– Análise da Arbitragem de Paulista 0 x 0 Audax

Uma arbitragem com dois paradigmas quebrados: assim foi a atuação de Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza na partida Paulista x Audax, neste sábado no Jayme Cintra.

Normalmente se diz que “em jogo fácil não dá para avaliar árbitro”. Mas quem disse isso? É claro que dá! Apesar da partida não ter lances de muita dificuldade, o árbitro foi muito bem e quando exigido correspondeu.

O jogo teve poucas faltas: 8 no 1o tempo e 14 na 2a etapa. A partida fluiu normalmente sem grandes polêmicas, com o árbitro soltando o jogo (deixando correr) e aplicando muito bem a lei da vantagem.

O primeiro lance mais duro ocorreu aos 32 minutos, quando Mineiro atingiu seu adversário. No momento, fiquei em dúvida se o atleta do Paulista FC houvera atingido somente a bola e não o adversário. Mas ao ver o VT, não tive dúvidas: atingiu a bola e o adversário em jogada de “ação temerária”. Cartão Amarelo bem aplicado. Logo na sequência, foi a vez de Diego (Audax) receber a advertência por ter agarrado Jeff Silva quando ele partia para o ataque.

Aos 42 minutos, o fato mais importante: O camisa 4 do Audax, João Paulo, deu um carrinho no meio campista do Paulista com os dois pés. Ele o atingiu com força excessiva, clássica jogada de cartão vermelho. Porém, normalmente os árbitros param a jogada para expulsar em lances assim, só que o árbitro Marcelo Aparecido percebeu a bola sobrar para o Galo e permitiu a armação de um excelente contra-ataque do Paulista, desperdiçado pelo atacante. Vantagem incomum de ser aplicada, e que o árbitro corajosamente permitiu (eis a outra quebra de paradigma). Portanto, nem sempre você deve aplicar imediatamente o Vermelho, caso isso beneficie o infrator.

Marcelo já houvera aplicado uma difícil vantagem aos 23 minutos: quando Dinelson foi puxado, o árbitro mandou seguir, sobrou a bola em vantagem que foi enfiada à Patick, que desperdiçou o gol chutando em cima do goleiro Felipe Alves.

No final do jogo, sobrou ainda um cartão amarelo a Dinelson, que cansado perdeu uma bola e parou a jogada do adversário com falta.

Os bandeiras não tiveram dificuldade, tampouco o árbitro adicional 1. Mas fica a observação: o adicional 2, Luciano Monteiro, por duas vezes chamou a atenção de Jeff Silva nas cobranças de escanteio por agarrar o adversário. E este é o recado: cuidado com agarrões na área, pois se a bola estiver rolando e o adicional atento, ele chama o árbitro que marcará pênalti.

A única observação negativa ao árbitro: com 10 atletas, o Audax aproveitou bem o tempo de paralisações para fazer cera. Tivemos vários atendimentos médicos, inclusive ao goleiro Felipe Alves.Dessa forma, o acréscimo de 3 minutos foi pouco.

Detalhe final: cuidado com o horário! O Paulista entrou atrasado e a partida começou as 17h03. E a multa por minuto atrasado é salgada…

E você, gostou do jogo? Deixe seu comentário:

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O “time forte do esporte” da Rádio Difusora transmitiu com exclusividade!

– Simbolismo Demagogo da FPF

A violência tem sido uma constante nos estádios de futebol, infelizmente. E as ações efetivas não têm sido tomadas.

O que foi feito realmente para resolver o problema?

A FPF anunciou sistema israelense de reconhecimento facial, disse que investiria na segurança e nada fez de verdade. Agora uma medida demagógica: os bandeirinhas usarão bandeira branca para simbolizar o pedido de paz nos estádios. Disse Marco Polo Del Nero:

Sempre que o árbitro assistente participar do jogo, seja em um lance de impedimento, arremesso lateral ou escanteio, entre outros, durante todos os 158 jogos do Paulistão, os torcedores vão se lembrar de que para a paz não existe impedimento.”

