É de se assustar o que a Conmebol faz: aceita tudo para uns e nada para outros.
Ainda no imbróglio do mando de campo do jogo Ponte Preta x São Paulo, leio que Libertad x Lanus jogaram no Estádio Nicola Leoz (com capacidade de 12.000 lugares e liberado para 10.500) por acordo entre as equipes.
Ué, se o regulamento prega algo, deve ser cumprido, independente de acordo entre os clubes.
Deportivo Pasto (COL) e Velez (ARG) jogaram no Moisés Lucarelli e a Conmebol nada fez. Motivo: ela não foi provocada… ou seja: para fazer o regulamento ser exigido integralmente, os clubes devem formalizar a queixa. Não é a Conmebol quem previamente fiscaliza se tudo está bem; é o clube que reclama se algo está errado, incitando uma diligência!
A verdade é que a Conmebol é uma bagunça: na Libertadores, Santos e Internacional jogaram anos atrás no estádio do Juan Aurich (PER) com grama sintética não reconhecida, e a entidade fez vista grossa.
Aliás… você sabia que no regulamento das competições é exigido aeroporto de grande porte a menos de 100 km dos estádios? Quantos cumprem essa exigência?
Lá nas salas da suntuosa sede da Conmebol, o clima é de juiz fraco num jogo entre time grande contra time pequeno: a camisa do mais importante pesa…


O que os juízes devem fazer no caso de todos sentarem em campo como ontem?
Procurei no site da arbitragem e achei apenas isto
http://www.cbf.com.br/Arbitragem/Not%C3%ADcias/2013/11/15/Comunicado%20da%20Corregedoria%20de%20Arbitragem%20-%20CBF
O que diz a regra?Ni
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Milton, a Regra nada diz especificamente sobre isso, nem regulamento. Pelo espírito da Regra, vc deve relatar em súmula (e pelo bom senso, sem trocadilhos, não aplicar cartão).
Ao pé da regra, quando se inicia o jogo, se não existir a manifestação de jogar (conduta antidesportiva ou retardamento), deve se punir com o amarelo. Mas aqui não é atitude de jogo, mas manifestação política. E sobre manifestação política, deve-se simplesmente relatar os atos.
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