Quando começou a surgir, muitos diziam que a Grama Sintética seria o gramado do futuro no futebol. Não é bem assim…
Como alternativa a países onde a grama natural sofre com as condições climáticas, o piso artificial pode ser uma opção. Mas os clubes e países de alto nível no futebol até agora relutam em o ter como principal gramado.
A FIFA autoriza e classifica dois tipos de grama sintética: 1 star ou 2 stars. A primeira é autorizada para campeonatos amadores e determinados jogos profissionais. A segunda, para partidas de torneios internacionais mais relevantes. Em seu site, pode-se realizar a consulta das arenas autorizadas: http://is.gd/uwpEPt
Nesta 4a feira, o Corinthians jogará em um gramado que perdeu a autorização FIFA, e que seu clube, o Tijuana, busca certificá-lo daqui 2 meses, quando ocorrerá a troca do carpete. Por enquanto, não tem a recomendação para jogos oficiais.
A validade das autorizações é importante já que a maciez do piso, rispidez do carpete e outros detalhes são fundamentais para que se tenha certa semelhança com a grama natural. Com o desgaste, o gramado sintético pode ocasionar graves lesões.
Trabalhei em algumas partidas com esse gramado. A bola corre e pula mais, sendo que o árbitro deve tomar muito cuidado com a calibragem – se cheia, fica indomável (dificulta uma “matada de primeira”, por exemplo), se murcha, não dá para jogar.
Provavelmente, a tecnologia ainda aprimorará os gramados artificiais, e a FIFA está de olho nisso. Por hora, poucos gramados estão autorizados para partidas profissionais.
Infelizmente, a Conmebol fez vista grossa a esse problema no México.
