– Bussaca no RJ e a Boataria Fadada à Verdade!

Os árbitros que participarão da Copa das Confederações 2013 aqui no Brasil já estão no Rio de Janeiro treinando. Sem brasileiros apitando o torneio, já que nosso possível árbitro da Copa-14 (Sandro Meira Ricci) está se preparando para o Mundial Sub 20 da Turquia.

No lugar de Ricci, a FIFA chamou para participar da preparação Heber Roberto Lopes. Calma, nada determinante para que o paranaense (agora apitando por Santa Catarina) esteja na Copa de 2014, tampouco que seja escalado para algum jogo da Copa das Confederações 2013. Sua presença se deve ao fato da política da boa vizinhança, além de ser importante ter um árbitro local junto aos demais estrangeiros para ajudar na ambientação ao país. Lembrando que, caso Sandro Meira Ricci sofra algum contratempo até a Copa do Mundo, Heber será seu substituto.

O problema é: o árbitro da Copa seria Seneme, mudou para Vuaden, agora Ricci, talvez seja Heber… estamos tão mal assim no apito hoje, outrora respeitado no exterior?

A resposta é: sim!

Nesta semana, surgiu um boato de que Oscar Ruiz, ex-árbitro FIFA e atualmente instrutor de arbitragem, houvera declarado que:

O quadro FIFA do Brasil é um dos piores do mundo, muitos deveriam sair

Alguns sites de arbitragem repercutiram a suposta afirmação. Como não se declarou “onde, quando e como”, ou seja, ninguém assumiu ser verdade e sim fofoca, descarto que seja uma declaração verídica.

Mas e se fosse verdade? Se realmente Ruiz disse isso, seria mentira?

Pior é que ele teria razão… Há tempos a política ruim de renovação não atendeu à competência e o trabalho das Comissões de Arbitragem foi mal feito. Caímos absurdamente de nível.

E você, o que pensa sobre isso? Deixe seu comentário:

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Outros artigos no Blog do Rafael Porcari na Rede Bom Dia / Diário de São Paulo, em:

http://www.redebomdia.com.br/blog/lista/109/Rafael+Porcari

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foto: apitodobicudo.blogspot.com

13 comentários sobre “– Bussaca no RJ e a Boataria Fadada à Verdade!

  1. Prezado Rafael Porcari, respeito muito sua opinião e o trabalho que faz.

    Agora lamento a forma como tratou a matéria “fora do páreo”, com informações exclusivas dadas no site http://www.Apitonacional.com.br que fez questão de ignorar e lamentavelmente tratou como boataria e fofoca.

    Não sei se você faz esse tipo de jornalismo, mais eu mesmo não sendo formado na profissão (na verdade, não sou formado em nada), não sou adepto desta forma de trabalhar e se você acompanha meu trabalho, já deveria saber disso.

    Não sei motivado porque, mais o prezado colunista escreveu uma inverdade quando disse “como não se declarou onde, quando e como, ou seja, ninguém assumiu ser verdade e sim fofoca, descarto que seja uma declaração verídica”, pois na matéria esta bem claro quando e onde ocorreu o fato.

    No mais, não procurou esclarecimentos sobre o assunto como manda o bom jornalismo antes de escrever sobre algo que não tem conhecimento.

    Apesar de ter se baseado nas informações (que chama de boataria) da matéria para formatar este texto mesmo achando inverídicas, posso afirmar que as informações foram dadas por uma fonte altamente de confiança que as palavras descritas foram ditas pelo colombiano em abril deste ano quando esteve em Vitória-ES para participar do Curso Futuro III para Instrutores Técnicos e Instrutores de Preparação Física.

    Agora não posso dizer quem foi à fonte, pois por ter sido árbitro, você sabe muito bem que se revelar o nome, ele será perseguido e nunca mais apitará nada na carreira.

    Por fim, quero dizer que este lamentável post, não diminuirá minha admiração e respeito pelo seu trabalho.

    Você tem todo o direito de achar o que quiser da matéria, menos colocar em cheque a credibilidade de um site que tanto tem contribuído para a moralidade da arbitragem e classificar como boataria uma informação dada sem antes checar sua veracidade.

    Obrigado pela atenção.

