Numa partida envolvendo Atlético/MG x Botafogo em 2007, o time carioca venceu o mineiro por 2 x 1, pela Copa do Brasil, e avançou na competição. Porém, o árbitro Carlos Eugênio Simon não marcou um pênalti durante o jogo a favor do Galo (reconhecido por ele próprio posteriormente a interpretação errada do lance).
Assim, o torcedor Custódio Pereira Neto entrou na Justiça pedindo indenização da CBF por danos morais. O STJ rejeitou o pedido, alegando que “falhas de árbitros não representam dano moral, pois fazem parte do jogo”.
O ministro Marco Aurélio Buzzi disse ainda:
“Imagine as centenas de milhares de ações que surgiriam caso aceitássemos o pedido. O Judiciário não conseguiria atender a todos”.
Mais interessante foi a declaração do ministro Antonio Carlos Ferreira:
“Uma arbitragem normal confere às partidas um tédio profundo” (parafraseando Nelson Rodrigues).
Já pensou se todo torcedor que achar que o seu time foi prejudicado entrasse na Justiça?
