Árbitro de futebol detesta jogador que é “mala” em campo. Emerson Sheik é um deles... ou vai exaltar um cara que dá mordida no adversário, costuma dar cotoveladas em marcadores e simula penalidades?
No último domingo, ele apareceu no noticiário dando “selinho” (leve beijo na boca) de um amigo. A comunidade corinthiana torceu o nariz; alguns não ligaram, e a organizada camisa 12 protestou. O atacante retrucou dizendo que não era preconceituoso, que não tinha nada demais, etc.
O certo é que ele quis criar polêmica, talvez para disfarçar a indisciplina cometida contra o técnico Tite, ao ser substituído no último domingo; ou por alguma promoção particular. Sua estratégica deu errado, pois provocou mais polêmica do que devia.
É lógico que Emerson não tentou passar nenhuma mensagem pró-ativismo gay com o beijo. Ele fez por farra, brincadeira, em cunho ideológico. E ao ser criticado, tentou levantar a bandeira anti-homofóbica. Porém, ao ser pressionado, voltou atrás e diz que errou, que “não era sãopaulino” e pediu desculpas para a torcida organizada.
Primeiro tentou justificar com palavras politicamente corretas; depois mostrou-se tão preconceituoso quanto seus críticos. Lamentável…
Nada contra o beijo dele; tampouco a favor. Isso é questão pessoal de cada um. Mas que o Sheik pisou na bola, pisou!

