– Salário dos árbitros: Vale o que Paga?

A juizada está feliz: a Federação Paulista de Futebol reajustou a taxa que recebem para apitarem.

Você sabia que um árbitro ganha por jogo?

Pois é: se ele apitar, recebe. Se ficar em casa o mês inteiro (mesmo que tenha treinado 31 dias, ido às enfadonhas reuniões e reciclagens), não recebe nada.

E isso aqui é para discutir: considerem que no Paulistão um árbitro de ponta apite 2 ou 3 jogos por mês. Se for da FIFA, receberá R$ 2.770,00 por partida apitada. Se não for, ganha R$ 2.215,00. Mas o Campeonato Paulista tem somente 3 meses… E aí você tem que pagar INSS, ISS, IRPF, Sindicato dos Árbitros e Cooperativa dos Árbitros!

Se você se machucar, vai para o “INPS”… E o custo dos seus treinos é por conta própria (equipamentos, tênis, pomadas, alimentação específica, etc).

Na A2, que dura pouco, o árbitro apita 2 / mês e olha lá (afinal, tem muita gente no quadro de árbitros) e ganha menos, cerca de R$ 1.050,00. Na A3, R$ 775,00. E na Copa Paulista, R$ 390,00!

Considere que um árbitro mediano (fora do restrito quadro nacional da CBF) apite 4 jogos da A1, 4 da A2 e 4 da A3. Faça uns 5 jogos da série B e fique 1 mês na geladeira (pensa que não tem gancho ou veto?). Apite depois alguns jogos do Sub 20 e Sub 17. Este árbitro arrecadará mais ou menos R$ 22.000,00. Se a alíquota do ISS é de 5%, lembrando que a do IRPF também é alta, que a Cooperativa desconta 6% (Sindicato leva 2 desse percentual). Se bobear, não sobra líquido R$ 1.400,00 mensais (sem subtrair o custo-treino citado) e sem direito a 13o, Férias ou FGTS (claro, a FPF prefere agir assim do que fazer o correto, que seria ter seus árbitros, em número limitado, como profissionais dedicados e pagar seus direitos trabalhistas). E esses árbitros assinam um documento dizendo que recebem dos times mandantes dos jogos como prestadores de serviços e que são autônomos (para fugir do vínculo empregatício).

Avalie: Jogam Corinthians x São Paulo na final da A1 e o jogo está 0 x 0. Aos 48m do 2o tempo, Rogério Ceni divide com Alexandre Pato e um suposto pênalti pode decidir o título. Cada um recebe por mês quase R$ 500 mil, e quem decide se foi falta ou não recebe um pouco mais de “1 Barão”, se colocar na ponta do lápis. Irônico?

A estratégia é muito boa: Cooperativa e Sindicato nunca têm rugas com a FPF, que permite um aumento e todos calam-se felizes.

Isso é… Brasil-sil-sil!

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– Parabéns ao Falecido ou Sobrevivente Orkut?

No atual estágio da civilização, modernidades nascem e morrem rapidamente. É o clico de vida dos produtos. Vejam o caso do videocassete: me lembro quando meu pai entrou num CONSÓRCIO para comprar um… era algo de outro mundo mesmo!

E o Fax? Loucura, né? Passar um papel e o cara receber a cópia dele em qualquer lugar do planeta.

Hoje, o Orkut faz 10 anos. Quando surgiu, uma febre. Mas… será que já morreu de verdade?

O Estadão trouxe motivos para não abandonar essa rede social que parece ser “tão antiga”.

Abaixo, em:

http://blogs.estadao.com.br/link/10-motivos-para-sentir-saudade-do-orkut/

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– Pré Análise da Arbitragem de Botafogo x Paulista

Neste sábado (19h30) jogarão a “Pantera da Mogiana” contra o “Galo da Terra da Uva”. Tradicional jogo de tricolores do Interior de SP, a partida será comandada por um jovem trio de arbitragem: Guilherme Cereta de Lima (30 anosno apito, com os bandeiras Miguel Cataneo Ribeiro da Costa(32, representante comercial) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (27 anos, professor de Educação Física).

