– Nova Temporada do Futebol. E as Mudanças das Regras foram percebidas?

Na semana em que se começa o Paulistão, fica no ar a pergunta: todos estão por dentro das mudanças da Regra do Futebol? O que mudou e o que ficou na sugestão?

Michel Platini, atual presidente da UEFA e ex-jogador da Seleção Francesa, semanas atrás, causou polêmica ao defender a mudança da Regra do Cartão Amarelo. Ao invés de suspensão por acúmulo de cartões, ele quer outro mecanismo (mais brando) de punição. Surgiu até mesmo a idéia de um novo tipo de cartão (de cor diferente) por minutos fora do campo. A priori, discordo, pois é muito difícil tal controle e não gosto da sugestão (apesar que o acúmulo de cartões por suspensão não é do meu agrado também; prefiro multa do que punição por ausência).

Alguns mais conservadores podem achar que as Regras do Jogo não mudam. É claro que se renovam! E aí vem a percepção ou não do torcedor: a regra mudou em Julho de 2013 e nada de impactante foi percebido, apesar da profundidade das alterações, embora pouco divulgada. Nos campeonatos que já estavam em curso quando da vigência (como o Brasileirão 2013), elas não poderiam ser aplicadas. Com o início do Paulistão 2014, estarão em evidência!

O que você, leitor, achou do fato do Treinador não poder ter acesso ao rádio ou telefone para conversar com o seu assistente técnico ou qualquer outra pessoa? Ali do banco de reservas, ele recebia informação de tudo, muitas delas privilegiadas de quem assistia o jogo pelo alto, com um ângulo de visão diferente e toda a parafernália eletrônica a seu favor. Isso não pode mais…

E sobre o “impedimento de lance desviado”? Essa alteração vai dar o que falar quando surgir um gol de jogador que, antes do semestre passado era considerado impedido e agora não está mais. Nem os clubes se deram conta disso, pois ninguém treina tal possibilidade. Explico: se um atacante está sozinho, no canto da grande área, voltando de uma posição de impedimento, e receber uma bola que é chutada por um companheiro que vai para o gol e no caminho desvia no zagueiro, antes era impedimento por “tirar vantagem de uma posição de impedimento”. Agora, a orientação é que esse atleta pode jogar normalmente pois ele não se beneficia de uma infração nem tira vantagem, já que o chute originário não era para ele. Mas atenção: se ele estiver “na banheira”, esperando propositalmente o rebote de um goleiro, aí é impedimento, pois ele estava premeditadamente nessa posição a fim de tirar vantagem.

Difícil para o árbitro em frações de segundo avaliar se houve ou não o propósito deliberado de infringir a Regra, não? Se eu sou treinador, invento alguma jogada e deixo um atacante lá na frente para receber uma bola desviada. Quem sabe dá certo? Na cobrança de falta, já imaginaram alguém mais esperto ensaiar cobrança de falta na barreira para “tabelar” com o adversário?

Por fim, e a bola não mão por “subjetiva intenção”? Xi… complicou, não é? É que antes, o árbitro só poderia avaliar se o atleta usou a mão para desviar uma bola pela intenção dele, nunca pela imprudência (lembre-se: nas infrações se avalia IMPRUDÊNCIA, INTENÇÃO ou FORÇA EXCESSIVA, exceto na mão na bola / bola na mão). Na prática, se um lateral cruza a bola na área e ela bate na mão do zagueiro que havia saltado para interceptá-la, você não marcava nada, já que a bola bateu involuntariamente e não é um movimento natural você pular de braços colados no corpo. Ou seja, o zagueiro não tinha intenção de colocar a mão na bola. Agora, você deve analisar: se os braços estão excessivamente abertos, será que o zagueiro não tem desejo, lá no fundo do seu ímpeto, de que a bola bata em sua mão?

E você, o que você mudaria na Regra do Jogo?

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– Nova Temporada do Futebol e a s Novas Regras

Na semana em que se começa o Paulistão, fica no ar a pergunta: todos estão por dentro das mudanças da Regra do Futebol? O que mudou e o que ficou na sugestão?

Michel Platini, atual presidente da UEFA e ex-jogador da Seleção Francesa, semanas atrás, causou polêmica ao defender a mudança da Regra do Cartão Amarelo. Ao invés de suspensão por acúmulo de cartões, ele quer outro mecanismo (mais brando) de punição. Surgiu até mesmo a idéia de um novo tipo de cartão (de cor diferente) por minutos fora do campo. A priori, discordo, pois é muito difícil tal controle e não gosto da sugestão (apesar que o acúmulo de cartões por suspensão não é do meu agrado também; prefiro multa do que punição por ausência).

Alguns mais conservadores podem achar que as Regras do Jogo não mudam. É claro que se renovam! E aí vem a percepção ou não do torcedor: a regra mudou em Julho de 2013 e nada de impactante foi percebido, apesar da profundidade das alterações, embora pouco divulgada. Nos campeonatos que já estavam em curso quando da vigência (como o Brasileirão 2013), elas não poderiam ser aplicadas. Com o início do Paulistão 2014, estarão em evidência!

