Boa arbitragem de Leandro Pedro Vuaden no Pacaembu, ontem a noite, na partida válida pelo jogo de volta da Libertadores da América, entre Corinthians X Vasco.
O jogo começou com um cartão de visitas mostrado pelo árbitro: aos 2 minutos, forte (mas legal) tranco em Jorge Henrique, que cai e fica pedindo falta; Vuaden manda seguir. No minuto seguinte, lance idêntico em atleta do Vasco, com mesma decisão da arbitragem. Claro sinal de que não toleraria quedas quaisquer.
Na parte disciplinar, Vuaden foi coerente na aplicação dos cartões. Tecnicamente, acertou na marcação das faltas e na não marcação de faltas forçadas. Se todas as faltas pedidas pelos atletas fossem marcadas, não teríamos bola rolando. Arbitragem típica de Libertadores da América, com o jogo fluindo, sendo que a exceção foi observada na volta do segundo tempo. No recomeço do jogo, Vuaden começou a picar o jogo, fazendo uma leitura diferente do que foi o seu primeiro tempo. Quando retomou o critério adotado, após escorregão de Paulinho, aos 56m, Tite reclamou excessivamente e foi expulso. Ali, uma dura advertência verbal do 4º árbitro resolveria a situação.
Fisicamente, Vuaden esteve bem. Ele, que não é reconhecidamente um velocista, prima por se posicionar melhor do que correr excessivamente. Porém, uma falha repetida ao longo da partida: nas retomadas de bola das equipes na defesa, costumava estar no meio de campo e ficar de costas para a jogada, aguardando um ataque. Por 2 vezes, houve a roubada de bola do adversário e o árbitro ficou atrasado nos lances de contra-ataque, pois não esperava tal situação. Felizmente, nada de polêmico nessas situações.
Agora, em caso de classificação do Santos nesta quinta-feira, esperaremos a provável escala de Seneme e Heber no confronto brasileiro, duas lógicas pelo momento que vivem e pelos critérios da Conmebol.
Caso o Velez se classifique, um desses brasileiros deve aguardar a oportunidade de eliminação do Corinthians para uma possível final, juntando-se a Carlos Amarilla (crendo que o Libertad sai da competição).
