: 4a vez Romarinho divide a bola e cai.

29 minutos: Raul recebe em posição duvidosa e o bandeira Rogério acerta.

Obs: Árbitro começou longe das jogadas (nem aparecia no vídeo e estava nervoso). Entrou no ritmo do jogo aos poucos e foi bem.

36 minutos: rápido contra-ataque e ele estava em cima.

39 minutos: Guerrero é marcado por Jeff Silva e cai na área, reclamando. Nada.

42 minutos: Ewerton desequilibra levemente Romarinho que cai.

Obs2: 8 lances de queda do Romarinho, só o primeiro e o último foram faltas.

SEGUNDO TEMPO

3 minutos: Lusmar toca o seu pé esquerdo no pé direito de Diego Macedo. Falta bem marcada.

7 minutos: 3a fata seguida do Paulista, Ewerton em Diego Macedo na entrada da área. Cartão Amarelo bem aplicado.

8 minutos: 4a falta, agora de Jeff Silva em Romarinho no alto. Muito bem amarelado.

12 minutos: tranco legal do jogador do Paulista, juizão deu falta.

15 minutos, 6a falta coletiva do Paulista.

16 minutos: Sheik “devolve” a falta de Jeff Silva, com entrada forte (que não atingiu) O árbitro não deu a falta, deveria dar pela ação temerária e cartão amarelo.

19 minutos: 2a falta de Emerson…

24 minutos: Sheik sofre falta de Mineiro. Matou o contra-ataque. Amarelo correto. Mas o Emerson valorizou… desabou no contato físico.

31 minutos: falta em Raul, era para Amarelo.

Aos 34, gol. Fácil para a arbitragem, lance sem dúvidas ou polêmicas.

Aos 43m, falta a favor do Paulista no bico da área. Emerson encheu o saco e enfim recebeu o Amarelo.

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– Análise da Arbitragem de Corinthians 1 x 0 Paulista

Boa arbitragem de Flávio Rodrigues de Souza na partida Corinthians x Paulista. Poucos lances polêmicos e os jogadores – em parte – colaboraram.

Flávio começou o jogo um pouco preso; afinal, foram 5 faltas em 5 minutos. Com 8 minutos jogados, Romarinho já tinha caído duas vezes em campo e reclamado falta (ao todo, caiu 8 vezes em divididas, pediu infração em ambas e somente duas realmente foram).

Tecnicamente, o árbitro foi bem. Patrick pediu pênalti de Paulo André aos 11 minutos após um agarrão. Mas esse tipo de lance não evitaria o prosseguimento da jogada, pois nitidamente não o impedia de disputar a bola. Portanto, não foi pênalti. Já aos 17 minutos, outro lance: a bola bate despretensiosamente na mão de Diego Santos, que até se assusta com ela. Lance normal, acertou o árbitro, em que pese as reclamações de Guerrero (agora, com as novas orientações da Regra, toda “bola na mão” é motivo de pênalti para alguns jogadores).

Disciplinarmente, o árbitro foi razoável na aplicação dos cartões amarelos (os dois primeiros ao Paulista por faltas no 2o tempo foram perfeitos). Porém, Emerson Sheik deu uma entrada muito forte (por ação temerária) em Jeff Silva que pulou para não ser atingido, e ele nada deu. Era para Cartão Amarelo, errou ao relevar.

Aliás, Emerson Sheik entrou no 2o tempo, cometeu uma falta de ataque, praticou o carrinho citado e levou falta de Mineiro por agarrão (desabando e valorizando o lance), provocando um Amarelo. E o próprio Emerson só recebeu Cartão aos 43 minutos do segundo tempo, por atrasar uma cobrança de falta perigosa, a favor do Paulista, não mantendo a distância regulamentar. Que inferno para o árbitro!

Além desse, faltando 15 minutos para acabar, Raul sofreu falta dura de Guilherme e deveria receber o Amarelo. Passou batido.

Enfim: a arbitragem que parecia precavida demais no começo do jogo (não permitiu uma cobrança de falta rápida e perdeu uma vantagem do Paulista – e para reclamação da torcida de Jundiaí, permitiu uma falta rapidamente cobrada pelo Corinthians, logo no início da partida), virou positivamente aos 24 minutos: Mano Meneses reclamava acintosamente com o árbitro e sinalizava que ele só marcava faltas ao Paulista. Mero chororô: naquele instante, o Corinthians havia cometido 6 infrações contra 5 do Paulista. Flávio o advertiu verbalmente, e quando o árbitro se irrita com alguma desculpa desse tipo, o famoso “Migué” do treinador, resolve mostrar serviço. Deste momento em diante o juizão mostrou firmeza, e, claro, dentro das limitações existentes e considerações feitas acima apitou razoavelmente bem a partida.

Fica a curiosidade: e a FPF, que na Súmula On-Line (documento em que os árbitros lançam a escalação dos times), havia a numeração do Paulista com os atletas do Paulistão do ano passado? O goleiro Richard, os jogadores de linha Kasado, Diego Macedo, entre tantos, estavam escalados no documento eletrônico!

Em tempos de briga judicial de Portuguesa x CBF por conta da escalação ou não de atleta punido, já imaginou se algum cartão amarelo do jogo é contabilizado errado para outro atleta por conta da falha do sistema de informação da Federação Paulista?

Ai-ai-ai…

Abaixo, o lance-a-lance (rascunho) da análise:

Análise da Arbitragem – Rodada 2 –  Corinthians x Paulista (22/01/2014)

Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza

Bd1: Rogério Pablo Zanardo

Bd2: Alexandre Basílio Vasconcellos

AAA1: Aurélio Sant’Anna Martins

AAA2: Thiago Luís Scarascati

Reserva: Roberto Pinelli.

CORINTHIANS

27 Walter

23 Diego Macedo

4 Gil

13 Paulo André

16 Uendel

5 Ralf

19 Guilherme

17 Rodriguinho

20 Danilo

31 Romarinho

9 Guerrero

Reservas

1 Julio Cesar

28 Felipe

3 Cleber

11 Sheik

10 Douglas

18 Ibson

7 Pato

1o T faltas – 8

2o T faltas – 7

PAULISTA

1 Juliano

2 Raul

4 Gian Mariano

3 Diego Santos

6 Jeff Silva

5 Mineiro

7 Ewerton

8 Lusmar

9 Patrick

10 Dinelson

11 David Batista

Reservas

12 Jaime

13 Henrique

14 Emerson

15 Lucas Pivato

16 Esquerdinha

17 Jô

18 Thiago Cavalcanti

1o T faltas – 5

2o T faltas – 10

PRIMEIRO TEMPO

1 minuto, Guerrero na falta de ataque e Ralf pegando no meio de campo (2 faltas seguidas)

3 minutos: falta para o Paulista, perdeu a vantagem e não deixou bater a falta.

4 minutos: Mineiro em Romarinho, aí permitiu a cobrança rápida.

5 minutos, 5 faltas.

8 minutos: Romarinho cai novamente, força e ele não entra.

9 minutos: Gil em Dinelson faz falta.

11 minutos: Paulo André puxa (sem força suficiente) Patrick que valoriza.

17 minutos: a bola bate totalmente de maneira involuntária em Diego Santos , acertou em seguir.

24 minutos: Flávio Souza adverte Mano Meneses, que reclama (sem motivo) da arbitragem. Uma bronca indevida vai bem para o árbitro “pegar no breu”.

25 minutos: erro de marcação de impedimento (difícil) de Rogério Zanardo, Patrick tinha condições (havia acertado 2 lances).

27 minutos: 4a vez Romarinho divide a bola e cai.

29 minutos: Raul recebe em posição duvidosa e o bandeira Rogério acerta.

Obs: Árbitro começou longe das jogadas (nem aparecia no vídeo e estava nervoso). Entrou no ritmo do jogo aos poucos e foi bem.

36 minutos: rápido contra-ataque e ele estava em cima.

39 minutos: Guerrero é marcado por Jeff Silva e cai na área, reclamando. Nada.

42 minutos: Ewerton desequilibra levemente Romarinho que cai.

Obs2: 8 lances de queda do Romarinho, só o primeiro e o último foram faltas.

SEGUNDO TEMPO

3 minutos: Lusmar toca o seu pé esquerdo no pé direito de Diego Macedo. Falta bem marcada.

7 minutos: 3a fata seguida do Paulista, Ewerton em Diego Macedo na entrada da área. Cartão Amarelo bem aplicado.

8 minutos: 4a falta, agora de Jeff Silva em Romarinho no alto. Muito bem amarelado.

12 minutos: tranco legal do jogador do Paulista, juizão deu falta.

15 minutos, 6a falta coletiva do Paulista.

16 minutos: Sheik “devolve” a falta de Jeff Silva, com entrada forte (que não atingiu) O árbitro não deu a falta, deveria dar pela ação temerária e cartão amarelo.

19 minutos: 2a falta de Emerson…

24 minutos: Sheik sofre falta de Mineiro. Matou o contra-ataque. Amarelo correto. Mas o Emerson valorizou… desabou no contato físico.

31 minutos: falta em Raul, era para Amarelo.

Aos 34, gol. Fácil para a arbitragem, lance sem dúvidas ou polêmicas.

Aos 43m, falta a favor do Paulista no bico da área. Emerson encheu o saco e enfim recebeu o Amarelo.

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– Refletindo com São Paulo

Reflexão de São Paulo:

Quem nos separará do amor de Cristo?

Tribulação? Angústia? Perseguição? Fome? Nudez? Perigo? Espada?

(Romanos,8,35-37)

Encorajador!

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– Mensaleiros Felizes!

E não é que a Família do José Genoíno conseguiu arrecadar com simpatizantes o dinheiro necessário para pagar a multa imposta a ele pela Justiça, devido aos crimes cometidos?

Agora, os outros condenados – Delúbio, Zé Dirceu, entre outros – se preparam para lançar seus sites de arrecadação.

Pô, se estão na cadeia por corrupção e outros tantos golpes, não era justo empregar esse dinheiro dos doadores para outra coisa?

Às pessoas que depositaram suas verbas a ele, saibam que ele vai ao FUNDO PENITENCIÁRIO. Não era melhor dar aos pobres e carentes?

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– Santos e Santos ao Mesmo Tempo?

Coisas de uma bagunça muito grande, que parece não se organizar jamais: 21/01, em Barueri as 19h00, Santos x Atlético Mineiro pela Copa SP. Mas as 19h30, no Pacaembu, Audax x Santos pelo Paulistão-14.

Pô, não dá para marcar em horários alternativos, já que os dois jogos tem apelo? Ou fazer o jogo de juniores preliminar do Profissional?

