Apesar de alguma renovação política em diversas cidades do país, fica a questão: as atitudes dos legisladores serão diferentes? Deixarão de serem “otoridades” e agirão como “servidores do povo”?
ANO NOVO E GOVERNANTES NOVOS
por Laudelino Augusto, compartilhado por Reinaldo Oliveira
No dia primeiro de janeiro, iniciamos o ano de 2013 da era cristã. Parece muito, se considerarmos as nossas limitações, mas não é nada diante da eternidade à qual somos chamados. De qualquer forma, temos é que viver bem e intensamente o momento presente para, na sucessão dos dias, completar nossa existência e expandir para o eterno. Também no dia primeiro, “tomaram posse” os prefeitos e prefeitas, vices, vereadores e vereadoras dos milhares de municípios do Brasil, assumindo o compromisso de, nos próximos quatro anos, administrarem juntos com a sociedade os bens públicos municipais, buscando soluções para os problemas que afligem a população. Questionamos o termo “tomar posse”, pois reforça uma concepção equivocada de “poder” como “donos da cidade”, com privilégios, vantagens e prestígio. Preferimos entender que os eleitos estão assumindo o compromisso de servir à comunidade, não só em nome dela, mas com ela. Nestes primeiros dias do ano e dos novos governantes, queremos insistir na concepção e na prática dos chamados “poderes” como “serviços” à coletividade. Quem tem que crescer nas cidades é o povo consciente e organizado, é a cidadania, com justiça social e qualidade de vida. Por melhor que sejam as pessoas que assumem os “poderes” executivo e legislativo, por mais puras que sejam as suas intenções, não serão suficientes se não houver a participação organizada da sociedade. Desejamos a todos e a todas que o ano de 2013 seja positivo, fecundo e pleno de êxitos, de saúde e paz. Através das grandes, médias e, especialmente, das pequenas ações, estaremos contribuindo para o sucesso coletivo, para o desenvolvimento sustentável com preservação do meio ambiente, para a conquista da cidadania, para a melhoria da qualidade de vida de cada um e de todos, sem exclusões, ou seja, estaremos revelando o Reino de Deus que está no meio de nós. A felicidade será a conseqüência! Que seja plena e para todos! (* É presidente do CNLB)

