– O que muda no Brasil com 5 estrangeiros por time?

Antes eram só 2; há dez anos, mudou para 3. Agora, serão 5! Esse é o número de atletas estrangeiros permitidos pela CBF para jogarem nas competições oficiais em 2014.

Na Europa, onde nos grandes centros não há limitações, algumas equipes já vivenciaram experiências inusitadas: o londrino Arsenal foi o primeiro clube da Inglaterra a jogar na Premier League sem nenhum inglês em campo. Igualmente o milanês Internazionale foi o pioneiro na Itália em jogar sem nenhum italiano.

E isso significa o quê?

Duas coisas:

1- Nos países ricos economicamente, tal fenômeno leva a um aumento de qualidade nas suas esquadras. Manter Neymar, Messi, Cristiano Ronaldo e tantas outras estrelas é para poucos. Para isso, buscam-se parceiros ideais para os ajudar, independente de quanto custam ou de onde eles vem. Os campeonatos tornam-se sensacionais.

2- No Brasil, vivenciaremos uma invasão de paraguaios, argentinos, uruguaios e outros latino-americanos de qualidade duvidosa, já que os craques desses países não serão importados pelo Flamengo, Corinthians ou Cruzeiro: irão para o Real Madrid, Milan e Manchester City, devido a oferta econômica. E o campeonato não mudará de nível.

Como consequências negativas, teremos jogadores brasileiros perdendo emprego e atletas jovens, das categorias de base, sem oportunidade para subir ao profissional, já que o pé-de-obra peruano, boliviano ou venezuelano é bem barato.

Eu não gostei do aumento de estrangeiros nas equipes. E você?

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fonte: Revista Placar

Um comentário sobre “– O que muda no Brasil com 5 estrangeiros por time?

  1. NÃO CONCORDO QUE A PRESENÇA DESSES LATINO-AMERICANOS DE QUALIDADE DUVIDOSA IMPEÇA JOGADORES DA BASE DE ASCENDEREM AOS TIMES PROFISSIONAIS, me desculpe, professor. Os jogadores de base é que querem ganhar muito! Aí, trata-se de gestão de suas carreiras. O Neílton, do Santos, quer ganhar R$ 100 mil mesmo depois de o Santos ter aumentado seus ganhos em muitos porcento! Luís Felipe, lateral do Palmeiras, idem: R$ 100 mil parece ter virado norma entre essa molecada, e aí, meu, um paraguaio da vida ou um argentino da vida, para não ir mais longe, cujos países passam por desgraça econômica em que a maior “categoria econômica” é dos pedintes de esmola, aceitam vir em troca de merreca e vêm, é assim que a roda gira, é assim que a vida anda. Não tem segredo!

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