E o pior é ver no site da FPF a louvação à administração Marco Polo Del Nero… Tá ótima a administração do futebol, né?

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– Existe Regra para anunciar Promoção?

Durante as promoções de algumas lojas, é comum as expressões “Queima de Estoque”“Liquidação Total” ou “Bota Fora”.

E não é que o Shopping de Decorações D&D resolveu reinvindicar a exclusividade do termo “Bota Fora” para si, sendo que já existia até mesmo registro da expressão no INPI por parte dele?

Ontem, vi em São Paulo uma loja grafando: “Põe pra Fora”. Teria sido provocação / ironia?

Extraído de: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201301210933_TRR_81933786

SHOPPING PROÍBE QUE LOJAS USEM TERMO “BOTA FORA” EM PROMOÇÕES

O Shopping D&D, de São Paulo, está notificando lojas de decoração concorrentes que usam o termo “bota fora”. O shopping registrou a expressão como marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em abril de 2007, de acordo com informações do jornal Valor Econômico publicadas nesta segunda-feira.

O D&D notificou empresas e já entrou com duas ações contra o uso da expressão, de acordo com o jornal. A loja de móveis Sylvia Design chegou a entrar com um pedido de nulidade da marca na Justiça, por considerar que a expressão é popular e de uso comum em liquidações.

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– O que esperar da Arbitragem de Corinthians x Paulista?

Flávio Rodrigues de Souza apitará Corinthians x Paulista em Americana, nesta quarta-feira. Ele tem 33 anos (10 como árbitro). Sua primeira ‘Pré-temporada’ com a elite foi em 2005, quando surgiu o ranking de árbitros da FPF e fomos colegas de trabalho naquela ocasião. Subiu para a 1a divisão, desceu e retornou.

É jovem, portanto corre bastante. Das partidas que o vi trabalhando, costuma ficar um pouco atrasado nas jogadas, mas por opção de posicionamento em campo (creio eu). Pode fazer isso graças ao bom condicionamento físico, pois em lances rápidos ele recupera o tempo perdido.

Observação: isso não é o adequado, mas é uma estratégia para a sua atuação, cujo risco negativo é o de em uma jogada no seu lado cego (por estar atrás do lance) não ver a frente dos atletas e deixar de marcar algo importante; já a vantagem disso é que em casos de contra-ataque tende a estar próximo do lance.

Seu estilo de arbitragem é o de deixar a partida correr (não tanto quanto Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza na partida passada, entre Paulista x Audax, onde alcançou quase a perfeição nesse quesito). É moderado no rigor e na aplicação de cartões, além de costumeiramente conversar com os jogadores durante a partida (porém, não contemporiza advertências como erroneamente Guilherme Ceretta fez em Portuguesa x Corinthians).

Em 2009, um fato marcou sua carreira: foi agredido pelo treinador Pedro Santilli (que fora auxiliar técnico de Emerson Leão por muito tempo), que o atingiu com um soco na partida entre Comercial x Catanduvense pela série A2, quando do rebaixamento do time de Ribeirão Preto para a série A3.

Flávio vem de boas atuações na Copa São Paulo de Jrs, tendo apitado América 0 x 2 Fluminense e no último domingo Corinthians 1 x 0 Paraná. Portanto, está com ritmo de jogo.

A minha única preocupação é: Flávio tem certa experiência, é bem tranquilo em campo, mas isso será suficiente para lidar com jogadores que dão trabalho em campo com simulações (como Romarinho) ou com provocações (como Emerson Sheik, embora ele esteja na reserva)? Tomara que sim. No restante, o jogo deve ajudar por ser início de campeonato e os ânimos estarem mais contidos.

Rogério Pablo Zanardo será o assistente no 1. Rodada sim, rodada não, estava escalado na série A1 em 2013. E quando folgava na Primeirona, era escalado na A2. Tem 35 anos e é muito preciso nas suas marcações. Trabalha como professor de Educação Física.

Já o bandeira número 2, Alexandre Basilio Vasconcellos (outro professor de Educação Física), apesar de não pertencer ao quadro da CBF, trabalhou em muitos jogos no ano passado. E uma curiosidade:nesta 3a feira está escalado em Corinthians x Fluminense na Copinha, em Limeira, como bandeira 1. Não deveria estar em casa descansando? Não gosto disso: Coringão na 3a e Coringão na 4a? Com tanto bandeira à disposição, a FPF bobeia nessa escala…

Sinceramente, acho que do sexteto de árbitros estaria melhor capacitado para esse jogo o árbitro adicional de meta no. 1, Aurélio Sant’anna Martins, 38 anos, que apitou Mogi Mirim x Comercial no último final de semana. Tem 14 anos de arbitragem nas costas e 8 na 1a divisão (advogado, foi candidato a vice-prefeito de Jacareí).

Já o adicional 2 será Thiago Luis Scarascati, que apitou alguns jogos na série A no ano passado e se especializou nessa função na linha de fundo, pelas inúmeras escalas.

Por fim, Roberto Pinelli será o árbitro reserva e terá provavelmente o trabalho de cuidar apenas da burocracia do jogo, já que Mano Meneses e Giba não costumam dar trabalho à arbitragem.

Eu espero um jogo bem disputado, mas com poucas faltas (baseando-me nos primeiros jogos de ambas equipes e no estilo do árbitro, embora, sabemos, futebol não é ciência exata). E você?

Deixe seu comentário:

Aproveito e convido aos amigos a nos acompanharem em mais uma transmissão do Time Forte do Esporte da Rádio Difusora Jundiaiense / Jovem Pan Sat, com toda a equipe do Adilson Freddo; narração de Marcelo Tadeu junto com Robinson Berró Machado e Rodrigo Alves nos comentários, comigo na análise da arbitragem, reportagens de Heitor Freddo e Luiz Antonio de Oliveira (Cobrinha); Zé Roberto Pereira no plantão esportivo e Antonio Carlos Caparroz na técnica. Não esqueça: AM 810! Desligue o som da TV e se ouça com o que há de melhor do rádio esportivo do Interior de SP.

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– O que esperar da Arbitragem de Corinthians x Paulista?

Flávio Rodrigues de Souza apitará Corinthians x Paulista em Americana, nesta quarta-feira. Ele tem 33 anos (10 como árbitro). Sua primeira ‘Pré-temporada’ com a elite foi em 2005, quando surgiu o ranking de árbitros da FPF e fomos colegas de trabalho naquela ocasião. Subiu para a 1a divisão, desceu e retornou.

É jovem, portanto corre bastante. Das partidas que o vi trabalhando, costuma ficar um pouco atrasado nas jogadas, mas por opção de posicionamento em campo (creio eu). Pode fazer isso graças ao bom condicionamento físico, pois em lances rápidos ele recupera o tempo perdido.

Observação: isso não é o adequado, mas é uma estratégia para a sua atuação, cujo risco negativo é o de em uma jogada no seu lado cego (por estar atrás do lance) não ver a frente dos atletas e deixar de marcar algo importante; já a vantagem disso é que em casos de contra-ataque tende a estar próximo do lance.

Seu estilo de arbitragem é o de deixar a partida correr (não tanto quanto Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza na partida passada, entre Paulista x Audax, onde alcançou quase a perfeição nesse quesito). É moderado no rigor e na aplicação de cartões, além de costumeiramente conversar com os jogadores durante a partida (porém, não contemporiza advertências como erroneamente Guilherme Ceretta fez em Portuguesa x Corinthians).

Em 2009, um fato marcou sua carreira: foi agredido pelo treinador Pedro Santilli (que fora auxiliar técnico de Emerson Leão por muito tempo), que o atingiu com um soco na partida entre Comercial x Catanduvense pela série A2, quando do rebaixamento do time de Ribeirão Preto para a série A3.

Flávio vem de boas atuações na Copa São Paulo de Jrs, tendo apitado América 0 x 2 Fluminense e no último domingo Corinthians 1 x 0 Paraná. Portanto, está com ritmo de jogo.

A minha única preocupação é: Flávio tem certa experiência, é bem tranquilo em campo, mas isso será suficiente para lidar com jogadores que dão trabalho em campo com simulações (como Romarinho) ou com provocações (como Emerson Sheik, embora ele esteja na reserva)? Tomara que sim. No restante, o jogo deve ajudar por ser início de campeonato e os ânimos estarem mais contidos.

Rogério Pablo Zanardo será o assistente no 1. Rodada sim, rodada não, estava escalado na série A1 em 2013. E quando folgava na Primeirona, era escalado na A2. Tem 35 anos e é muito preciso nas suas marcações. Trabalha como professor de Educação Física.

Já o bandeira número 2, Alexandre Basilio Vasconcellos (outro professor de Educação Física), apesar de não pertencer ao quadro da CBF, trabalhou em muitos jogos no ano passado. E uma curiosidade: nesta 3a feira está escalado em Corinthians x Fluminense na Copinha, em Limeira, como bandeira 1. Não deveria estar em casa descansando? Não gosto disso: Coringão na 3a e Coringão na 4a? Com tanto bandeira à disposição, a FPF bobeia nessa escala…

Sinceramente, acho que do sexteto de árbitros estaria melhor capacitado para esse jogo o árbitro adicional de meta no. 1, Aurélio Sant’anna Martins, 38 anos, que apitou Mogi Mirim x Comercial no último final de semana. Tem 14 anos de arbitragem nas costas e 8 na 1a divisão (advogado, foi candidato a vice-prefeito de Jacareí).

Já o adicional 2 será Thiago Luis Scarascati, que apitou alguns jogos na série A no ano passado e se especializou nessa função na linha de fundo, pelas inúmeras escalas.

Por fim, Roberto Pinelli será o árbitro reserva e terá provavelmente o trabalho de cuidar apenas da burocracia do jogo, já que Mano Meneses e Giba não costumam dar trabalho à arbitragem.

Eu espero um jogo bem disputado, mas com poucas faltas (baseando-me nos primeiros jogos de ambas equipes e no estilo do árbitro, embora, sabemos, futebol não é ciência exata). E você?

Deixe seu comentário:

Aproveito e convido aos amigos a nos acompanharem em mais uma transmissão do Time Forte do Esporte da Rádio Difusora Jundiaiense / Jovem Pan Sat, com toda a equipe do Adilson Freddo; narração de Marcelo Tadeu junto com Robinson Berró Machado e Rodrigo Alves nos comentários, comigo na análise da arbitragem, reportagens de Heitor Freddo e Luiz Antonio de Oliveira (Cobrinha); Zé Roberto Pereira no plantão esportivo e Antonio Carlos Caparroz na técnica. Não esqueça: AM 810! Desligue o som da TV e se ouça com o que há de melhor do rádio esportivo do Interior de SP.

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– Haspa… Saudades dela?

