Um lance que atrapalha todo o trabalho de uma equipe de arbitragem, e, principalmente, pode prejudicar o placar de um jogo. Foi isso que aconteceu aos 30 minutos na partida entre Corinthians x São Bernardo.
Edson Felipe estava dentro da área do Coritnhians com a bola dominada, frente a Paulo André. Eis que chega Guilherme para tentar roubar ela e… “passou o rapa”, como se diria no futebol de rua!
Pênalti, sem dúvida do lance – e não marcado. O problema é que a jogada era possível de marcação pelo árbitro José Cláudio Rocha Filho e na frente do Adicional 1 Raphael Claus. Será que eles não conversaram entre si? Ninguém viu ou ficou com dúvida de dar o tiro penal?
Lance como esse é utilizadíssimo por aqueles que criticam a introdução dos árbitros adicionais, a fim de ilustrar a falta de relevância de juízes atrás do gol. Discordo desse pensamento, mas nesse lance, perderei a briga pelo erro acontecido. Prejuízo para o São Bernardo.
Me custa a entender o seguinte: qual o critério de escalas dos Adicionais? Na partida do Pacaembú, o Adicional 1 é o “quase FIFA” Raphael Claus. Como Adicional 2, Camilo Zarpelão, que nem pertence ao quadro da CBF.
Será que a Comissão de Árbitros acredita que as coisas mais difíceis só acontecem de um lado do campo? Não deveriam ser dois AAAs do mesmo naipe?

