Uma das táticas antidesportivas no futebol usadas atualmente é a prática do “rodízio de faltas”, quando os jogadores se revezam em cometer as ditas “faltinhas” de jogo para que o adversário não avance, anulando craques e deixando o jogo mais feio.
Quer exemplos? Luís Felipe Scolari fazia isso no Palmeiras, colocando diversos atletas para matar as jogadas no meio-de-campo e impedindo o outro time de conseguir jogar. O Bragantino praticava com perfeição, alternando infratores. E hoje, o Botafogo-SP é a bola da vez, pois seu treinador (Marcelo Veiga) é mestre nessa estratégia.
As vítimas do rodízio de faltas são equipes que tocam bem a bola e jogadores diferenciados – no Brasil: Neymar.
O grande problema é coibir tal artifício, já que normalmente são faltas leves (porém numerosas). Os árbitros têm dificuldade em observá-lo pois acaba sendo um método silencioso de unfair play, e com a mudança constante de infrator, dificulta a identificação.
O rodízio de faltas pode ser contra uma equipe ou contra um jogador difícil de se marcar. E como proceder?
– Se um atleta recebe faltas leves de adversários diferentes (as ‘faltinhas de jogo’ que matam jogadas, ora promovidas por zagueiro, volante, etc), o árbitro deve advertir verbalmente o infrator e alertar que está atento ao rodízio de faltas. Se o atleta receber nova falta, de qualquer outro adversário, o infrator deve receber cartão amarelo (mesmo que seja o primeiro lance faltoso dele) pelo motivo da equipe persistir na infração – é como se fosse um cartão pelo número de “faltas coletivas”. E se continuar, Cartão Vermelho.
O rodízio de faltas é um mal para o futebol brasileiro; tolha o jogo bonito, acaba com o tempo de bola rolando e nivela a qualidade dos atletas por baixo, já que a partida “não rende”.

Rafael você falou tudo sobre o Botafogo de ribeirão. Ontem o time do Marcelo Veiga cometeu faltas sempre que alguém do Paulista passava do meio de campo. No começo, o Vinicius Furlan até deu cartão para o zagueiro Henrique Mattos pelo rodízio, como foi o gesto do árbitro na hora de mostrar a advertência, mas depois acho que pecou pela disciplina, pois tecnicamente marcava o que ocorria, mas não puniu o excesso do time de Ribeirão. Por isso que muitos defendem que futebol tenha uma regra igual do futsal, limite de faltas. Será que o limite de faltas acabaria com times violentos como o Botinha.
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