Quando garotinho, meu pai abriu uma Caderneta de Poupança da Haspa, que era do então Ministro da Fazenda Delfim Neto. Lembram da propaganda e dos cofrinhos? Poupe que o Delfim garante…”

Pois é: Há 31 anos ela quebrou! Ainda bem que os meus trocadinhos de criança foram para o já falecido Banco Real…

Eu gostava de ir lá só por causa da Turma da Mônica 935368_613572492005124_81097364_n.jpg

– Acerte o Relógio, Galo!

Duas curiosidades sobre o relato do jogo na súmula de #Paulista x #Audax, do último sábado:

1) atraso de 4 minutos da entrada do Paulista Futebol Clube foi observado, e, de acordo com o art 206 do Regulamento, valor de até 1.000,00 / minuto (o valor é de 200,00 a 1.000,00, sendo que normalmente na A1 se faz valer o valor máximo). Portanto, pode-se “morrer” quatro mil reais por bobeada… (lembram que no borderô havia sobrado 3.200,00? Descontando a multa...)

DICA: não custa nada alguém do Galo, antes da partida, acertar o relógio junto ao do árbitro… Deve-se entrar 8 minutos antes do horário oficial, conforme o Time Forte do Esporte da Rádio Difusora Jundiai / Jovem Pan Sat lembrou durante a transmissão.

2) gramado com muitas irregularidades, principalmente nas áreas penais – outra anotação do árbitro. Me parece que a tinta verde só deixou o gramado verde, não o nivelou…

O link pode ser consultado em: http://www.futebolpaulista.com.br/sumulas2.php?cat=39&cam=73&jog=2&ano=2014

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– Critérios ou a falta deles?

Começou o Paulistão, e logo na primeira rodada já dá para afirmar: o grande problema da arbitragem foi a não uniformização de critérios.

Uniformizar critérios é algo sonhado desde a década de 90. Missão difícil, já que os estilos individuais de cada árbitro podem sobrepor uma igual decisão a todos, dependendo do lance.

Mas vejam só:

Situação 1– na Vila Belmiro, goleiro e atacante adversário disputam uma bola no alto (goleiro tenta socar e cai pedindo infração) e o árbitro Vinícius Gonçalves marca falta no arqueiro (eu não marcaria). No Pacaembú, lance idêntico e o árbitro Leandro Bizzio mandou seguir (acertadamente), embora Fernando Prass tenha reclamado a falta (sem admitir que sofreu o gol por sair atrasado).

Situação 2- no Canindé, Guilherme Ceretta de Lima no clássico Portuguesa x Corinthians procurou contemporizar um ou outro lance mais forte de disputa de bola, conversando com os atletas até exageradamente (e um pouco longe dos lances). No Jayme Cintra, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza não ficou proseando com os jogadores e cumpriu a regra em lances parecidos (estando bem perto das jogadas).

Situação 3 – no Marcelo Stefani, muito agarra-agarra na área nas cobranças de bola parada, sem que os árbitros adicionais (AAA) chamassem a atenção (num deles, Rodrigo Caio até tenta puxar o adversário que pede pênalti, embora não tenha tido força suficiente para impedir a disputa de bola). Um dia antes em Jundiaí, por duas oportunidades o Adicional Luciano Monteiro atentamente coibiu esses agarrões chamando a atenção de Jeff Silva do Paulista (sendo que na 2a ficou claro que o árbitro foi ao atleta advertindo-o verbalmente, pelo chamado do AAA).

Situação 4 – ainda em Bragança Paulista, aos 20 minutos Rodrigo Caio deu um tranco um pouco além do permitido no adversário, e o árbitro Cássio Zancopé marcou falta e cartão amarelo (não precisava a advertência). Mas aos 41 minutos, o número 8 do Bragantino fez falta idêntica, igualzinha, sem alguma diferença no próprio Rodrigo Caio, e não foi mostrado o Amarelo. Se preferir outra contradição, segue outro lance:

Situação 5 – Francesco vai para segurar Ademilson, e antes da tentativa de agarrão virar falta o são-paulino pára no lance e ganha a infração, sendo que o árbitro aplica o Amarelo. Mas aos 39 minutos o zagueiro Antonio Carlos estava no ataque, abraça o adversário mantando um contra-ataque só que dessa vez não sai o cartão!

Como se vê, falta uniformização de critérios em partidas diferentes e até no mesmo jogo. Isso é um problema sério (de longo data) e deve ser trabalhado.

Por fim, não pode passar batido: mais uma vez torcedor corinthiano invade o gramado. Poxa, o time está sem mando por culpa dos próprios torcedores, e pode perder mais algumas partidas. Do jeito que vai, por culpa desses idiotas, passará  a Copa do Mundo e o Timão não jogará no Itaquerão…

Observações derradeiras: Grupo A: todos com ZERO ponto. Grupo D: 100% de aproveitamento. Isso diz algo? As vezes não; vide Bragantino 2 x 0 São Paulo: em posse de bola, 22% x 78%! Os números parecem brincar com a lógica…

E aí, algum outro lance a discutir na rodada?

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– Critérios ou a falta deles?

Começou o Paulistão, e logo na primeira rodada já dá para afirmar: o grande problema da arbitragem foi a não uniformização de critérios.

Uniformizar critérios é algo sonhado desde a década de 90. Missão difícil, já que os estilos individuais de cada árbitro podem sobrepor uma igual decisão a todos, dependendo do lance.

Mas vejam só:

Situação 1– na Vila Belmiro, goleiro e atacante adversário disputam uma bola no alto (goleiro tenta socar e cai pedindo infração) e o árbitro Vinícius Gonçalves marca falta no arqueiro (eu não marcaria). No Pacaembú, lance idêntico e o árbitro Leandro Bizzio mandou seguir (acertadamente), embora Fernando Prass tenha reclamado a falta (sem admitir que sofreu o gol por sair atrasado).

Situação 2- no Canindé, Guilherme Ceretta de Lima no clássico Portuguesa x Corinthians procurou contemporizar um ou outro lance mais forte de disputa de bola, conversando com os atletas até exageradamente (e um pouco longe dos lances). No Jayme Cintra, Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza não ficou proseando com os jogadores e cumpriu a regra em lances parecidos (estando bem perto das jogadas).

Situação 3 – no Marcelo Stefani, muito agarra-agarra na área nas cobranças de bola parada, sem que os árbitros adicionais (AAA) chamassem a atenção (num deles, Rodrigo Caio até tenta puxar o adversário que pede pênalti, embora não tenha tido força suficiente para impedir a disputa de bola). Um dia antes em Jundiaí, por duas oportunidades o Adicional Luciano Monteiro atentamente coibiu esses agarrões chamando a atenção de Jeff Silva do Paulista (sendo que na 2a ficou claro que o árbitro foi ao atleta advertindo-o verbalmente, pelo chamado do AAA).

Situação 4 – ainda em Bragança Paulista, aos 20 minutos Rodrigo Caio deu um tranco um pouco além do permitido no adversário, e o árbitro Cássio Zancopé marcou falta e cartão amarelo (não precisava a advertência). Mas aos 41 minutos, o número 8 do Bragantino fez falta idêntica, igualzinha, sem alguma diferença no próprio Rodrigo Caio, e não foi mostrado o Amarelo. Se preferir outra contradição, segue outro lance:

Situação 5 – Francesco vai para segurar Ademilson, e antes da tentativa de agarrão virar falta o são-paulino pára no lance e ganha a infração, sendo que o árbitro aplica o Amarelo. Mas aos 39 minutos o zagueiro Antonio Carlos estava no ataque, abraça o adversário mantando um contra-ataque só que dessa vez não sai o cartão!

Como se vê, falta uniformização de critérios em partidas diferentes e até no mesmo jogo. Isso é um problema sério (de longo data) e deve ser trabalhado.

Por fim, não pode passar batido: mais uma vez torcedor corinthiano invade o gramado. Poxa, o time está sem mando por culpa dos próprios torcedores, e pode perder mais algumas partidas. Do jeito que vai, por culpa desses idiotas, passará  a Copa do Mundo e o Timão não jogará no Itaquerão…

Observações derradeiras: Grupo A: todos com ZERO ponto. Grupo D: 100% de aproveitamento. Isso diz algo? As vezes não; vide Bragantino 2 x 0 São Paulo: em posse de bola, 22% x 78%! Os números parecem brincar com a lógica…

E aí, algum outro lance a discutir na rodada?

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– Rolezinho da Maconha?

Está no Jornal Regional de Jundiaí, do Ivan Marcos Machado:

Rolezinho da erva …
Uma amiga conta que, enquanto a Polícia estava voltada para o rolezinho no Maxi, um grupo fez convocação para rolezinho da maconha na região do Nature, no Eloy Chaves.

Meu Deus. Estamos chegando ao fundo do poço, não?

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– Lusa, FPF, CBF e STJD: não há mocinhos…

E a ESPN Brasil noticiou e mostrou um documento da CBF que tenta negociar com a Portuguesa o aceite da série B por R$ 4 milhões.

É ou não é um caso dos mais emblemáticos do futebol brasileiro?

Cadê o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, para defender o seu filiado diante desta indecorosa proposta? Ops: ele é candidato à reeleição da Federação Pualista e hoje será aclamado…

Por quê a Portuguesa não intima o seu diretor Waldir Rocha, que foi a quem o advogado Osvaldo Sestário comunicou a suspensão de Hewérton, e que fez contato com ele por 3 oportunidades, segundo o extrato telefônico, divulgado no último sábado?

Ainda: e o STJD bravo com as decisões da Justiça Comum?

Me parece que todos têm suas culpas no cartório. Que vergonha para o esporte brasileiro!

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– Uma Disputa entre Ateus: do Radical ao Ponderado

Ateus e seus trabalhos no mercado literário estão na moda. O grande sucesso atual talvez seja ainda Richard Dawkins, autor de “Deus, um Delírio”.

Agora “Religião para Ateus”, livro de Alain de Botton, incentiva os ateus a retirarem boas coisas observadas nas religiões, descartando Deus. Ou seja, ver o lado positivo sem acreditar numa força superior.

Abaixo, da Folha de São Paulo (15/10/2011), por Vaguinaldo Marinheiro, Pg E1.

ALAIN DE BOTTON DEFENDE QUE DESCRENTES VALORIZEM ASPECTOS POSITIVOS DAS RELIGIÕES

Deus não existe, é uma criação humana para atenuar nosso medo da morte.

Com essa certeza em mente, temos de olhar para as religiões e ver o que elas podem nos ensinar. Não com suas doutrinas, mas com as técnicas que utilizam para divulgar suas mensagens -muitas vezes com o uso das artes- e com o sentimento de comunidade que constroem.