No papel, a escala é boa, pois apesar da juventude o trio já trabalha há algum tempo na série A1. Mas em especial ao árbitro, vale algumas considerações:

Natural de Votorantim, Guilherme Ceretta “explodiu” bem cedo para a arbitragem, apitando logo no começo da carreira a A3 e A2. Na A1, tem alguns clássicos na conta, como o histórico jogo São Paulo x Corinthians do 100o gol de Rogério Ceni. Porém, divide a atividade de árbitro de futebol com a de modelo profissional, e isso lhe rende algumas aparições na TV, como no Programa do Jô, onde pôde falar sobre “cantadas recebidas em campo”, além de outros assuntos; ou na Band, onde confessou ao apresentador Felipe Andreolli que se recebesse convite, toparia posar nú.

Claro que isso gera críticas por parte de alguns colegas de arbitragem (sendo a maior parte indevidas, por ciúmes), que jocosamente lhe chamam de “Ana Paula Oliveira de calças”. Discordo totalmente desses maldosos, já que penso que dá para exercer separada e concomitantemente a carreira de modelo com a de árbitro.

Mas vamos ao que interessa: as características do árbitro dentro de campo!

1- Fisicamente, Ceretta sempre foi bem nos testes físicos pela boa altura e magreza. Entretanto, não foi feliz em um deles recentemente; mas nada que seja preocupante. Apesar do gramado do Estádio Santa Cruz ser grande, dará conta do recado.

2- Tecnicamente, o árbitro não costuma cometer erros. Aliás, é um dos seus pontos fortes: dificilmente você vê equívocos graves ou que influenciem no placar.

3- Disciplinarmente, tem sido um problema. Nos últimos jogos que acompanhei, vejo alguns cartões amarelos serem trocados por advertência verbal. E isso é ruim para o jogo: muita conversa e pouca atitude. Em especial, no seu último trabalho como árbitro no domingo (Portuguesa x Corinthians), contemporizou dois cartões amarelos, trocados por bate-papo. Nesta 5a feira, Ceretta foi árbitro adicional na partida Comercial x Palmeiras e, sejamos justos, nem suou o uniforme (pois não precisou).

Pelos seus jogadores e treinadores, a partida deve ser tranquila já que não tem características de “pegada forte” ou histórico de violência. Jogo fácil de apitar (na teoria, é lógico).

E você, o que espera do jogo? Deixe seu comentário:

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Acompanhe a transmissão ao vivo e exclusiva da Rádio Difusora Jundiaiense / Jovem Pan Sat, AM 810, com a equipe do Time Forte do Esporte, comandada por Adilson Freddo. Narração de Rafael Mainini, reportagens de Heitor Freddo e Luiz Antonio de Oliveira (Cobrinha); comentários de Rodrigo Alves e Robinson Berró Machado; análise da arbitragem de Rafael Porcari, no plantão esportivo José Roberto Pereira e na técnica Antonio Carlos Caparroz.

– Pré Análise da Arbitragem de Botafogo x Paulista

Neste sábado (19h30) jogarão a “Pantera da Mogiana” contra o “Galo da Terra da Uva”. Tradicional jogo de tricolores do Interior de SP, a partida será comandada por um jovem trio de arbitragem: Guilherme Cereta de Lima (30 anos) no apito, com os bandeiras Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (32, representante comercial) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (27 anos, professor de Educação Física).

No papel, a escala é boa, pois apesar da juventude o trio já trabalha há algum tempo na série A1. Mas em especial ao árbitro, vale algumas considerações:

Natural de Votorantim, Guilherme Ceretta “explodiu” bem cedo para a arbitragem, apitando logo no começo da carreira a A3 e A2. Na A1, tem alguns clássicos na conta, como o histórico jogo São Paulo x Corinthians do 100o gol de Rogério Ceni. Porém, divide a atividade de árbitro de futebol com a de modelo profissional, e isso lhe rende algumas aparições na TV, como no Programa do Jô, onde pôde falar sobre “cantadas recebidas em campo”, além de outros assuntos; ou na Band, onde confessou ao apresentador Felipe Andreolli que se recebesse convite, toparia posar nú.

