A Federação Paulista de Futebol apresentou o Campeonato Estadual de 2014, com 4 grupos de 5 integrantes. Os dois melhores de cada chave se classificam e os 4 piores do torneio caem para a A2. Os clubes não se enfrentam dentro da sua própria chave, só pegam os de fora dela.
Assim, poderemos ter maluquices: uma chave pode ter 4 equipes com pontuação máxima (42) e outra chave com os 4 com nenhum ponto. E se isso acontecer, nas oitavas de final teremos um clube com 42 classificados, e outro sem ponto algum! Ironicamente, os outros 3 com pontuação máxima estariam eliminados…
Gênios os idealizadores, não? Sem contar que o Torneio desagrada gregos e troianos: os clubes grandes que preferem priorizar as datas para Pré-Temporada, Amistosos e Excursões Internacionais não gostaram, já que o número de jogos não foi reduzido a contento. Os clubes pequenos também se prejudicam, pois terão apenas 7 jogos em casa, e se eliminados, encerrarão o ano como aconteceu com muitos (incluindo o nosso Paulista de Jundiaí, que sem disputar o Campeonato Brasileiro, tem que jogar com time misto / Sub 20 a deficitária Copa Paulista).
Será difícil para clubes e para o próprio Estadual sobreviverem. Os times do Interior vivem 3 meses, e depois morrem por 9! Isso é profissionalismo? O ideal, sem dúvida, é otimizar o calendário para que os pequenos joguem mais, numa espécie de campeonato classificatório para enfrentarem, numa fase posterior, os clubes grandes. Dessa forma, eles teriam mais tempo em atividade e os grandes gozariam de mais datas preparatórias.
E você, o que acha da fórmula do Paulistão 2014?