Essa é a tese defendida em 274 páginas por Alain de Botton em seu novo livro, “Religião para Ateus”, a ser lançado na quinta-feira pela editora Intrínseca.

Será esse também o tema das palestras que fará em Porto Alegre (no dia 21 de novembro) e São Paulo (dia 22) dentro do ciclo de conferências Fronteiras do Pensamento.
Botton recebeu a Folha em seu escritório, em Londres, onde escreve, religiosamente, de segunda a sexta.

Esse suíço de 41 anos, autor de livros como “A Arquitetura da Felicidade” e “Como Proust Pode Mudar sua Vida” (que está sendo relançado), tem uma fala mansa, mas dispara críticas contra ateus radicais, universidades e, claro, religiões.

“Quando falo que precisamos pegar alguns aspectos bons das religiões, logo dizem: “e os horrores cometidos pelas igrejas?”. Eu sei dos casos de pedofilia, da Inquisição, da morte de inocentes… Mas essa não deve ser a única conversa sobre esse assunto”, diz.

DISPUTA DESESPERADA

Sobre os ateus radicais, afirma que saíram perdedores em sua disputa desesperada contra as religiões. E nomeia o principal deles: Richard Dawkins, autor de “Deus, um Delírio”.

“Não adianta o Dawkins ficar repetindo que as pessoas são estúpidas por acreditar em Deus. O que ele oferece em troca? A ciência não resolve algumas das necessidades que as pessoas têm: consolo, comunidade, moralidade, compreensão.”

Botton não defende a volta às igrejas. “Isso não vai acontecer. Nunca retornaremos à ideia de que a Igreja terá uma verdade e será construído um muro em volta dela. Somos democráticos não apenas na questão política mas também no campo das ideias. A verdade hoje é múltipla”, afirma.

Qual a solução, então?

Botton acredita que, primeiro, o ser humano precisa admitir que é fraco e necessita de ajuda.

“O mundo liberal criou em nós a ideia de que somos autossuficientes. Não é verdade. Precisamos de ajuda, de aconselhamento. Mas, se alguém nos oferece orientação, repelimos. Dizemos que não precisamos de babás, que não venham nos dar ordens.”

Nesse ponto, ele envereda por mais questões polêmicas. Acha, por exemplo, que os governos estão certos ao tomar medidas contra o tabaco ou o consumo excessivo de gordura.

“Quando anunciam medidas como essas, a mídia liberal faz um escândalo. Diz que estão tolhendo nossa liberdade. Mas as pessoas aprovam. Tenho um amigo fumante que fica feliz quando aumentam o preço do cigarro, pois precisa de ajuda para parar de fumar. Às vezes, é legítimo que as autoridades tomem medidas para impedir que nos façamos mal. As religiões sempre fizeram isso.”

Sobre as universidades, diz que ficaram técnicas demais e não ensinam as pessoas a viver. “Poderíamos ter aulas de como nos relacionar com os outros, por exemplo.”

No livro, Botton usa seu estilo de ensaísta para discorrer sobre vários aspectos religiosos. Trata de obras sacras, de arquitetura, de grandes sermões e de textos como a Torá e os evangelhos.

Uma vez mais, porém, não foge à polêmica. “Há mais sabedoria nos livros de [Marcel] Proust que no ‘Novo Testamento’. É um comentário herético, mas é verdade.”

No entanto, reconhece a diferença de alcance e influência. “Quem lê Proust hoje? Só uma ínfima minoria. Já o ‘Novo Testamento’ continua a vender milhões de cópias.”

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– Análise da Arbitragem de Paulista 0 x 0 Audax

Uma arbitragem com dois paradigmas quebrados: assim foi a atuação de Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza na partida Paulista x Audax, neste sábado no Jayme Cintra.

Normalmente se diz que “em jogo fácil não dá para avaliar árbitro”. Mas quem disse isso? É claro que dá! Apesar da partida não ter lances de muita dificuldade, o árbitro foi muito bem e quando exigido correspondeu.

O jogo teve poucas faltas: 8 no 1o tempo e 14 na 2a etapa. A partida fluiu normalmente sem grandes polêmicas, com o árbitro soltando o jogo (deixando correr) e aplicando muito bem a lei da vantagem.

O primeiro lance mais duro ocorreu aos 32 minutos, quando Mineiro atingiu seu adversário. No momento, fiquei em dúvida se o atleta do Paulista FC houvera atingido somente a bola e não o adversário. Mas ao ver o VT, não tive dúvidas: atingiu a bola e o adversário em jogada de “ação temerária”. Cartão Amarelo bem aplicado. Logo na sequência, foi a vez de Diego (Audax) receber a advertência por ter agarrado Jeff Silva quando ele partia para o ataque.

Aos 42 minutos, o fato mais importante: O camisa 4 do Audax, João Paulo, deu um carrinho no meio campista do Paulista com os dois pés. Ele o atingiu com força excessiva, clássica jogada de cartão vermelho. Porém, normalmente os árbitros param a jogada para expulsar em lances assim, só que o árbitro Marcelo Aparecido percebeu a bola sobrar para o Galo e permitiu a armação de um excelente contra-ataque do Paulista, desperdiçado pelo atacante. Vantagem incomum de ser aplicada, e que o árbitro corajosamente permitiu (eis a outra quebra de paradigma). Portanto, nem sempre você deve aplicar imediatamente o Vermelho, caso isso beneficie o infrator.

Marcelo já houvera aplicado uma difícil vantagem aos 23 minutos: quando Dinelson foi puxado, o árbitro mandou seguir, sobrou a bola em vantagem que foi enfiada à Patick, que desperdiçou o gol chutando em cima do goleiro Felipe Alves.

No final do jogo, sobrou ainda um cartão amarelo a Dinelson, que cansado perdeu uma bola e parou a jogada do adversário com falta.

Os bandeiras não tiveram dificuldade, tampouco o árbitro adicional 1. Mas fica a observação: o adicional 2, Luciano Monteiro, por duas vezes chamou a atenção de Jeff Silva nas cobranças de escanteio por agarrar o adversário. E este é o recado: cuidado com agarrões na área, pois se a bola estiver rolando e o adicional atento, ele chama o árbitro que marcará pênalti.

A única observação negativa ao árbitro: com 10 atletas, o Audax aproveitou bem o tempo de paralisações para fazer cera. Tivemos vários atendimentos médicos, inclusive ao goleiro Felipe Alves. Dessa forma, o acréscimo de 3 minutos foi pouco.

Detalhe final: cuidado com o horário! O Paulista entrou atrasado e a partida começou as 17h03. E a multa por minuto atrasado é salgada…

E você, gostou do jogo? Deixe seu comentário:

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O “time forte do esporte” da Rádio Difusora transmitiu com exclusividade!

– Análise da Arbitragem de Paulista 0 x 0 Audax

Uma arbitragem com dois paradigmas quebrados: assim foi a atuação de Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza na partida Paulista x Audax, neste sábado no Jayme Cintra.

Normalmente se diz que “em jogo fácil não dá para avaliar árbitro”. Mas quem disse isso? É claro que dá! Apesar da partida não ter lances de muita dificuldade, o árbitro foi muito bem e quando exigido correspondeu.

O jogo teve poucas faltas: 8 no 1o tempo e 14 na 2a etapa. A partida fluiu normalmente sem grandes polêmicas, com o árbitro soltando o jogo (deixando correr) e aplicando muito bem a lei da vantagem.

O primeiro lance mais duro ocorreu aos 32 minutos, quando Mineiro atingiu seu adversário. No momento, fiquei em dúvida se o atleta do Paulista FC houvera atingido somente a bola e não o adversário. Mas ao ver o VT, não tive dúvidas: atingiu a bola e o adversário em jogada de “ação temerária”. Cartão Amarelo bem aplicado. Logo na sequência, foi a vez de Diego (Audax) receber a advertência por ter agarrado Jeff Silva quando ele partia para o ataque.

Aos 42 minutos, o fato mais importante: O camisa 4 do Audax, João Paulo, deu um carrinho no meio campista do Paulista com os dois pés. Ele o atingiu com força excessiva, clássica jogada de cartão vermelho. Porém, normalmente os árbitros param a jogada para expulsar em lances assim, só que o árbitro Marcelo Aparecido percebeu a bola sobrar para o Galo e permitiu a armação de um excelente contra-ataque do Paulista, desperdiçado pelo atacante. Vantagem incomum de ser aplicada, e que o árbitro corajosamente permitiu (eis a outra quebra de paradigma). Portanto, nem sempre você deve aplicar imediatamente o Vermelho, caso isso beneficie o infrator.

Marcelo já houvera aplicado uma difícil vantagem aos 23 minutos: quando Dinelson foi puxado, o árbitro mandou seguir, sobrou a bola em vantagem que foi enfiada à Patick, que desperdiçou o gol chutando em cima do goleiro Felipe Alves.

No final do jogo, sobrou ainda um cartão amarelo a Dinelson, que cansado perdeu uma bola e parou a jogada do adversário com falta.

Os bandeiras não tiveram dificuldade, tampouco o árbitro adicional 1. Mas fica a observação: o adicional 2, Luciano Monteiro, por duas vezes chamou a atenção de Jeff Silva nas cobranças de escanteio por agarrar o adversário. E este é o recado: cuidado com agarrões na área, pois se a bola estiver rolando e o adicional atento, ele chama o árbitro que marcará pênalti.

A única observação negativa ao árbitro: com 10 atletas, o Audax aproveitou bem o tempo de paralisações para fazer cera. Tivemos vários atendimentos médicos, inclusive ao goleiro Felipe Alves.Dessa forma, o acréscimo de 3 minutos foi pouco.

Detalhe final: cuidado com o horário! O Paulista entrou atrasado e a partida começou as 17h03. E a multa por minuto atrasado é salgada…

E você, gostou do jogo? Deixe seu comentário:

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– Simbolismo Demagogo da FPF

A violência tem sido uma constante nos estádios de futebol, infelizmente. E as ações efetivas não têm sido tomadas.

O que foi feito realmente para resolver o problema?

A FPF anunciou sistema israelense de reconhecimento facial, disse que investiria na segurança e nada fez de verdade. Agora uma medida demagógica: os bandeirinhas usarão bandeira branca para simbolizar o pedido de paz nos estádios. Disse Marco Polo Del Nero:

Sempre que o árbitro assistente participar do jogo, seja em um lance de impedimento, arremesso lateral ou escanteio, entre outros, durante todos os 158 jogos do Paulistão, os torcedores vão se lembrar de que para a paz não existe impedimento.”

