E o Brasil venceu o Japão por 3 x 0 na abertura da Copa das Confederações. Jogo tranquilo, pois o gol de Neymar após assistência legal de Fred (o jogador do Fluminense não dominou com a mão, mas ajeitou com o peito para a finalização do camisa 10) foi logo aos 3 minutos, evitando a pressão da torcida.
E se o gol demorasse a sair, a Seleção teria a mesma tranquilidade? Talvez não.
Quer queira ou não, Felipão está acertando o time e o entrosamento dos atletas será fundamental para isso. Além do que, há peças alternativas de altíssimo nível, como Hernanes e Lucas. Um luxo tê-los como reservas.
Sobre a arbitragem: o português Pedro Proença não teve dificuldade, a partida ajudou. Fácil, tranquila, sem problema algum. O jogo não teve lances que exigissem e com algo a mais: o respeito desmedido dos japoneses para com os brasileiros. O time nipônico embasbacou, igualmente como aconteceu com Santos x Barcelona. Os atletas ficaram admirando o adversário, nitidamente, jogando bem abaixo do que podem.
Hoje, dois jogos legais: Itália x México no Maracanã (arbitrado pelo chileno Enrique Osses) e Uruguai x Espanha na Arena Pernambuco, arbitrado pelo japonês Yuichi Nishimura.
Aliás, fica a dica: Nishimura foi (para mim) o melhor árbitro da Copa de 2010. O inglês Howard Webb ficou com a fama, mas foi regular e contemporizou na final, segurando cartões. Gosto muito do estilo do japonês: é cumpridor da Regra e não faz média durante a partida. Pelo que ele vem mostrando há tempos, merece apitar tal jogo, muito embora não seja tão badalado (ele foi o árbitro de Brasil x Holanda na África do Sul).
Entre italianos x mexicanos, não tem como eu não torcer pela patria nostra. E entre espanhóis x uruguaios, a torcida vai para o juizão do Japão!
Bons jogos neste domingo. Essa é a previsão, e tomara que o Nishimura não queime minha língua. Afinal, torcer para o árbitro é sempre inglório…

Professor,
Em entrevista ao globo.com o dirigente Mássimo Bussaca, também disse isto:
“Não ter árbitro e assistentes do país-sede (da Copa das Confederações) não significa falta de confiança na arbitragem brasileira.
Como preciso observá-los, preferi enviá-los para competições onde poderão atuar mais de uma vez.
Aqui, com apenas 16 jogos, e o Brasil avançando, talvez, eles tivessem, no máximo, um jogo para trabalhar, o que não permitiria uma observação adequada – justificou Busacca.”
Apesar de concordar com todas os seus argumentos, achei interessante este outro ponto de vista que não invalida o outro.
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Valeu Pedro, não li esse complemento, obrigado!
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