Ontem, pela Libertadores da América, jogaram Libertad x Palmeiras, com arbitragem do venezuelano Juan Soto (Soto e o colombiano Wilmar Roldan são considerados hoje as grandes apostas da Conmebol pela juventude e pela ótima temporada de 2012 – e com boas chances de apitarem jogos importantes na Copa de 2014).
Porém, Henrique, ao final da partida, culpou o árbitro pelo segundo gol sofrido pela sua equipe, alegando que ele e o quarto-árbitro foram determinantes para o tento.
Explico: numa paralisação do jogo, Henrique estava sangrando; e quando isso acontece, o jogador é obrigado a sair de campo. Porém, o jogo foi reiniciado e o zagueiro palmeirense queria voltar ao gramado, sendo proibido pela arbitragem. Nesse interim, o time paraguaio fez o segundo gol na partida. Dessa forma, a equipe brasileira reclamou pois permaneceu algum tempo com 10 atletas.
Reclamações justas ou injustas?
Injustas. Puro desconhecimento de Regra de Jogo. Vamos lá: para todo e qualquer atendimento médico que ocorra na partida, o jogador tem que sair de campo. O médico só entra em campo para um primeiro atendimento (se necessário), ou caso de alta gravidade da lesão.
Se um médico entrou em campo e o jogador já está recuperado, ainda assim ele deve sair. Numa pancada leve, por exemplo, o atleta sai, e, após reiniciado o jogo, deverá pedir permissão para entrar na partida. Por ser lesão leve, poderá voltar por qualquer local do campo (exceto próximo da bola).
Porém, se a lesão for por sangramento, ele deve sair, o jogo será reiniciado, e somente quando existir uma próxima paralisação poderá voltar ao gramado. Isso ocorre pois o árbitro deve conferir se o sangramento foi estancado ou não. O árbitro poderá até delegar tal função ao 4o árbitro, mas o retorno da partida só se dará com a bola parada, na interrupção seguinte à sua saída, e pela linha lateral no meio de campo (diferente de lesão leve, como citado acima).
Isso também vale para a troca de equipamentos. Se um atleta sai para a troca de chuteira ou uniforme, só poderá voltar em campo com a bola parada, na interrupção seguinte a paralisação da qual saiu – também para a conferência do árbitro.
A exceção fica para o goleiro: pelo fato da equipe não poder atuar sem um goleiro, tanto em casos de contusão leve ou grave ele pode ser atendido em campo. E aí acontece a exceção pela própria exceção: se um atleta de linha se choca com o goleiro, também não precisa sair de campo para atendimento, pois, afinal, o jogo só será reiniciado quando o goleiro estiver pronto.
Assim, a queixa de Henrique não tem fundamento.

Professor, a Rádio CBN persegue verdade da saída do presidente da Conaf.
http://cbn.globoradio.globo.com/programas/quatro-em-campo/2013/02/27/QUAL-E-A-VERDADE-DE-ARISTEU-TAVARES-EX-PRESIDENTE-DA-CONAF.htm
Durante 16 minutos eles comparam as entrevistas. Como um Coronel que serviu no Rio de Janeiro pode sucumbir?
O que o sr acha que ocorreu?
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Pedro, só existem duas possibilidades:
1- Ou tudo era verdade e se arrependeu, com medo das especulações sobre quem seria suspeito…
2- Ou quis aparecer com uma lorota mal contada.
O certo é que foi uma grande trapalhada e seus superiores quiseram apagar a fogueira. Grande bandeira, fraco dirigente.
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Concordo professor. mas as entrevistas, por demais, claras demonstram alguém despreparado para ser presidente. Um Coronel, acostumado a comandar (ainda mais no Rio de Janeiro), que foi porta-voz da PM-RJ jamais deveria mencionar algo sem qualquer prova. O fato do presidente novo ser o corregedor é outra coisa que demonstrou que a CBF, em tese, nada tem sobre o exposto pelo ex-chefe do apito, haja visto que a corregedoria deveria saber. Na entrevista que li do Edson Rezende, o mesmo afirmou que nada sabe. Esta arbitragem é uma caixa preta mesmo!
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