    Marçal – http://www.apitonacional.com.br

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  2. Olá Marçal, bom dia. Respeito igualmente seu trabalho e mantenho a admiração à sua pessoa, mas há um grande equívoco da sua parte: meu texto não foi baseado na matéria escrita por você, citada acima, em seu site “Apitonacional.com”. Se fosse, seria mencionado, sem problemas.
    Neste Blog, sempre há citações, menções e links de tudo que é escrito (desde que seja um texto-base). Se o faço até no Blog do Jornal Bom Dia / Diário de São Paulo, citando até mesmo fontes como Folha de São Paulo, Lance!, Estadão (que são concorrentes), por quê não o faria com Apitonacional, Voz do Apito, Refnews, Universo da Arbitragem, e outros tantos sites e blogs especializados (que faço costumeiramente)?
    Lamento a sua chateação, afinal, pensou que se referia a você quando falei sobre inverdades e fofocas. Em momento algum critiquei sua matéria (não citada), nem coloquei em descrédito ou crédito.
    Durante a semana, em um papo informal com um ex-árbitro carioca (de pouca relevância no cenário futebolístico como eu, ele nem chegou a CBF – mas de uma retidão moral irrepreensível), surgiu essa história de crítica do Ruiz, dita por alguém (quem sabe não seja um amigo em comum que desconhecemos?). Um outro ex-árbitro colocou em dúvida essa tal crítica, e um terceiro – um jornalista que não é do meio da arbitragem e que me procurou – veio com a mesma história).
    Os três não tem blogs de arbitragem, interesse político ou promocional. Sendo assim um BOATO, não comprovado ou desmentido publicamente – não se torna notícia ou afirmação, mas FOFOCA.
    Aliás, leio há pouco em seu site que você próprio usa expressões como “supostamente dito”, “teria dito”, sem nunca comprovar ou afirmar que Oscar Ruiz REALMENTE DISSE, mas dizendo acreditar na sua fonte. Tudo ok.
    Respeito você, mas reclamou de eu escrever “fofoca e inverdade” como se tivesse referido a seu trabalho.
    Bobagem, repito novamente – não o fiz, pois não o usei como fonte.
    Ratifico – citaria sua matéria se ela fosse o meu texto base. E nem se enquadre quando digo “sites de arbritragem” repercutiram, pois como você escreveu sobre o assunto bem antes, provavelmente, talvez, quem sabe, repercutiram em cima do seu texto.
    Ah – quase me esqueci: não sou jornalista também, mas dentre outras atividades, mantenho um blog de contemporaneidades (que é este, onde escrevo sobre atualidades: Política, Administração de Empresas, Futebol, Arbitragem, Religião, e outras tantas coisas), outro chamado “Pergunte ao Árbitro” (sobre Regras de Jogo e Análises de Partidas) e mantenho uma coluna no Jornal Bom Dia / Diário de São Paulo sobe Futebol e Arbitragem, como “comentarista especializado”.
    Dessa forma, não tenho site de informações, não atuo como jornalista, nem me preocupo com a audiência ou outras vaidades. Apenas mantenho tribunas de debates sobre opiniões e idéias, de maneira educada, inteligente, e que levem à discussão de alto nível com bom espírito crítico.
    E, justamente nessa matéria, reforço minha opinião: não vi ninguém CONFIRMAR E SE RESPONSABILIZAR publicamente o que disse Oscar Ruiz; e como escrevi, SE REALMENTE DISSE (sem me importar com o seu artigo – que não tiro o mérito, mas não citado pelos motivos acima mencionados – não fui motivado por ele, senão citaria), o colombiano disse uma grande verdade.
    Antes, tínhamos árbitros de sobra para o quadro FIFA. Cleber Abade, Anselmo da Costa e outros, nem chegaram entre os 10 do quadro internacional, mesmo podendo. Hoje, dos 10 FIFAS, apenas Heber Lopes, Wilson Seneme, PC Oliveira, Leandro Vuaden, Sandro Ricci e Marcelo de Lima Henrique fazem por merecer o escudo. Os outros 4, não. Estamos limitados a 60% das vagas disponibilizadas.
    Ora, tudo isso é opinião, troca de ideias, discussão. Coisas que outros bons sites fazem, como o Blog do Paulinho (em especial, a coluna do Euclydes Zampieri), Blog do Fernando Sampaio, Blog do Ricardo Perrone, entre outros (muito embora eles tenham a linha informativa, coisa que o meu não ambiciona).
    Esclarecido, fico a disposição. Não se sinta magoado, não somos únicos e exclusivos no mundo. Sua matéria é muito boa mas não foi usada ou influenciada por mim. Aliás, a minha nem é informação, é discussão sobre possível ponto de vista!
    Parabéns pelo seu trabalho. Aliás, aguardo a sua opinião sobre a saída do amigo Rodrigo Braguetto do quadro de árbitros da FPF e CBF. Gosto das suas matérias e confesso que talvez, por eu acessar com atraso, talvez não a tenha encontrado. Fico no aguardo.
    Atenciosamente,
    Rafael Porcari

