– Pelé Revival

Pelé está em evidência nesses dias. Não é nenhum jogo festivo, nem outro gol antológico, muito menos fofocas sobre suas namoradas. O Rei do Futebol está sendo lembrado por diversas personalidades do futebol e dando muitas entrevistas, desde declarações simplórias às contundentes.

No começo da semana, tivemos a polêmica sobre Felipão ironizar Pelé, após ele ter dito que a Alemanha e a Espanha eram favoritas à Copa.

Ué, e não são? Pisada na bola do Scolari…

Na semana passada, muito se falou de Robinho ter superado a marca de gols que Pelé fez contra o Chile pela Seleção Brasileira.

Puxa, é uma marca “tão importante”… Coisa de quem não tem manchete.

Já na semana retrasada, quando se falou sobre uma especulação do ex-jogador corinthiano Jucilei, atualmente no Anzhi (RUS) ser repatriado e jogar no São Paulo, lembrou-se que ele fez o gol que Pelé tentou e não conseguiu, do meio de campo, pelo J.Maluccelli.

Superar Pelé é para poucos, hein? Todo gol do meio campo (e o do Jucilei há anos) vem essa lembrança…

Não nos esqueçamos: Rogério Ceni também superou Edson Arantes do Nascimento nessa semana que passou, com a marca de partidas disputadas por uma só equipe (e aí sim um feito para se destacar).

Ainda nos últimos dias, Pelé declarou que Zidane jogou mais do que Messi. E é uma opinião respeitosa. Sempre que aparece um craque, a mídia de Barcelona tenta torná-lo o melhor de todos os tempos. Ronaldo Nazário e Ronaldinho Gaúcho já foram comparados, no auge de suas fases, como Pelé e questionados se não eram melhores que o Negão.

Pelé está na moda. Imagine quando sair sua cinebiografia, produzida por Hollywood, às vésperas da Copa de 2014?

O pouco que vi sobre aquele que eternizou a camisa 10 (não se esqueça que antes de Pelé, o craque de qualquer time usava a 5), foram vídeos e leituras. Em campo, assisti Brasil x Alemanha na Vila Belmiro pela Copa Pelé de Seniors (in loco) e no jogo festivo de 50 anos no San Ciro, via TV, na primeira vez que matei aula na vida (só por causa desse jogo).

Fico pensando: se Pelé jogasse nos tapetes gramados que temos nas novas arenas e na Europa; se usasse as tecnológicas chuteiras e vestisse os bons uniformes que hoje há, marcaria o dobro de gols! E com as mídias de hoje… quanto não valeria o passe dele?

Não venham esculhambar sua carreira gloriosa dizendo que marcou muitos gols contra equipes fracas como Botafogo-RP, XV de Piracicaba ou Ferroviária. No tempo dele, esses times eram bem melhores que Villareal, Sevilla ou Getafe atuais.

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