Nas partidas de basquete da NBB, o campeonato brasileiro da modalidade, a SPORTV, emissora que transmite a competição, resolveu inovar: colocou microfone na camisa do árbitro, a fim de permitir que o público ouça o diálogo entre árbitros e jogadores. E não é que a ideia vingou?
Claro que os jogadores sabem que o microfone está aberto e se policiam no que falam (e isso inclui o árbitro, que toma cuidado com o seu vocabulário). Mas ouvimos bate-papos, brincadeiras e broncas durante a partida, deixando o espetáculo mais irreverente.
E se fosse no futebol?
Um dia, José Roberto Wright, a convite da TV Globo, apitou um clássico no Maracanã com um microfone a paisana. Foi interessante, pois os atletas, sem conhecimento de que estavam sendo gravados, falavam com total sinceridade. Claro, se soubessem, mudariam algumas palavras.
Mas e hoje? Será que se fosse permitido, os jogadores e árbitros se sentiriam incomodados com tal equipamento durante a partida?
Creio que sim: mais (muito mais) os atletas do que os árbitros. Mas que seria bacana, ô se seria…