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  3. Caro

    Rafael Porcari

    Este humilde ex-árbitro, que sempre lutou e continua lutando pela independência do árbitro em relação aos dirigentes e políticos, agradece por ter sido citado.

    Aquele abraço

    Zamperetti fiori

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  4. Boas discussões.

    Independentemente dos fatos claramente narrados por ambos, concordo com o Professor Rafael Porcari a respeito dos 6 árbitros da FIFA que merecem ostentar, sendo 3 deles antigos e 3 deles oriundos da nova geração, de uma arbitragem, com mais correria e menos inteligência dos jogadores e dos juízes.

    Antigamente dada equipe tinha um 10 de elevada categoria. A Ponte Preta, por exemplo, Dicá. O Santos, somente Pelé, Corinthians, Rivellino; Palmeiras, Ademir da Guia; S Paulo, Pedro Rocha. Me digam o 10 de hoje?

    Os juízes, também, eram grandiosos na fama, porém de categoria tão ruim quanto, pois cada um apitava a sua maneira, pior do que nos dias atuais.

    O futebol está muito fraco, apenas Newmar se destaca! Muito pouco!

    Os juízes paulistas estão envelhecidos em tonéis de carvalho e nem assim se destacam. Aqui a máxima da experiência cai por terra. Tem apenas com os dois da FIFA citados.

    Os juízes atuais, na modesta opinião de um leitor e não de um expert como vcs dois, são melhores.

    Dos dois citados, Abade e Anselmo, apenas o primeiro conheci, o outro, desculpe, mas nem lembro.

    Quanto a polêmica, basta perguntar para o próprio. Enviar um e-mail que ele deve responder, ainda mais por ser instrutor de todos eles como apontado na matéria do Apito Nacional.

    Ter 60% até que é razoável, haja vista que se não temos tantos craques profissionais, como poderíamos ter árbitros amadores bons.

    Quem pode dizer quem, dos que não estão no grupo dos 40% poderia elevar o percentual para 80%?

    Parabéns aos dois blogs!

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  5. Pedro, concordo com todas as suas observações – e em especial, a seca dos camisas 10.
    O problema é escolher mais 2 árbitros para elevar o percentual. Vamos aguardar as atuações no Brasileirão, pois pelos regionais, podemos ter uma falsa noção.
    Att
    Porcari

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  6. Rafael,

    Admiro você, um baita de um escritor renomado do futebol, perder teu tempo repercutindo algo que não tem o menor cabimento. Aliás, “teria dito” não é dizer, mas quem não tem o mínimo de preparo no B – A – BA – jamais saberá disso.

    Não perca teu tempo respondendo essas baboseiras. Não vale a pena tchê!

    Tu fosse muito feliz na tua escrita, ao dizer que é fofoca essa questão do colombiano. Duvido que ele falaria algo dessa forma e neste tom, por isso concordo contigo.

    Este veículo que publicou esta sandice (…). Por isso deixei de acessar há tempos e até achei que tinha fechado as portas. Nunca tem material novo.

    Não caia o nível de discussões do seu blog repercutindo (como falamos no sul) bizarrices de guris anencéfalos.

    Meus respeitos.

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  7. Olá Leonardo, obrigado pela participação. Acho que houve um grande mal entendido, tudo bem, bola pra frente. Como você bem disse, também creio que Oscar Ruiz seria deselegante ao dizer tudo isso.
    Sobre o assunto “qualidade dos árbitros”, nossos árbitros da FIFA – os de ponta – são bons. Outros, descem o nível. É natural, estamos na entressafra de atletas e árbitros. Eles não brotam tanto como antes. Além do que, os dirigentes colaboram com algumas dificuldades.
    Abraços,
    Porcari

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  8. Prezado Rafael Porcari.