Cá entre nós: os trogloditas que promovem arruaça vão se sensibilizar ao ver uma bandeirinha de branco e mudarão o comportamento? Duvido que algum deles se lembre de associar “paz sem impedimento” quando algum centroavante estiver na banheira.

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– O Preço do Crescimento Chinês

Vale a pena crescer destruindo a qualidade de vida?

Leio (e não me recordo onde) que a China está poluindo 40 vezes mais do que o índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

Cada habitante de Pequim não fumante aspira poluição que equivale a 20 cigarros fumados por dia!

Cá entre nós: as imagens de Shangai, Pequim ou qualquer outra grande cidade nos mostram metrópoles cinzentas, feias e donetes, apesar do crescimento acelerado.

Seria esse o custo de alguns emergentes?

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– Hoje é Dia de ir ao Jayme Cintra

Nesse sábado, teremos Paulista x Audax pela 1a Rodada do Campeonato Paulista da A1- 2014.

Jogo que dá para levar a família, onde haverá segurança a todos e, esperemos, uma boa partida.

Hoje também é minha estreia pela Rádio Difusora, fazendo a análise da arbitragem e comentando sobre os lances polêmicos. E gostaria de compartilhar o seguinte:

Lembro que faz 30 anos e meu pai comprou 3 cativas quando o Paulista fazia a ampliação das numeradas. Pintou meu nome em uma e me disse: “um dia, eu, você e meu neto assistiremos juntos o Galo aqui“.

Quando tinha 18 anos e iniciava na arbitragem, desci das arquibancadas e apitei pela primeira vez no gramado do Jayme Cintra. Era jogo-treino do Paulista, o primeiro de muitos.

Mais tarde, já em partidas oficiais, trabalhei como 4o árbitro em jogos profissionais nesse mesmo gramado (já que não poderia apitar por ser de Jundiaí), em amistosos pela FPF e apitando partidas de clubes que perdiam o mando e vinham jogar aqui.

Quando encerrei a carreira, após mais de 700 partidas trabalhadas e 16 anos de carreira profissional, realizei o sonho de meu pai: ele, eu e minha filha (as 3 gerações) assistimos juntos a um jogo pela primeira vez. E minha pequenina se divertiu com o vovô!

Hoje, estarei onde nunca fui no Jayme Cintra, iniciando um novo ciclo: nas cabinas de transmissão, orgulhosamente pelo “time forte do Esporte” da Difusora, de onde há 30 anos via e ouvia o jovem Adilson Freddo, o folclórico Cassiano da Silva, o já experiente Cobrinha e o imortal Hélio Luiz Lourencini.

Agradeço a oportunidade e convido aos leitores: torçam pelo Paulista, vão ao estádio e escutem pelo radinho a abertura da jornada a partir das 15h com o Palpitão do Zé Roberto Pereira.

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– ANAC deveria ou não liberar às estrangeiras?

Com o advento da Copa do Mundo, as companhias aéreas do Brasil vão ganhar (ainda mais) dinheiro. E se discutiu a abertura do mercado doméstico à concorrência internacional.

Ora, por quê não? Porque deve-se deixar Gol, Tam, Azul e Avianca faturarem sozinhas; ao menos, é o que parece ser a resposta.

Quem frequenta os aeroportos sabe: eles são desconfortáveis, caros e as empresas atendem mal.

Imagine na Copa…

– E a Fórmula Esdrúxula do Paulistão?

O Campeonato Paulista 2014 enfim começou. Já falamos muitas coisas sobre o torneio, mas há algo a se discutir: quem foi o gênio que criou tal fórmula de disputa?

Reparem o seguinte: como as equipes de um mesmo grupo não se enfrentam, podem “zerar” no torneio. Ou seja: os 5 times poderão encerrar a competição com nenhum ponto. É utópico, mas possível.

A ironia é: o clube com zero pontos que tiver sofrido menos gol desse grupo se classifica para as semifinais, já que o melhor de cada chave assegura classificação. Só que os 4 piores do campeonato (não é o pior de cada grupo) são rebaixados. Portanto, o clube campeão pode ter a mesma pontuação do rebaixado! E um clube com 45 pontos pode ficar de fora da fase 2.

Coisa de louco!

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– Parabéns a todas Priscilas!

Hoje é dia de Santa Prisca, conhecida também como SANTA PRISCILA, mártir cristã!

Por defender Jesus, foi levada ao Coliseu. Mas diante do público, o leão que a devoraria (para a diversão do povo romano), refugou e se curvou aos seus pés. Por tal fato, foi presa e decapitada. Seguidora de São Paulo, foi a grande mulher que evangelizou na Europa.

SANTA PRISCA
Também se chama Santa Priscila. Desde muito antigamente se tributa culto em Roma a esta jovem romana. No século IX, mediante excavações arqueológicas, foi descoberto que estava enterrada en Aventine com o nome de Priscila, mulher de Aquila, um judeo cristão.
Segundo a tradição, Prisca foi batizada aos treze anos de idade por São Pedro e se tornou a primeira mulher do Ocidente a testemunhar com o martírio, sua fé em Cristo. Ela morreu decapitada durante a perseguição do imperador Cláudio, na metade do século I, em Roma.
As Atas, escritas no Século X, quando falam dela, dizem que era uma adolescente que foi levada ao anfiteatro para divertir as pessoas e chegando lá soltaram um leão em cima dela, mas invés de destrossar-la em pedaços, o felino se curvou aos seus pés. Depois disso foi encarcerada e no dia da sua morte uma águia velava seu corpo, até que foi enterrada na hoje conhecida como Catacumbas de Priscila. Esta ultima esta aberta ao público e é uma das mais antigas e interessantes catacumbas de Roma. Na atualidade há uma igreja dedicada a seu nome desde o século IV.
No que diz respeito a arte os pintores a imortalizaram com o leão domado ou domesticado a seus pés, que também significa a queda do paganismo, e com uma águia e uma espada perto dela. Seus resto ainda se veneram em Roma.
As “Atas de Santa Prisca” registram, de fato, que ela foi martirizada durante o governo desse tirano e seu corpo sepultado na Via Ostiense, nas catacumbas de Priscila, as mais antigas de Roma. Depois foi transladado para a igreja do monte Aventino.
Uma igreja construída sobre os alicerces de uma grande casa romana do primeiro século, como atestam as mais recentes descobertas arqueológicas, muito importante para os cristãos. Ainda hoje, mantém uma cripta que guarda uma preciosa relíquia: a concha com que São Pedro apóstolo batizou seus seguidores e discípulos.
Mas, a partir do século VIII, alguns dados vieram à tona dando total veracidade da
existência dessa mártir romana, como mulher evangelizadora atuante, descrita numa carta escrita por São Paulo, em que falou: “Saúdem Prisca e Áquila, meus colaboradores em Jesus Cristo, os quais expuseram suas cabeças para me salvar a vida. À isso devo render graças não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios” (Rm 16,3).
Desta maneira, se soube que Prisca não morreu logo apos seu batizado, mas alguns anos depois, ainda durante aquela perseguição. No Sínodo Romano de 499, se determinou que os dados fossem acrescentados às “Atas de Prisca”, confirmando ainda mais a sua valorosa contribuição à Igreja dos primeiros tempos.
***
Prisca, é um nome que nos soa um pouco estranho, significa: “a primeira”. Mas evoca uma grande Santa, que se impôs à admiração de todos nos primeiros tempos do Cristianismo. Ela foi considerada a mais antiga santa romana e se tornou uma das mulheres mais veneradas na Igreja.

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– Pré-Análise da Arbitragem de Paulista FC x Audax

Aparentemente uma partida fácil, mas conceitualmente um jogo chato para a arbitragem: assim será Paulista x Audax, pela estréia do Galo Tricolor no Paulistão 2014.

O Paulista é dirigido por Giba, um treinador que gosta de lançar o time a frente e cujas características das suas bem montadas equipes são: jogar na bola e buscar a disciplina. Sou testemunha nas partidas que trabalhei com o técnico do Tricolor que ele procura manter a educação dos atletas frente aos árbitros, características de treinadores como Nelsinho Baptista ou Vágner Mancini.

o Audax é dirigido por Fernando Diniz, que também arma muito bem suas equipes, mas que usa do anti-jogo disfarçado. Reparem que no meio campo (sempre povoado), os volantes costumam travar o jogo com faltinhas simples, inofensivas, mas que não deixam o adversário avançar. E faz isso muito bem, através do chamado “rodízio de faltas”, que deve ser punido com cartão amarelo. Apitei várias partidas em diversos clubes pelos campeonatos da A2 e A3 onde Diniz era o treinador, e repare: ele reclama muito durante o jogo e sua comissão técnica costuma “pilhar” (tumultuar, gritar ofensivamente, tudo em prol da “motivação”) atrapalhando a arbitragem. É um estilo próximo de Marcelo Veiga e Luís Felipe Scolari, de forte marcação e excesso de infrações.

O que determinará o caminhar do jogo será a escalação do meio campo: se o Audax vier com jogadores mais experientes, que sabem fazer a falta e roubar a bola, o Paulista terá dificuldades com um ferrolho armado e um jogo travado, sofrendo com os contra-ataques dos laterais. Mas se na escalação tivermos atletas jovens, das categorias de base, estes têm mais dificuldade de “saberem fazer a falta”, além de que quanto mais jovem, maior a dificuldade de cadenciar a bola. Assim, há a chance de que o árbitro tenha mais oportunidade de aplicar cartões amarelos e até vermelhos pelas faltas de teor “mais temerárias”, como a própria regra nomeia.

Apitará Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, experiente árbitro e de muitas partidas pelos Estaduais da A1. O histórico de jogos dele com o Galo é favorável, nunca houve confusão alguma. A propósito, me recordo que em 2007 Marcelo apitou Paulista x Corinthians, expulsando corretamente Marcos Vinícius aos 3 minutos por falta violenta em Nilmar. Neste mesmo jogo, Emerson Leão foi expulso por reclamação e demorou para sair de campo. Tanto que o árbitro deu 5 minutos de acréscimos, e aos 50’ do 2o tempo, quando a partida estava 2 x 2, Gilsinho marcou o 3o tento ao Tricolor Jundiaiense.

Atenção: Marcelo Aparecido não costuma conversar muito, ele aplica vários cartões amarelos; portanto, reclamar com ele não é algo devido. Corre bastante no campo e se posiciona muito bem. Seus bandeiras, Anderson Coelho e Luís Nielsen, são rodados e possuem bom tempo de carreira na A1.

Torçamos para um bom jogo!