Claro que isso gera críticas por parte de alguns colegas de arbitragem (sendo a maior parte indevidas, por ciúmes), que jocosamente lhe chamam de “Ana Paula Oliveira de calças”. Discordo totalmente desses maldosos, já que penso que dá para exercer separada e concomitantemente a carreira de modelo com a de árbitro.

Mas vamos ao que interessa: as características do árbitro dentro de campo!

1- Fisicamente, Ceretta sempre foi bem nos testes físicos pela boa altura e magreza. Entretanto, não foi feliz em um deles recentemente; mas nada que seja preocupante. Apesar do gramado do Estádio Santa Cruz ser grande, dará conta do recado.

2- Tecnicamente, o árbitro não costuma cometer erros. Aliás, é um dos seus pontos fortes: dificilmente você vê equívocos graves ou que influenciem no placar.

3- Disciplinarmente, tem sido um problema. Nos últimos jogos que acompanhei, vejo alguns cartões amarelos serem trocados por advertência verbal. E isso é ruim para o jogo: muita conversa e pouca atitude. Em especial, no seu último trabalho como árbitro no domingo (Portuguesa x Corinthians), contemporizou dois cartões amarelos, trocados por bate-papo. Nesta 5a feira, Ceretta foi árbitro adicional na partida Comercial x Palmeiras e, sejamos justos, nem suou o uniforme (pois não precisou).

Pelos seus jogadores e treinadores, a partida deve ser tranquila já que não tem características de “pegada forte” ou histórico de violência. Jogo fácil de apitar (na teoria, é lógico).

E você, o que espera do jogo? Deixe seu comentário:

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Acompanhe a transmissão ao vivo e exclusiva da Rádio Difusora Jundiaiense / Jovem Pan Sat, AM 810, com a equipe do Time Forte do Esporte, comandada por Adilson Freddo. Narração de Rafael Mainini, reportagens de Heitor Freddo e Luiz Antonio de Oliveira (Cobrinha); comentários de Rodrigo Alves e Robinson Berró Machado; análise da arbitragem de Rafael Porcari, no plantão esportivo José Roberto Pereira e na técnica Antonio Carlos Caparroz.

– Universitários Brasileiros

Há 16 anos, minha última mensalidade na minha primeira faculdade foi de exatamente R$ 632,00. Quanto custa a sua faculdade hoje?

A concorrência aumentou, sobram vagas e sobram instituições, a qualidade do ensino diminuiu em muitas faculdades e a vantagem competitiva passou a ser meramente o preço.

Quer um índice interessante? O instituto Data Popular fez um levantamento dizendo que há 5,8 milhões de universitários. Ou seja, quase 3% da população está na faculdade. Não quer dizer que haverá 3% de formandos ao final dos cursos… Afinal, nem todos que começam um curso, terminam. E esses números são cumulativos (independem da série/ano).

Para um país que precisa investir em Educação, tais dados são péssimos!

Aqui em Jundiaí, vide o número de cursos de Administração de uma década atrás e quantos existem hoje. Tornamo-nos um polo educacional, e, de coração, espero que de alta qualidade.

E você, o que pensa disso? Deixe seu comentário:

CLASSES C E D COM AS MÃOS NO DIPLOMA

(extraído de isto É Dinheiro, Coluna Dinheiro na Semana, pg 16, Ed 247)

Uma pesquisa realizada pelo instituto Data popular mostrou que os representantes das Classes C e D ganharam mais espaço no ensino superior brasileiro. No período de 2002 a 2009, o número de universitários subiu de 3,6 milhões para 5,8 milhões e as classes C e D passaram a representar 57,1% e 15,3%dos muniversitários, respectivamente. Confira mais dados:

Classe A – 7,3%

Classe B – 19%

Classe C – 57,1%

Classe D – 15,3%

Classe E – 1,2%

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