O que você, leitor, achou do fato do Treinador não poder ter acesso ao rádio ou telefone para conversar com o seu assistente técnico ou qualquer outra pessoa? Ali do banco de reservas, ele recebia informação de tudo, muitas delas privilegiadas de quem assistia o jogo pelo alto, com um ângulo de visão diferente e toda a parafernália eletrônica a seu favor. Isso não pode mais…

E sobre o “impedimento de lance desviado”? Essa alteração vai dar o que falar quando surgir um gol de jogador que, antes do semestre passado era considerado impedido e agora não está mais. Nem os clubes se deram conta disso, pois ninguém treina tal possibilidade. Explico: se um atacante está sozinho, no canto da grande área, voltando de uma posição de impedimento, e receber uma bola que é chutada por um companheiro que vai para o gol e no caminho desvia no zagueiro, antes era impedimento por “tirar vantagem de uma posição de impedimento”. Agora, a orientação é que esse atleta pode jogar normalmente pois ele não se beneficia de uma infração nem tira vantagem, já que o chute originário não era para ele. Mas atenção: se ele estiver “na banheira”, esperando propositalmente o rebote de um goleiro, aí é impedimento, pois ele estava premeditadamente nessa posição a fim de tirar vantagem.

Difícil para o árbitro em frações de segundo avaliar se houve ou não o propósito deliberado de infringir a Regra, não? Se eu sou treinador, invento alguma jogada e deixo um atacante lá na frente para receber uma bola desviada. Quem sabe dá certo? Na cobrança de falta, já imaginaram alguém mais esperto ensaiar cobrança de falta na barreira para “tabelar” com o adversário?

Por fim, e a bola não mão por “subjetiva intenção”? Xi… complicou, não é? É que antes, o árbitro só poderia avaliar se o atleta usou a mão para desviar uma bola pela intenção dele, nunca pela imprudência (lembre-se: nas infrações se avalia IMPRUDÊNCIA, INTENÇÃO ou FORÇA EXCESSIVA, exceto na mão na bola / bola na mão). Na prática, se um lateral cruza a bola na área e ela bate na mão do zagueiro que havia saltado para interceptá-la, você não marcava nada, já que a bola bateu involuntariamente e não é um movimento natural você pular de braços colados no corpo. Ou seja, o zagueiro não tinha intenção de colocar a mão na bola. Agora, você deve analisar: se os braços estão excessivamente abertos, será que o zagueiro não tem desejo, lá no fundo do seu ímpeto, de que a bola bata em sua mão?

E você, o que você mudaria na Regra do Jogo?

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– A Companheira da Alma

Alguns ditos populares beiram a perfeição. Talvez esse tenha a alcançado:

A mais fiel de todas as companheiras da alma é a esperança.

Pe. Antonio Vieira

Uma pessoa sem esperança é um vivente sem vida. Há alguma dúvida disso? O que nos resta, senão os sonhos e a fé?

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– O Futuro do Brasileirão e a Guerra na Justiça

Que loucura a indefinição do Campeonato Brasileiro de 2013. Será que em Abril de 2014, quando o torneio começa, ainda teremos guerra jurídica?

Tira os pontos, devolve os pontos. Ganha liminar, cassa-se liminar. E por aí provavelmente iremos.

Estou preocupado com o seguinte: tudo leva a crer que teremos um torneio de 24 clubes. José Maria Marin, como político veterano que é, sabe que não pode desagradar a cartolagem em ano de eleição da CBF. Assim, vai fazer uma média com os dirigentes, formar um campeonato inchado de clubes em turno único e dizer que tal medida se faz necessária para reestruturar o futebol, dando a deixa que atenderá o pessoal do Bom Senso FC.

Utopia pensar assim?

Nada disso. Pura realidade!

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– Preconceito Religioso e Sexual em Todos os Envolvidos

Nesta semana, uma série de defesas de pauta politicamente incorretas no mundo do futebol. E creio que ninguém saiu como mocinho da história!

Tudo começou com o jogador alemão Thomas Hitzlsperger, que fez parte da Seleção da Alemanha na Copa de 2006. Ele declarou publicamente ser gay.

O que deveria ser apenas uma questão particular de opção sexual do próprio atleta, virou uma grande polêmica. Alex, zagueiro do Paris Saint-Germain (ex Santos e Chelsea) declarou quanto a isso que:

Deus criou Adão e Eva, e não Adão e Ivo”.

Ora, qualquer um de nós pode defender ou criticar o homossexualismo como conduta pessoal e princípio de vida. Mas, sem dúvida, todos devem respeitar. É uma questão de cidadania, mesmo que você não concorde. Talvez Alex escolheu um péssimo momento para externar suas ideias e não fez as considerações adequadas.

Porém, quem foi defender Hitzsperger? Joe Barton! Lembram dele? O jogador do Queens Park Rangers que um dia polemizou dizendo “Quem era Neymar? Um jogador cai-cai que jogava na Selva” e que também atacou Thiago Silva, dizendo que ele “parece um transexual em campo”.

Barton realmente partiu para a defesa do fim do preconceito sexual, declarando-se claramente a favor do alemão. O problema que o fez praticando preconceito religioso, declarando:

Esta atitude é compreensível quando falamos de um religioso sem cérebro, que ainda acredita em um livro de ficção escrito há mais de dois anos“.

O que podemos dizer? Todos (Alex e Barton) estão errados, defendendo suas bandeiras sem respeitar a dos outros.

Vivemos numa sociedade que carece de cidadania. Se a pessoa se assume homossexual, que seja, sem fazer apologia da sua condição a quem é heterossexual. Se é religioso, que seja, sem fazer proselitismo por aí. E se não quiser ser nada ou não defender coisa alguma, tudo bem, desde que respeite os demais.

Quanta gente pisando na bola nessa semana, não? E uma curiosidade: tudo isso aconteceu exatamente 1 anos depois de Boateng abandonar um jogo do Milan por insultos de torcedores por preconceito racial!

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