Convido aos amigos para prestigiarem minha estréia no Time Forte do Esporte, sob o comando de Adilson Freddo na Rádio Difusora Jovem Pan Sat AM 810, onde trabalharemos nos comentários da arbitragem desse jogo, com a narração de Marcelo Tadeu e as análises técnicas com Robinson Berró Machado, Rodrigo Alves e Heitor Freddo, além da sempre importante cobertura de Luís Antonio Oliveira (o Cobrinha) e plantão esportivo de José Roberto Pereira. Acompanhem!

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– Fim da AIDS em 15 anos?

Dias atrás, o Dr Luiz Loures, principal nome da ONU para o combate à AIDS, declarou publicamente que:

A Epidemia de AIDS pode acabar em 15 anos, e o Brasil pode ser o primeiro país a controlar a doença devido aos investimentos e combate a doença.

Repercutiu bem para alguns, e péssimo para outros. Quem avalizou, diz que estamos na vanguarda.Quem contrariou, alegou que ele desconhece a realidade e que tal declaração seria um incentivo ao descuido da prevenção.

E você, o que achou?

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– O Problema dos Moradores de Rua

Sabidamente, moradores de rua chegam a Jundiaí enviados por outras cidades. E acabam encontrando acolhimento pelas entidades assistenciais.

Mas como eles chegam aqui? Há provas que são deslocados por autoridades?

O certo é que ninguém quer mendicância e pessoas viciadas em sua comunidade. Mas… como acabar com isso?

Um problema de difícil resolução… Em Marília, houve um flagra da “remessa de mendigos”!

AGENTES PÚBLICOS SÃO DENUNCIADOS EM MARÍLIA/SP POR ABUSO DE AUTORIDADE E COAÇÃO CONTRA MORADORES DE RUA

Por Reinaldo Oliveira

No dia 29 de abril, em Marília/SP, um grupo de 17 moradores de rua da cidade foi coagido à força, pelo secretário de assistência social do município e mais três funcionários daquele órgão público, a embarcarem num ônibus e foram levados e abandonados no trevo da cidade de Ibitinga/SP. O fato foi presenciado por cidadãos marilienses, que junto com movimentos da sociedade civil, dentre eles o Grupo Fé e Política da Diocese de Marília, iniciaram uma série de protestos contra o ato, bem como denunciaram formalmente ao Ministério Público Estadual.

No dia 13 de janeiro de 2014, a Promotoria de Justiça de Marília, ofereceu a Justiça a acusação formal contra estes agentes. De acordo com a denúncia formulada, no dia 29 de abril, os agentes abordaram moradores de rua, em diversos locais da cidade, os colocaram em veículos da prefeitura e os levaram até um ônibus, que os levou até o trevo da cidade de Ibitinga/SP, onde os abandonaram sem qualquer auxílio. Consta na denuncia que alguns que ofereceram resistência, foram tratados de forma agressiva e colocados a força nos veículos, inclusive mediante o uso de um aparelho de choque.

Para o Ministério Público, o objetivo dos agentes públicos era livrar-se do problema social dos moradores de rua da cidade. O fato também foi denunciado ao Ministério Público pelo secretário de Segurança, Trânsito e Tecnologia de Ibitinga, que registrou boletim de ocorrência, com o depoimento de algumas das vítimas e lhes ofereceu auxílio para àqueles que quisessem retornar à Marília. Nos meses de junho e julho, dois funcionários do órgão publico mariliense, envolvidos na denúncia, ameaçaram uma das vítimas que iria prestar depoimento à Justiça de Marília.

Os funcionários denunciados são: o secretário Hélio Benetti e os funcionários Jair Dias de Oliveira Filho, Carlos Roberto Valdenebre Silva e Paulo Roberto Vieira da Costa.

OUTRAS AÇÕES DE CIDADANIA. Também em Marília por ações da sociedade civil, com a participação do Grupo Fé e Política, no dia 4 de novembro de 2013 aconteceu a renúncia ao mandato legislativo do vereador João Paulo Salles (sem partido), por quebra do decoro parlamentar e abuso sexual a menores e no dia 7 de novembro, a exoneração do funcionário comissionado em cargo público Alexandre Mognon, que recebia o salário, como funcionário do DAEM, mas não comparecia ao trabalho. E no dia 23 de novembro, foi realizada uma grande manifestação pelas ruas de Marília e paralisação de uma rodovia estadual, devido a falta de água, por até 15 dias, em diversos bairros da cidade.

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– Há um ano a Grana já era mal gasta…

Se você acha que já viu de tudo em questão de desrespeito ao dinheiro público, veja o que faz a primeira-dama da Paraíba. Estarrecedor!

Quase 30% dos municípios paraibanos não tem uma creche sequer, por falta de verba! Mas gastar dinheiro com papel higiênico personalizado, pode…

Será que a beleza da primeira-dama cegou o bom senso do Governador?

Extraído de: http://www.istoe.com.br/reportagens/267037_A+PRIMEIRA+DAMA+E+O+MARIDAO+

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A PRIMEIRA-DAMA E O MARIDÃO

A ex-modelo Pâmela Bório e o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, cultivam um estilo de vida extravagante. Mas quem paga a conta é o contribuinte

Por Josie Jerônimo

A primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, 29 anos, é uma mulher esfuziante. Ex-modelo, belíssima, olhos claros e corpo escultural, gosta de luxo e badalações, sem revelar nenhuma preocupação com a discrição. Ao contrário. Recentemente, Pâmela exibiu na rede social Instagram sua nova coleção de lingeries e, abaixo das fotos, sapecou a legenda: “Presente para mim, mas quem curte é o maridão.” Tal exibição de intimidade deveria ser uma questão que só dissesse respeito a ela e ao referido “maridão”, o governador Ricardo Coutinho (PSB), 52 anos. O episódio, porém, tornou-se o novo capítulo de uma explosiva investigação de uso indevido de dinheiro público. Após auditoria nas contas da residência oficial do governador, o Tribunal de Contas da Paraíba concluiu que inúmeros mimos da primeira-dama não são pagos somente com o salário de R$ 20 mil de Ricardo Coutinho, cujo patrimônio é avaliado em menos de R$ 1 milhão. Parte do dinheiro usado para bancar o luxo ostentado e os hábitos peculiares da primeira-dama sai dos cofres públicos.

Um relatório do Tribunal de Contas, obtido por ISTOÉ, revela que as festas promovidas na Granja Santana – como é chamada a residência onde moram o governador e a primeira-dama – consumiram 17,4 toneladas de carnes, peixes e frutos do mar, só no ano de 2011. Na mesma prestação de contas, que o órgão de fiscalização classificou como um dos inúmeros “exageros de gastos”, havia uma nota registrando a compra de 60 quilos de lagosta. Além das despesas com comida, os auditores descobriram que até o enxoval do bebê de Pâmela e Coutinho foi pago pelo contribuinte. O governador não mexeu no próprio bolso nem mesmo para comprar os móveis para o quarto do filho ou as bolsas para carregar mamadeiras. A quantidade de farinha láctea adquirida para a criança também espantou o tribunal: foram 460 latas apenas entre os dias 21 de novembro e 13 de dezembro de 2011. “O governador deve ter uma creche em casa para consumir toda essa farinha láctea em menos de um mês”, criticou o deputado estadual Janduhy Carneiro (PEN). A oposição a Coutinho passou a se referir ao caso como “o escândalo da comida infantil”, lembrando que em 28% dos municípios paraibanos não há creches.

O relatório do Tribunal de Contas estadual ainda mostra outras excentricidades. Segundo a fiscalização, no ano passado, a residência oficial foi abastecida com rolos de papel higiênico ao custo de R$ 59 o pacote com quatro unidades. Detalhe: as folhas higiênicas eram personalizadas com a impressão do desenho de um casal de noivinhos. Foram adquiridos também sais e espumas de banho, além de artigos de decoração. Tudo sem levar em consideração a cotação de preços exigida por lei. “Transpareceu como critério de escolha o gosto pessoal e não a impessoalidade exigida na ação administrativa pública. Robustece a afirmação o fato de os orçamentos terem sido solicitados pela primeira-dama do Estado”, censurou o tribunal. Ou seja, como se estivesse administrando o orçamento de sua casa, Pâmela assumiu o lugar dos pregoeiros e demais funcionários da administração pública responsáveis por cotar preços e dar transparência ao destino das verbas do Estado. Ao que tudo indica, a primeira-dama, ostentando sua infalível bolsa Birkin, da grife Hermés, circulou pelas lojas locais comprando o que era de seu interesse. “O transportador da mercadoria, registrado na nota fiscal, foi a senhora Pâmela, esposa do governador”, cravaram os auditores.

Nascida na Bahia, aos 13 anos Pâmela começou uma carreira como modelo. Quando adolescente, participou de vários concursos de beleza, sendo premiada em todos eles, como gosta de lembrar. Já adulta, promoveu campanhas publicitárias para uma renomada joalheria. Em 2008 conquistou o título de miss Bahia. E, quando seu destino parecia mesmo as passarelas, transferiu-se para João Pessoa, para trabalhar como apresentadora de uma televisão local. Foi ali na tevê, em 2010, que ela conheceu Coutinho, entrevistando-o como candidato ao governo do Estado. Casaram-se em fevereiro de 2011, um mês após a posse. No Estado, Coutinho é conhecido como homem simples, filho de um agricultor e uma costureira. Segundo amigos do casal, o “maridão” e a primeira-dama seguem vivendo num clima amoroso que parece prolongar a lua de mel. O problema é saber quem paga a conta do romance. Na quinta-feira 10, a assessoria do governador Coutinho informou à Istoé que na Granja Santana são servidas 120 refeições diárias que atendem o pessoal da limpeza, segurança, jardinagem, etc. Quanto às despesas, com o enxoval do filho do governador, informa que “é obrigação do Estado suprir os gastos particulares de sobrevivência dos governantes nas residências oficiais”. Afirma, ainda, que a primeira-dama não possui cartão corporativo e que a bolsa Hermés “é uma réplica”.

– Pré-Análise da Arbitragem de Paulista FC x Audax

Aparentemente uma partida fácil, mas conceitualmente um jogo chato para a arbitragem: assim será Paulista x Audax, pela estréia do Galo Tricolor no Paulistão 2014.

O Paulista é dirigido por Giba, um treinador que gosta de lançar o time a frente e cujas características das suas bem montadas equipes são: jogar na bola e buscar a disciplina. Sou testemunha nas partidas que trabalhei com o técnico do Tricolor que ele procura manter a educação dos atletas frente aos árbitros, características de treinadores como Nelsinho Baptista ou Vágner Mancini.

