Oeste X Palmeiras jogarão nesta quarta-feira pela 2a rodada do Paulistão. Mas em São José do Rio Preto!
É nesse item que vem a observação: costumeiramente, o time de Itápolis transfere seus mandos para estádios maiores, cuja renda será mais volumosa. Ou já nos esquecemos que o Oeste jogou contra o Santos como mandante no Pacaembu?
A propósito, fica a sugestão de pesquisa: quantos jogos contra os grandes times o Oeste jogou em Itápolis, desde que foi promovido para a série A1?
Já apitei algumas vezes em Itápolis, desde o tempo em que o clube estava nas divisões inferiores. Sei (e senti) como é difícil trabalhar lá no Estádio dos Amaros. É ruim para os jornalistas, péssimo para o árbitro e horroroso para o time adversário. A estrutura é precária e a pressão muito grande. Fatalmente, mandar os jogos em Itápolis é um fator decisivo para o time da casa. E justo contra os grandes há a inversão de mando?
Poder-se-á tentar usar a justificativa de que o estádio do Oeste é ruim para as transmissões da TV e por isso houve a mudança. Ou ainda que a Polícia Militar vetaria por motivos de segurança. Ora, se não tem condições de jogar em sua praça, que seja assim para todos! Que o Oeste jogue contra a Ponte Preta no Décio Vita (Americana), contra o Mogi Mirim no Brinco de Ouro (Campinas), contra o XV de Piracicaba no Major Levy Sobrinho (Limeirão), e aí por diante, sempre que for mandante!
Não há dúvida que é muito melhor para o Palmeiras jogar em Rio Preto do que em Itápolis, e que a torcida palmeirense será muito maior do que a do Oeste. E, claro, que as condições para vencer serão amplas.
E você, o que acha disso: vale a pena ganhar mais dinheiro do que buscar os 3 pontos? É ou não inversão de mando?
Por fim: na última rodada, Oeste X São Bernardo jogarão. E se o time de Itápolis estiver precisando dos 3 pontos para fugir do rebaixamento? Preferirá jogar no Estádio dos Amaros ou em São José do Rio Preto? Pela coerência, deveria jogar no Anacleto Campanela (São Caetano do Sul)…