    Relevo mais uma vez minha estima, admiração, consideração e respeito pela sua pessoa e pelo seu trabalho. Isso posto, quero dizer que acho falta de educação deixar as pessoas sem respostas e como não tenho medo de polêmicas ou até mesmo venha a me esconder atrás de anonimato, pseudônimos ou do silêncio, passo a expor abaixo minhas respostas e ponto de vista atual sobre o episódio:

    1 – Para mim, é irrelevante se o “Apitonacional” foi, é ou não citado em qualquer matéria. Por trabalhar no meio, sei que nem sempre isso é possível por mesmo às vezes sendo exclusivas, não chega à fonte da matéria a ser usada como base. O Apitonacional não faz suas matérias buscando exclusivamente a audiência e sim informar com qualidade e credibilidade os fatos relacionados da categoria arbitragem de futebol.

    2 – Não posso acreditar – tenho esse direito – que sua matéria e os comentários do jornalista e do árbitro com “moral irrepreensível” não tenha sido após leitura da matéria “Fora do páreo”, pois o comentário de Oscar Ruiz narrado na matéria ocorreu em meados de abril deste ano e não foi comentado em nenhum veiculo ou por qualquer arbitro publicamente. Então acho no mínimo estranho que quarenta dias depois e após a matéria ser publicada no Apitonacional surgir esses comentários como se fosse de outro ao qual não tivemos acesso e nenhum tipo de informação nesse sentido.

    3 – Quando uso a expressões “supostamente ou teria dito” como sabe muito bem, é uma forma técnica de redigir uma matéria para fugir de problemas jurídicos aos quais só quem tem coragem de tocar em assuntos polêmicos corre o risco. Tive alguns desses problemas jurídicos como talvez deva saber, mas até o presente momento, com a graça de deus e ajuda dos amigos, tenho saído vencedor.

    4 – Na sua resposta, você diz que não viu ninguém confirmar ou se responsabilizar publicamente pelo comentário e digo que não verá, pois jamais terá a confirmação de Ruiz ou de quem quer que seja. Foi árbitro durante muitos anos e sabe que o silêncio impera no meio. Tanto é que quando era árbitro, nunca vi qualquer matéria ou comentário seu criticando a arbitragem como faz agora e entendo perfeitamente que fazia parte do sistema e tinha que ser mudo se quisesse continuar.

    5 – Sei perfeitamente que não sou o único no mundo e apenas mais um que dentro das possibilidades procuro fazer um trabalho isento e com credibilidade, pois para mim não basta à quantidade e sim a qualidade.
    Sei também que não agrado a todos e encaro as criticas como normais e necessárias e uso abaixo uma frase de Salmo Valentim que disse:

    “As criticas que fazem a mim, me faz crescer, porque o homem que não recebe critica, ele se acomoda e quando ele se acomoda, ele não avança”.

    As criticas do Fernando Lopes e do Leonardo fazem parte do contexto, se bem que o segundo mesmo dizendo que não acessa o site, estranhamente sempre participa através de pseudônimos. Mas como disse, faz parte.

    6 – Em relação ao “amigo” Rodrigo Braghetto tenho opinião bem clara sobre esse assunto a qual já disse inclusive pessoalmente ao próprio árbitro quando o encontrei pela ultima vez em Jundiaí. As leis e os regulamentos tem que ser cumpridos, tantos pelos árbitros quanto pelos dirigentes. É inadmissível que um árbitro de futebol ou dirigente do apito – seja ele quem for – mantenha qualquer relação com as equipes e o acontecido já era para ter ocorrido quando da primeira denuncia feita no inicio de 2012 pela radio Jovem Pan e republicada pelo Apitonacional se tornando de conhecimento tanto de Arthur Junior – que também esta irregular – quanto de Marcos Marinho.

    O mesmo ocorre com nosso “amigo” Ceretta que como publicado, segundo o RGA, esta irregular e mais cedo ou mais tarde também trará consequências.

    Por fim, quero agradecer o espaço para as respostas e dar por encerrado de minha parte este assunto.

    Marçal – http://www.apitonacional.com.br – Blog do Marçal

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