Já o Audax é dirigido por Fernando Diniz, que também arma muito bem suas equipes, mas que usa do anti-jogo disfarçado. Reparem que no meio campo (sempre povoado), os volantes costumam travar o jogo com faltinhas simples, inofensivas, mas que não deixam o adversário avançar. E faz isso muito bem, através do chamado “rodízio de faltas”, que deve ser punido com cartão amarelo. Apitei várias partidas em diversos clubes pelos campeonatos da A2 e A3 onde Diniz era o treinador, e repare: ele reclama muito durante o jogo e sua comissão técnica costuma “pilhar” (tumultuar, gritar ofensivamente, tudo em prol da “motivação”) atrapalhando a arbitragem. É um estilo próximo de Marcelo Veiga e Luís Felipe Scolari, de forte marcação e excesso de infrações.

O que determinará o caminhar do jogo será a escalação do meio campo: se o Audax vier com jogadores mais experientes, que sabem fazer a falta e roubar a bola, o Paulista terá dificuldades com um ferrolho armado e um jogo travado, sofrendo com os contra-ataques dos laterais. Mas se na escalação tivermos atletas jovens, das categorias de base, estes têm mais dificuldade de “saberem fazer a falta”, além de que quanto mais jovem, maior a dificuldade de cadenciar a bola. Assim, há a chance de que o árbitro tenha mais oportunidade de aplicar cartões amarelos e até vermelhos pelas faltas de teor “mais temerárias”, como a própria regra nomeia.

Apitará Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza, experiente árbitro e de muitas partidas pelos Estaduais da A1. O histórico de jogos dele com o Galo é favorável, nunca houve confusão alguma. A propósito, me recordo que em 2007 Marcelo apitou Paulista x Corinthians, expulsando corretamente Marcos Vinícius aos 3 minutos por falta violenta em Nilmar. Neste mesmo jogo, Emerson Leão foi expulso por reclamação e demorou para sair de campo. Tanto que o árbitro deu 5 minutos de acréscimos, e aos 50’ do 2o tempo, quando a partida estava 2 x 2, Gilsinho marcou o 3o tento ao Tricolor Jundiaiense.

Atenção: Marcelo Aparecido não costuma conversar muito, ele aplica vários cartões amarelos;portanto, reclamar com ele não é algo devido. Corre bastante no campo e se posiciona muito bem. Seus bandeiras, Anderson Coelho e Luís Nielsen, são rodados e possuem bom tempo de carreira na A1.

Torçamos para um bom jogo!

Convido aos amigos para prestigiarem minha estréia no Time Forte do Esporte, sob o comando de Adilson Freddo na Rádio Difusora Jovem Pan Sat AM 810, onde trabalharemos nos comentários da arbitragem desse jogo, com a narração de Marcelo Tadeu e as análises técnicas com Robinson Berró Machado, Rodrigo Alves e Heitor Freddo, além da sempre importante cobertura de Luís Antonio Oliveira (o Cobrinha) e plantão esportivo de José Roberto Pereira. Acompanhem!

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– Futebol Esporte Show é o Agradável Programa da Hora do Almoço

Tem sido bacana!

Todas as 6as feiras, e em alguns outros dias excepcionalmente, estamos participando do “Futebol Esporte Show”, um programa de televisão divertido, gostoso de se assistir e dinâmico.

Com a apresentação de Marcel Capretz e a beleza encantadora de Andressa Pavani, junto com os amigos Robson, RodrigoVB, Ádamus Kazu e Juninho Larangeira, transmitido pelo SBT (VTV Campinas / Jundiaí, TV Sorocaba e Litoral Paulista), vale a pena conferir.

Interaja e envie suas dúvidas a nós. Será um prazer respondê-la!

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– Você está por dentro das Novas Orientações da Regra? (texto do Jornal Bom Dia)

Compartilho e republico: minha coluna impressa no Jornal Bom Dia (todas as 3as feiras) sobre as “Novas Orientações das Regras do Jogo” e conhecimento dos clubes.

Aproveito e convido a você a visitar minha página nos Blogs do Diário de São Paulo. Lá, os temas são diários.

Visite: http://www.redebomdia.com.br/blog/lista/109/Rafael+Porcari.

Se desejar, “Pergunte ao Árbitro”: http://pergunteaoarbitro.blog.terra.com.br

NOVA TEMPORADA COM NOVAS REGRAS NO FUTEBOL

Na semana em que se começa o Paulistão, fica no ar a pergunta: todos estão por dentro das mudanças da Regra do Futebol? O que mudou e o que ficou na sugestão?

Michel Platini, atual presidente da UEFA e ex-jogador da Seleção Francesa, semanas atrás, causou polêmica ao defender a mudança da Regra do Cartão Amarelo. Ao invés de suspensão por acúmulo de cartões, ele quer outro mecanismo (mais brando) de punição. Surgiu até mesmo a idéia de um novo tipo de cartão (de cor diferente) por minutos fora do campo. A priori, discordo, pois é muito difícil tal controle e não gosto da sugestão (apesar que o acúmulo de cartões por suspensão não é do meu agrado também; prefiro multa do que punição por ausência).

Alguns mais conservadores podem achar que as Regras do Jogo não mudam. É claro que se renovam! E aí vem a percepção ou não do torcedor: a regra mudou em Julho de 2013 e nada de impactante foi percebido, apesar da profundidade das alterações, embora pouco divulgada. Nos campeonatos que já estavam em curso quando da vigência (como o Brasileirão 2013), elas não poderiam ser aplicadas. Com o início do Paulistão 2014, estarão em evidência!

O que você, leitor, achou do fato do Treinador não poder ter acesso ao rádio ou telefone para conversar com o seu assistente técnico ou qualquer outra pessoa? Ali do banco de reservas, ele recebia informação de tudo, muitas delas privilegiadas de quem assistia o jogo pelo alto, com um ângulo de visão diferente e toda a parafernália eletrônica a seu favor. Isso não pode mais…

E sobre o “impedimento de lance desviado”? Essa alteração vai dar o que falar quando surgir um gol de jogador que, antes do semestre passado era considerado impedido e agora não está mais. Nem os clubes se deram conta disso, pois ninguém treina tal possibilidade. Explico: se um atacante está sozinho, no canto da grande área, voltando de uma posição de impedimento, e receber uma bola que é chutada por um companheiro que vai para o gol e no caminho desvia no zagueiro, antes era impedimento por “tirar vantagem de uma posição de impedimento”. Agora, a orientação é que esse atleta pode jogar normalmente pois ele não se beneficia de uma infração nem tira vantagem, já que o chute originário não era para ele. Mas atenção: se ele estiver “na banheira”, esperando propositalmente o rebote de um goleiro, aí é impedimento, pois ele estava premeditadamente nessa posição a fim de tirar vantagem.

Difícil para o árbitro em frações de segundo avaliar se houve ou não o propósito deliberado de infringir a Regra, não? Se eu sou treinador, invento alguma jogada e deixo um atacante lá na frente para receber uma bola desviada. Quem sabe dá certo? Na cobrança de falta, já imaginaram alguém mais esperto ensaiar cobrança de falta na barreira para “tabelar” com o adversário?

Por fim, e a bola não mão por “subjetiva intenção”? Xi… complicou, não é? É que antes, o árbitro só poderia avaliar se o atleta usou a mão para desviar uma bola pela intenção dele, nunca pela imprudência (lembre-se: nas infrações se avalia IMPRUDÊNCIA, INTENÇÃO ou FORÇA EXCESSIVA, exceto na mão na bola / bola na mão). Na prática, se um lateral cruza a bola na área e ela bate na mão do zagueiro que havia saltado para interceptá-la, você não marcava nada, já que a bola bateu involuntariamente e não é um movimento natural você pular de braços colados no corpo. Ou seja, o zagueiro não tinha intenção de colocar a mão na bola. Agora, você deve analisar: se os braços estão excessivamente abertos, será que o zagueiro não tem desejo, lá no fundo do seu ímpeto, de que a bola bata em sua mão?

E você, o que mudaria na Regra do Jogo?

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– Time Forte Pintando na Área!

A partir desse próximo sábado, prazerosamente estaremos trabalhando com a equipe do “Time Forte do Esporte” pela Rádio Difusora Jovem Pan Sat 810 AM.

Com muita alegria, faremos os comentários e diversas análises das arbitragens do Campeonato Paulista, e em especial nos jogos do Paulista Futebol Clube.

Portanto, já sabe: no dial do seu radinho, na Internet ou via APPs, a sintonia da melhor equipe esportiva do rádio jundiaiense.

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– 10 boas dicas para a relação entre Árbitros e Jogadores!

Todo ano vemos polêmicas envolvendo árbitros e jogadores. Próximo do início do Paulistão 2014, podemos fazer observações interessantes desta relação e algumas dicas – dentro da legalidade das regras do jogo – de como o jogador se dar bem sem praticar infrações.