Cá entre nós: os trogloditas que promovem arruaça vão se sensibilizar ao ver uma bandeirinha de branco e mudarão o comportamento? Duvido que algum deles se lembre de associar “paz sem impedimento” quando algum centroavante estiver na banheira.

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– O Preço do Crescimento Chinês

Vale a pena crescer destruindo a qualidade de vida?

Leio (e não me recordo onde) que a China está poluindo 40 vezes mais do que o índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

Cada habitante de Pequim não fumante aspira poluição que equivale a 20 cigarros fumados por dia!

Cá entre nós: as imagens de Shangai, Pequim ou qualquer outra grande cidade nos mostram metrópoles cinzentas, feias e donetes, apesar do crescimento acelerado.

Seria esse o custo de alguns emergentes?

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– Hoje é Dia de ir ao Jayme Cintra

Nesse sábado, teremos Paulista x Audax pela 1a Rodada do Campeonato Paulista da A1- 2014.

Jogo que dá para levar a família, onde haverá segurança a todos e, esperemos, uma boa partida.

Hoje também é minha estreia pela Rádio Difusora, fazendo a análise da arbitragem e comentando sobre os lances polêmicos. E gostaria de compartilhar o seguinte:

Lembro que faz 30 anos e meu pai comprou 3 cativas quando o Paulista fazia a ampliação das numeradas. Pintou meu nome em uma e me disse: “um dia, eu, você e meu neto assistiremos juntos o Galo aqui“.

Quando tinha 18 anos e iniciava na arbitragem, desci das arquibancadas e apitei pela primeira vez no gramado do Jayme Cintra. Era jogo-treino do Paulista, o primeiro de muitos.

Mais tarde, já em partidas oficiais, trabalhei como 4o árbitro em jogos profissionais nesse mesmo gramado (já que não poderia apitar por ser de Jundiaí), em amistosos pela FPF e apitando partidas de clubes que perdiam o mando e vinham jogar aqui.

Quando encerrei a carreira, após mais de 700 partidas trabalhadas e 16 anos de carreira profissional, realizei o sonho de meu pai: ele, eu e minha filha (as 3 gerações) assistimos juntos a um jogo pela primeira vez. E minha pequenina se divertiu com o vovô!

Hoje, estarei onde nunca fui no Jayme Cintra, iniciando um novo ciclo: nas cabinas de transmissão, orgulhosamente pelo “time forte do Esporte” da Difusora, de onde há 30 anos via e ouvia o jovem Adilson Freddo, o folclórico Cassiano da Silva, o já experiente Cobrinha e o imortal Hélio Luiz Lourencini.

Agradeço a oportunidade e convido aos leitores: torçam pelo Paulista, vão ao estádio e escutem pelo radinho a abertura da jornada a partir das 15h com o Palpitão do Zé Roberto Pereira.

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– ANAC deveria ou não liberar às estrangeiras?

Com o advento da Copa do Mundo, as companhias aéreas do Brasil vão ganhar (ainda mais) dinheiro. E se discutiu a abertura do mercado doméstico à concorrência internacional.

Ora, por quê não? Porque deve-se deixar Gol, Tam, Azul e Avianca faturarem sozinhas; ao menos, é o que parece ser a resposta.

Quem frequenta os aeroportos sabe: eles são desconfortáveis, caros e as empresas atendem mal.

Imagine na Copa…

– E a Fórmula Esdrúxula do Paulistão?

O Campeonato Paulista 2014 enfim começou. Já falamos muitas coisas sobre o torneio, mas há algo a se discutir: quem foi o gênio que criou tal fórmula de disputa?

Reparem o seguinte: como as equipes de um mesmo grupo não se enfrentam, podem “zerar” no torneio. Ou seja: os 5 times poderão encerrar a competição com nenhum ponto. É utópico, mas possível.