  • Primeiro- Há um preconceito de que o árbitro é inimigo do jogador. Alguns atletas já entram em campo condicionados de que terão que vencer o adversário e o juiz! Nada disso… o árbitro é um ser humano que tem os mesmos sentimentos do atleta: quer acertar tudo, tem ansiedade, gana e medo.
  • Segundo– Jogador tem que tomar cuidado com reclamações indevidas. Árbitros mais experientes costumam ser mais respeitados, até mesmo pela fama, e aplicam menos cartões. Árbitros mais jovens (e no Paulistão muitos surgirão, até pela urgente necessidade de se renovar o quadro) não tem a mesma habilidade em advertir verbalmente, e acabam aplicando um maior número de cartões amarelos.
  • Terceiro– Teremos os Árbitros Adicionais Auxiliares, os “juízes de meta”. A função deles é menos trabalhosa do que o restante da equipe de arbitragem (por conta do espaço físico em que se posicionam). Assim, estão mais atentos à grande área. Por terem sido criticados na temporada passada (muitos reclamaram que eles apenas fizeram papel decorativo), estarão atentos a lances sem bola e outras infrações perto deles. Fica o alerta: cuidado com o agarra-agarra nos escanteios e outros lances de bola parada próximo a Área Penal.
  • Quarto– Uma tendência mundial é deixar o jogo fluir mais. As chamadas “faltinhas bobas” (quedas em lances de divididas / trancos), onde fica claro que o jogador abriu mão de prosseguir a jogada para tentar a bola parada (comuns no Campeonato Paulista) devem diminuir. Há uma preocupação dos árbitros em não cair em ludibriações, e sendo assim, que os jogadores fiquem mais em pé.
  • Quinto– Conhecer a Regra é fundamental para os atletas, e muitas jogadas poderiam ser inventadas tendo ciência de algumas curiosidades delas. Por exemplo: se não existe impedimento em tiro de meta e arremesso lateral, por que não se treina jogadas com esses detalhes? Pegaria o adversário de surpresa, já que nem todos conhecem isso.
  • Sexto- Por que o batedor de faltas espera tanto tempo para se cobrar uma falta? Aliás: quem disse que é o goleiro quem pede a “barreira”? Quando se sofre uma infração, o batedor pode cobrá-la imediatamente, sem necessidade do árbitro apitar autorizando. Claro que nesse momento poderá existir jogador adversário a menos de 9,15m de distância, que não poderá instantaneamente se reposicionar. Assim, pode-se bater a falta e abre-se mão da distância exigida. Se a bola bater no adversário, paciência! Afinal, trocou-se a distância regulamentar pela rapidez em pegar o outro time desprevenido. Mas se o jogador exigir que o adversário esteja a 9,15m (para poder ter melhor visão do lance ou pensar na jogada), só pode cobrar a falta com a autorização do árbitro (já que ele estará conferindo a distância – que é o momento que os jogadores se aglomeram formando a barreira). Portanto, barreira não é pedido de goleiro, mas direito de distância do batedor, que muitas vezes a usa como referência para um chute colocado no gol.
  • Sétimo- Se o árbitro é a autoridade máxima da partida, por que é que o zagueiro tem a mania de parar no lance quando vê o bandeira levantando seu instrumento? Em alguns casos, o bandeira marca um impedimento erroneamente e o árbitro não confirma a marcação, mandando a jogada prosseguir. Se o centroavante estiver atento, fica sozinho com a bola dominada e o adversário batido. Vai a dica: espere o apito do árbitro, nunca confie numa bandeira levantada.
  • Oitavo- Jogadores Reservas: problema mais comuns nas séries A2 e A3, mas também vez ou outra presente na A1, o comportamento inadequado dos suplentes também é uma constante. Muitas vezes o jogador pensa que por estar no banco, pode gritar ou reclamar com o árbitro sem ser punido. Nada disso! Não se pode esquecer que agora temos o sexteto de arbitragem e assim são mais olhos para fiscalizar tais situações. Ano a ano, cresce o número de jogadores reservas que tomam cartões sem ao menos entrar em campo!
  • Nono- Atendimento em Campo: as únicas situações em que um jogador pode ser atendido em campo são: em lesão gravíssima como primeiro socorro; ou o goleiro lesionado (já que ele não pode sair de maca). Em todas as outras situações, o jogador deve ser retirado de campo e só pode retomar ao jogo com a bola rolando e com autorização do árbitro. Muitas vezes, se a lesão é leve, então avalie: vale a pena sair de campo e seu time jogar com 10 por alguns minutos ou vale o esforço em permanecer na partida? Se a suposta lesão for “cera”, cuidado: já imaginou se sair um gol na sua ausência?
  • Décimo- Simulações: Evite! É unfair-play, irrita o adversário e principalmente o árbitro. Cair dentro da área, fingindo ter sofrido um pênalti, poderá fazer com que você leve um cartão amarelo pela tentativa de burla. Com tantas câmeras de TV, fica mais um alerta: outros árbitros e outros jogadores estarão vendo, e se você teve sucesso na simulação, saberá que na próxima partida estará sendo vigiado com mais cuidado, pelo histórico que o próprio atleta criou. É o efeito Neymar: no começo da carreira, simulou demais e ludibriou muitos árbitros. Hoje, em muitos lances em que o ex-santista sofre infração e quando há dúvida do árbitro, a falta não é marcada pelo fato de, pela fama criada, a chance de não ter sido falta é maior do que ter sido. E como falamos no primeiro parágrafo… o árbitro é humano! Até ele conseguir tirar o rótulo de que um atleta não é mais cai-cai… leva tempo!

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– 10 boas dicas para a relação entre Árbitros e Jogadores!

Todo ano vemos polêmicas envolvendo árbitros e jogadores. Próximo do início do Paulistão 2014, podemos fazer observações interessantes desta relação e algumas dicas – dentro da legalidade das regras do jogo – de como o jogador se dar bem sem praticar infrações.

  • Primeiro- Há um preconceito de que o árbitro é inimigo do jogador. Alguns atletas já entram em campo condicionados de que terão que vencer o adversário e o juiz! Nada disso… o árbitro é um ser humano que tem os mesmos sentimentos do atleta: quer acertar tudo, tem ansiedade, gana e medo.
  • Segundo– Jogador tem que tomar cuidado com reclamações indevidas. Árbitros mais experientes costumam ser mais respeitados, até mesmo pela fama, e aplicam menos cartões. Árbitros mais jovens (e no Paulistão muitos surgirão, até pela urgente necessidade de se renovar o quadro) não tem a mesma habilidade em advertir verbalmente, e acabam aplicando um maior número de cartões amarelos.
  • Terceiro– Teremos os Árbitros Adicionais Auxiliares, os “juízes de meta”. A função deles é menos trabalhosa do que o restante da equipe de arbitragem (por conta do espaço físico em que se posicionam). Assim, estão mais atentos à grande área. Por terem sido criticados na temporada passada (muitos reclamaram que eles apenas fizeram papel decorativo), estarão atentos a lances sem bola e outras infrações perto deles. Fica o alerta: cuidado com o agarra-agarra nos escanteios e outros lances de bola parada próximo a Área Penal.
  • Quarto– Uma tendência mundial é deixar o jogo fluir mais. As chamadas “faltinhas bobas” (quedas em lances de divididas / trancos), onde fica claro que o jogador abriu mão de prosseguir a jogada para tentar a bola parada (comuns no Campeonato Paulista) devem diminuir. Há uma preocupação dos árbitros em não cair em ludibriações, e sendo assim, que os jogadores fiquem mais em pé.
  • Quinto– Conhecer a Regra é fundamental para os atletas, e muitas jogadas poderiam ser inventadas tendo ciência de algumas curiosidades delas. Por exemplo: se não existe impedimento em tiro de meta e arremesso lateral, por que não se treina jogadas com esses detalhes? Pegaria o adversário de surpresa, já que nem todos conhecem isso.
  • Sexto- Por que o batedor de faltas espera tanto tempo para se cobrar uma falta? Aliás: quem disse que é o goleiro quem pede a “barreira”? Quando se sofre uma infração, o batedor pode cobrá-la imediatamente, sem necessidade do árbitro apitar autorizando. Claro que nesse momento poderá existir jogador adversário a menos de 9,15m de distância, que não poderá instantaneamente se reposicionar. Assim, pode-se bater a falta e abre-se mão da distância exigida. Se a bola bater no adversário, paciência! Afinal, trocou-se a distância regulamentar pela rapidez em pegar o outro time desprevenido. Mas se o jogador exigir que o adversário esteja a 9,15m (para poder ter melhor visão do lance ou pensar na jogada), só pode cobrar a falta com a autorização do árbitro (já que ele estará conferindo a distância – que é o momento que os jogadores se aglomeram formando a barreira). Portanto, barreira não é pedido de goleiro, mas direito de distância do batedor, que muitas vezes a usa como referência para um chute colocado no gol.
  • Sétimo- Se o árbitro é a autoridade máxima da partida, por que é que o zagueiro tem a mania de parar no lance quando vê o bandeira levantando seu instrumento? Em alguns casos, o bandeira marca um impedimento erroneamente e o árbitro não confirma a marcação, mandando a jogada prosseguir. Se o centroavante estiver atento, fica sozinho com a bola dominada e o adversário batido. Vai a dica: espere o apito do árbitro, nunca confie numa bandeira levantada.
  • Oitavo- Jogadores Reservas: problema mais comuns nas séries A2 e A3, mas também vez ou outra presente na A1, o comportamento inadequado dos suplentes também é uma constante. Muitas vezes o jogador pensa que por estar no banco, pode gritar ou reclamar com o árbitro sem ser punido. Nada disso! Não se pode esquecer que agora temos o sexteto de arbitragem e assim são mais olhos para fiscalizar tais situações. Ano a ano, cresce o número de jogadores reservas que tomam cartões sem ao menos entrar em campo!
  • Nono- Atendimento em Campo: as únicas situações em que um jogador pode ser atendido em campo são: em lesão gravíssima como primeiro socorro; ou o goleiro lesionado (já que ele não pode sair de maca). Em todas as outras situações, o jogador deve ser retirado de campo e só pode retomar ao jogo com a bola rolando e com autorização do árbitro. Muitas vezes, se a lesão é leve, então avalie: vale a pena sair de campo e seu time jogar com 10 por alguns minutos ou vale o esforço em permanecer na partida? Se a suposta lesão for “cera”, cuidado: já imaginou se sair um gol na sua ausência?
  • Décimo- Simulações: Evite! É unfair-play, irrita o adversário e principalmente o árbitro. Cair dentro da área, fingindo ter sofrido um pênalti, poderá fazer com que você leve um cartão amarelo pela tentativa de burla. Com tantas câmeras de TV, fica mais um alerta: outros árbitros e outros jogadores estarão vendo, e se você teve sucesso na simulação, saberá que na próxima partida estará sendo vigiado com mais cuidado, pelo histórico que o próprio atleta criou. É o efeito Neymar: no começo da carreira, simulou demais e ludibriou muitos árbitros. Hoje, em muitos lances em que o ex-santista sofre infração e quando há dúvida do árbitro, a falta não é marcada pelo fato de, pela fama criada, a chance de não ter sido falta é maior do que ter sido. E como falamos no primeiro parágrafo… o árbitro é humano! Até ele conseguir tirar o rótulo de que um atleta não é mais cai-cai… leva tempo!

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– E o tal do “Rolezinho”?

Se você tem por volta de 40 anos, sabe que o termo “rolê” significa para nós “dar uma volta descompromissadamente”, “distrair por aí” ou algo que o valha. Hoje, surgiu o tal de “rolezinho no shopping”, que está dando o que falar!

Jovens da periferia se organizam para em grande grupo de pessoas “passear” nos centros de compra. E, como em qualquer grande aglomeração, sempre poderá dar confusão.

Há registros de furtos a clientes e tumultos. Alguns dizem que não é culpa da turma do rolezinho, mas sim algo independente disso.

Não sejamos hipócritas: um pai estaria a vontade passeando com suas crianças pequenas se uma multidão agitada adentrasse de repente num shopping? Claro que não. Alguns dizem que os críticos são burgueses que não querem os pobres por lá. Ora, que bobagem, o tumulto independe da condição financeira, mas sim da educacional, já que a aglomeração se torna incontrolável.

Os shoppings estão entrando na Justiça para proibir tais passeios, e isso gerou mais críticas. Sendo lugares privados, teriam ou não o direito?

O que não se pode é defender o rolezinho como válvula de escape àqueles que não tem diversão. Ou vai querer me convencer que são 600 ou 700 amigos que se conhecem e juntos irão apenas se distraírem?

E você, o que acha do “rolezinho” nos shoppings?

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