A ironia é: o clube com zero pontos que tiver sofrido menos gol desse grupo se classifica para as semifinais, já que o melhor de cada chave assegura classificação. Só que os 4 piores do campeonato (não é o pior de cada grupo) são rebaixados. Portanto, o clube campeão pode ter a mesma pontuação do rebaixado! E um clube com 45 pontos pode ficar de fora da fase 2.

Coisa de louco!

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– Parabéns a todas Priscilas!

Hoje é dia de Santa Prisca, conhecida também como SANTA PRISCILA, mártir cristã!

Por defender Jesus, foi levada ao Coliseu. Mas diante do público, o leão que a devoraria (para a diversão do povo romano), refugou e se curvou aos seus pés. Por tal fato, foi presa e decapitada. Seguidora de São Paulo, foi a grande mulher que evangelizou na Europa.

SANTA PRISCA
Também se chama Santa Priscila. Desde muito antigamente se tributa culto em Roma a esta jovem romana. No século IX, mediante excavações arqueológicas, foi descoberto que estava enterrada en Aventine com o nome de Priscila, mulher de Aquila, um judeo cristão.
Segundo a tradição, Prisca foi batizada aos treze anos de idade por São Pedro e se tornou a primeira mulher do Ocidente a testemunhar com o martírio, sua fé em Cristo. Ela morreu decapitada durante a perseguição do imperador Cláudio, na metade do século I, em Roma.
As Atas, escritas no Século X, quando falam dela, dizem que era uma adolescente que foi levada ao anfiteatro para divertir as pessoas e chegando lá soltaram um leão em cima dela, mas invés de destrossar-la em pedaços, o felino se curvou aos seus pés. Depois disso foi encarcerada e no dia da sua morte uma águia velava seu corpo, até que foi enterrada na hoje conhecida como Catacumbas de Priscila. Esta ultima esta aberta ao público e é uma das mais antigas e interessantes catacumbas de Roma. Na atualidade há uma igreja dedicada a seu nome desde o século IV.
No que diz respeito a arte os pintores a imortalizaram com o leão domado ou domesticado a seus pés, que também significa a queda do paganismo, e com uma águia e uma espada perto dela. Seus resto ainda se veneram em Roma.
As “Atas de Santa Prisca” registram, de fato, que ela foi martirizada durante o governo desse tirano e seu corpo sepultado na Via Ostiense, nas catacumbas de Priscila, as mais antigas de Roma. Depois foi transladado para a igreja do monte Aventino.
Uma igreja construída sobre os alicerces de uma grande casa romana do primeiro século, como atestam as mais recentes descobertas arqueológicas, muito importante para os cristãos. Ainda hoje, mantém uma cripta que guarda uma preciosa relíquia: a concha com que São Pedro apóstolo batizou seus seguidores e discípulos.
Mas, a partir do século VIII, alguns dados vieram à tona dando total veracidade da
existência dessa mártir romana, como mulher evangelizadora atuante, descrita numa carta escrita por São Paulo, em que falou: “Saúdem Prisca e Áquila, meus colaboradores em Jesus Cristo, os quais expuseram suas cabeças para me salvar a vida. À isso devo render graças não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios” (Rm 16,3).
Desta maneira, se soube que Prisca não morreu logo apos seu batizado, mas alguns anos depois, ainda durante aquela perseguição. No Sínodo Romano de 499, se determinou que os dados fossem acrescentados às “Atas de Prisca”, confirmando ainda mais a sua valorosa contribuição à Igreja dos primeiros tempos.
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Prisca, é um nome que nos soa um pouco estranho, significa: “a primeira”. Mas evoca uma grande Santa, que se impôs à admiração de todos nos primeiros tempos do Cristianismo. Ela foi considerada a mais antiga santa romana e se tornou uma das mulheres mais veneradas na Igreja.

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